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CNPJ terá letras e números a partir de julho de 2026
Publicado em
17/10/2024
às
12:00
Receita
Federal anuncia mudança no formato, que não afetará os CNPJs já existentes.
A Receita Federal publicou a Instrução
Normativa RFB nº 2.229, de 15 de outubro de 2024, que altera o formato do
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Em resposta à crescente demanda
por novos números de CNPJ, o formato será modificado para incluir letras e
números.
A transição para o formato alfanumérico
será progressiva e está prevista para julho de 2026.
O novo número de identificação do CNPJ terá
14 posições. As oito primeiras identificarão a raiz do novo número, compostas
por letras e números. As quatro seguintes representarão a ordem do
estabelecimento, também alfanuméricas. As duas últimas posições, que
correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas.
É importante ressaltar que essa mudança não
afetará os CNPJs já existentes. Os números atuais permanecerão válidos, e os
dígitos verificadores também não serão alterados.
Embora a rotina de cálculo do dígito
verificador (DV) seja ajustada, a fórmula de cálculo pelo módulo 11 seguirá
sendo utilizada. A principal diferença será a substituição dos
valores numéricos e alfanuméricos pelo valor decimal correspondente ao código
constante na tabela ASCII e dele subtraído o valor 48. Assim os valores serão, por
exemplo, A=17, B=18, C=19, e assim por diante.
A implementação do CNPJ alfanumérico visa garantir
a continuidade das políticas públicas e assegurar a disponibilidade de números
de identificação, sem causar impactos técnicos significativos para a sociedade
brasileira.
Para mais informações acessar o link https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas-e-atividades/cnpj-alfanumerico
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Qual a utilidade do Cartão CNPJ e como solicitar?
Publicado em
27/12/2022
às
16:00
O Cartão CNPJ é o código de identificação que
toda a empresa ativa tem. Saiba tudo sobre ele e como emiti-lo.
O Cartão CNPJ é
essencial para quem quer ter uma empresa, além dos outros documentos
necessários para o processo de abertura de um negócio.
Ele é o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, um código
que identifica cada empresa aberta no país.
Segundo o Boletim do Mapa das Empresas,
publicado pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do
Ministério da Economia, referente ao primeiro quadrimestre de 2022, foram
registradas mais de 1,3 milhão de empresas ativas no país.
São muitas empresas sendo abertas, mas você sabe tudo
sobre o cartão CNPJ? Como
consultá-lo? E para o que ele serve?
O que é o cartão CNPJ?
O cartão CNPJ (Comprovante de
Inscrição e de Situação Cadastral) é como um certificado
que comprova que uma empresa está aberta e registrada nos órgãos competentes.
Ele é formado por 14 dígitos, sendo os 8 primeiros
identificadores do seu negócio. Já a numeração após a barra, se refere a
quantas filiais o empreendimento tem. Ou seja, o número 0001 indica que há
somente uma filial que é a matriz.
O cartão CNPJ contém
várias informações da sua empresa, como:
Número
de inscrição;
Nome
empresarial;
Data
da abertura do negócio;
Título
do estabelecimento;
Nome
fantasia;
Código
e descrição da atividade econômica principal;
Código
e descrição das atividades econômicas secundárias;
Código
e descrição da natureza jurídica;
Endereço
do estabelecimento;
Telefone;
Situação
cadastral e data;
Situação
especial e data.
Além disso, ele é disponibilizado para todos os negócios que passaram pelo
processo de abertura de empresa.
Para que serve o cartão CNPJ?
O Comprovante de Inscrição e de
Situação Cadastral serve para comprovar que uma empresa está aberta e
não se trata de um negócio informal.
Ele pode ser exigido em solicitações de empréstimos e de
financiamentos por instituições financeiras, para abertura de conta PJ. E ainda
para elaborar contratos para prestação de serviços ou para o fornecimento de
insumos.
Além disso, o CNPJ é necessário para a emissão de nota fiscal, para a contratação de um
sistema pago de emissão ou para ter acesso à plataforma oferecida pela
prefeitura.
O que dá para fazer com ele?
Você já sabe que o cartão CNPJ é essencial para diversos
serviços, mas pode ser utilizado para cadastro empresarial junto a órgãos
públicos, como em participações em licitações.
Com ele, é possível conseguir desconto em compras
realizadas no varejo e para materiais de escritório, por exemplo.
Onde conseguir o cartão do CNPJ?
A empresa precisa estar em
conformidade com a legislação para conseguir o Comprovante
de Inscrição e de Situação Cadastral. Pois, ele precisa estar devidamente
registrado nos órgãos competentes para ser liberado.
Por isso, é preciso abrir uma empresa primeiro, que pode
ser feita de maneira online. Assim, depois de todo o processo você conseguirá o
CNPJ.
Como consultar o cartão CNPJ?
Para fazer a consulta do Comprovante de Inscrição e de
Situação Cadastral é simples e fácil. Com ele, você pode verificar a situação
cadastral da empresa ou obter os dados necessários para a emissão de nota fiscal.
Você pode fazer a consulta deste documento da seguinte
maneira:
-Acesse
a página da Receita
Federal e clique em "Todos
os serviços".
-Em
seguida, clique na opção "Cadastros
e Registros" e depois em "Pessoas Jurídicas".
-Clique em "Inscrever ou atualizar CNPJ".
-Clique
em Portal
Redesim no texto do tópico "O que é".
-Acesse "Consultas Pessoas
Jurídicas".
-Em
seguida, clique em "Comprovante
de Inscrição e Situação Cadastral".
-Coloque
o seu CNPJ e clique em "Consultar".
Como consultar o cartão CNPJ de um MEI?
O Cartão CNPJ de um MEI pode ser consultado da mesma maneira que
mencionado acima, assim como qualquer outra empresa. Para isso, você pode
seguir os passos anteriores.
Entretanto, também é possível fazer a consulta dele
pelo Portal do Empreendedor.
Basta acessar a página inicial e clicar em "Certidões
e Comprovantes". Em
seguida, clique em "Comprovante de Situação
Cadastral". Coloque
o seu CNPJ e clique em "Consultar".
Como emitir o Cartão CNPJ de uma empresa?
Para emitir o Comprovante de Inscrição e de Situação
Cadastral, é preciso que os seguintes procedimentos possam ser feitos:
-Definir o
tipo de empresa a ser aberta, elaborando um plano
de negócios, com o tipo de empresa e quantos sócios terá a mesma.
-Selecionar
a atividade econômica da empresa, ou seja, a CNAE do negócio para saber quais
são as políticas e legislações onde elas precisam
se enquadrar.
-Escolher
um escritório de contabilidade que presta bons serviços para ajudar você em
todo processo de abertura da empresa pode auxiliar no
direcionamento do seu
negócio. Entretanto, a empresa que é MEI consegue manter o seu negócio sem
um contador.
-Elaborar
o Contrato Social da empresa para apresentar
todas as informações do seu negócio, como a participação de cada sócio, valor
do capital social, atividades
da empresa, tipo de empresa, entre outras informações.
-Registrar
na Junta Comercial quando todos os documentos estiverem prontos e o Contrato
Social elaborado e assinado para fazer a abertura
da empresa.
-Emitir o
cartão CNPJ depois que toda a documentação estiver completa e
registrada na Junta Comercial. Basta entrar no site da Receita Federal e fazer
a emissão.
Porém,
se a sua empresa é MEI pode fazer todo o procedimento pelo Portal do Empreendedor, de maneira simples e rápida.
Conclusão
O Cartão CNPJ é fundamental para quem tem uma empresa
aberta e para quem quer mantê-la em conformidade com a legislação.
Além
disso, é com ele que você consegue vários descontos referente à pessoa jurídica
que serão úteis para o desenvolvimento da sua empresa.
Fonte: Portal Contábeis
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CNPJ passa por processo de modernização
Publicado em
22/12/2022
às
16:00
Instrução Normativa do CNPJ foi revisada e
reestruturada com foco na simplificação e desburocratização de procedimentos
.
A
Receita Federal publicou, em 6/12/2022, através de Instrução Normativa, nova
disciplina quanto ao CNPJ. O objetivo é simplificar e desburocratizar os
procedimentos tributários, sendo possível ainda atualizar os novos marcos legais
relacionados ao tema.
Entre
as principais novidades, a nova Instrução Normativa traz a redução das
obrigações tributárias acessórias a quem solicitar a suspensão temporária de
suas atividades. Conforme publicação, as declarações de constituição de crédito
tributário no âmbito da Receita Federal do Brasil de fatos geradores ocorridos
a partir da confirmação da suspensão não serão mais necessárias.
A
Instrução Normativa também reflete a melhoria e evolução no projeto da Rede
Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e
Negócios (Redesim).
Outros
temas importantes da nova IN do CNPJ são:
-tratamento jurídico diferenciado para
startups e empresas de inovação, conforme Lei Complementar nº 167/2019;
-alterações provenientes da Lei do Ambiente
de Negócios (Lei nº 14.195/2021) sobre temas que envolvem a Receita Federal;
-comunicação das alterações de ofício da
situação cadastral no CNPJ, por decisões e atos da Receita Federal;
-efeitos da baixa ou suspensão do CNPJ;
-extinção da Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada (EIRELI), natureza jurídica substituída pela
sociedade limitada unipessoal;
-regulamentação da baixa de ofício por
óbito de MEI (Resolução CGSIM nº 48/2018), simplificando as obrigações
tributárias dos contribuintes e
seus representantes e reduzindo a possibilidade
de fraudes no CPF do contribuinte falecido;
-regulamentação do estabelecimento virtual
da entidade;
-emissão de certidão de inexistência de
vínculo do solicitante na condição de representante, sócio ou administrador;
-reformulação do Beneficiário Final.
A
estrutura de tópicos da nova Instrução Normativa do CNPJ apresenta uma
organização mais lógica e maior clareza na disposição das informações para
facilitar o entendimento. O esforço faz parte de diversas iniciativas
implementadas para a melhoria do ambiente de negócios brasileiro. O CNPJ,
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica compreende a principal base de informações
relativas a empresários, pessoas jurídicas e equiparadas, além de outras
entidades de interesse público.
Veja aqui a
publicação da Instrução Normativa do CNPJ na íntegra
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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CNPJ - novas disposições
Publicado em
08/12/2022
às
14:00
Através da Instrução Normativa RFB 2.119/2022 foram definidas
novas disposições sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no
âmbito da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
A seguir, o texto completo da referida Instrução Normativa.
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2.119, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2022
DOU 08/12/2022 | Edição: 230 | Seção:
1 | Página: 188
Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica no âmbito da
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da
atribuição que lhe confere o inciso III do art. 350 do Regimento Interno da
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria ME nº
284, de 27 de julho de 2020, e tendo em vista o disposto no inciso XXII do art.
37 da Constituição, no § 2º do art. 113, no parágrafo único do art. 116 e nos
arts. 127,132, 135 e 199 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código
Tributário Nacional, no art. 16 da Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro
de 1998, nos arts. 2º, 4º, 5º, 8º a 11, 65 e 65-A da Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006, nos arts. 1º, 3º e 5º da Lei nº 5.614, de 5 de
outubro de 1970, no inciso II do art. 37 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de
1995, nos arts. 80 a 82 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, no art. 16
da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no art. 167 da Lei nº 10.406, de 10
de janeiro de 2002 - Código Civil, nos arts. 2º e 6º da Lei nº 10.522, de 19 de
julho de 2002, nos arts. 2º a 4º, 7º a 9º, 11, 11-A e 16 da Lei nº 11.598, de 3
de dezembro de 2007, no parágrafo único do art. 16, no § 5º do art. 21 e no §
2º do art. 32 da Resolução do Senado Federal nº 43, de 21 de dezembro de 2001,
no Decreto nº 3.500, de 9 de junho de 2000, no art. 929 do Decreto nº 9.580, de
22 de novembro de 2018 - Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer
Natureza, no Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020, na Portaria MF nº
187, de 26 de abril de 1993, na Instrução Normativa Conjunta RFB/STN nº 1.257,
de 8 de março de 2012, na Instrução Normativa Conjunta RFB/TSE nº 2001, de 29
de dezembro de 2020, no inciso I do art. 7º da Portaria MPOG nº 467, de 20 de
novembro de 2002, na Instrução Normativa STN nº 2, de 2 de fevereiro de 2012, e
na Resolução CVM nº 13, de 18 de novembro de 2020, resolve:
TÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
CAPÍTULO ÚNICO
DO OBJETO
Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre o Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica (CNPJ) no âmbito da Secretaria Especial da Receita Federal
do Brasil (RFB).
Parágrafo único. A inscrição no CNPJ corresponde à identificação
nacional cadastral única.
TÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO CONTEÚDO E DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 2º O CNPJ é administrado pela RFB e compreende os dados e as
informações relativas a empresários, pessoas jurídicas e equiparadas, além de
outras entidades de interesse público.
CAPÍTULO II
DAS ENTIDADES OBRIGADAS À INSCRIÇÃO
Art. 3º Para fins de inscrição no CNPJ, conceitua-se como entidade
a pessoa jurídica de direito público ou privado e suas equiparadas pela
legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.
Parágrafo único. Também são equiparados a entidade os demais tipos
jurídicos, domiciliados no País ou no exterior, obrigados à inscrição no CNPJ.
Art. 4º Todas as entidades domiciliadas no Brasil estão obrigadas
a se inscrever no CNPJ, bem como cada um de seus estabelecimentos localizados
no Brasil ou no exterior, antes do início de suas atividades, conforme Anexo I.
§ 1º Os estados, o Distrito Federal e os municípios devem ter uma
inscrição no CNPJ, na condição de estabelecimento matriz, que os identifique
como pessoa jurídica de direito público.
§ 2º Estão também obrigadas à inscrição as entidades domiciliadas
no exterior relacionadas nos incisos XVI e XVII do Anexo I desta Instrução
Normativa.
§ 3º A entidade pode alterar a inscrição de qualquer um de seus
estabelecimentos filiais para enquadrá-lo na condição de matriz.
CAPÍTULO III
DO ESTABELECIMENTO
Art. 5º Para fins de inscrição no CNPJ, considera-se
estabelecimento o local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel,
próprio ou de
terceiros, físico ou virtual, onde a entidade exerce suas
atividades em caráter temporário ou permanente ou onde se encontram armazenadas
mercadorias, incluídas as unidades auxiliares constantes do Anexo VII.
§ 1º Para fins do disposto no caput, considera-se ainda
estabelecimento a plataforma de produção e armazenamento de petróleo e gás
natural e outras plataformas ou estruturas flutuantes, ainda que estejam em
construção.
§ 2º Deverá ser utilizado, para fins de inscrição no CNPJ, o
endereço:
I - do empresário individual ou de um dos sócios da entidade
domiciliado no País, conforme o caso, quando o local de exercício da atividade
for exclusivamente virtual;
II - do estabelecimento identificado como matriz, quando o
estabelecimento virtual for inscrito na condição de filial; e
III - do estabelecimento mais próximo, localizado em terra firme,
no caso previsto no § 1º.
§ 3º Para o estabelecimento virtual, deve ser realizada
preferencialmente a opção pelo Domicílio Tributário Eletrônico (DTE),
destinado, dentre outras finalidades, a:
I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos
administrativos, incluídos os relativos à inclusão ou à exclusão de regime
especial de tributação e às ações fiscais;
II - encaminhar notificações e intimações; e
III - expedir outros documentos e avisos em geral.
CAPÍTULO IV
DO REPRESENTANTE DA ENTIDADE
Art. 6º O representante da entidade no CNPJ deve ser a pessoa
física que tenha legitimidade para representá-la, conforme previsto no Anexo V
desta Instrução Normativa.
§ 1º No caso de entidade domiciliada no exterior o representante
no CNPJ deve ser seu procurador ou representante legalmente constituído e
domiciliado no Brasil, com poderes para administrar os bens e direitos da
entidade no País e representá-la perante a RFB.
§ 2º No momento da indicação do procurador ou representante
referido no § 1º deve ser informado o seu endereço físico e virtual.
§ 3º No caso de fundos de investimentos nacionais ou de investidor
não residente, o representante no CNPJ é designado automaticamente na inscrição
e coincide com aquele constante do CNPJ para a respectiva instituição
financeira representante.
§ 4º O representante da entidade no CNPJ pode indicar um preposto
para a prática de atos cadastrais no CNPJ, exceto para os atos de inscrição de
estabelecimento matriz e de indicação, substituição ou exclusão de preposto,
sendo facultada ao preposto a prática do ato de renúncia.
§ 5º A indicação de que trata o § 4º não elide a competência
originária do representante da entidade no CNPJ.
CAPÍTULO V
DAS UNIDADES CADASTRADORAS
Art. 7º Considera-se unidade cadastradora do CNPJ aquela
competente para deferir atos cadastrais das entidades e realizar atos de ofício
no CNPJ, a partir da análise, sob os aspectos formal e técnico, das informações
contidas na documentação apresentada pelas entidades.
Parágrafo único. São unidades cadastradoras do CNPJ:
I - as equipes da RFB com competência para realizar operações no
cadastro, definidas em ato específico;
II - os órgãos de registro partícipes da Rede Nacional para a
Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim);
III - as administrações tributárias dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios;
IV - a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em relação aos
fundos de investimento nacionais e investidores não residentes;
V - o Banco Central do Brasil (Bacen), observado o disposto no
art. 19;
VI - a Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(Previc), nos casos de planos de benefícios administrados por entidade fechada
de
previdência complementar;
VII - o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nos casos de candidatos
a cargo político eletivo e frentes plebiscitárias ou referendárias, nos termos
da legislação específica; e
VIII - outras entidades mediante convênio aprovado pela RFB ou
pelo Comitê Gestor da Redesim.
CAPÍTULO VI
DOS TIPOS DE ATOS
Art. 8º São atos cadastrais realizados no CNPJ:
I - inscrição;
II - alteração de dados cadastrais; e
III - baixa de inscrição.
Parágrafo único. Os atos cadastrais podem ser praticados a pedido
da entidade ou de ofício, no interesse da Administração Tributária.
CAPÍTULO VII
DOS TIPOS DE SITUAÇÕES CADASTRAIS
Art. 9º A inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento
filial pode ser enquadrada nas seguintes situações cadastrais:
I - ativa;
II - suspensa;
III - inapta;
IV - baixada; ou
V - nula.
Parágrafo único. As situações cadastrais da inscrição no CNPJ não
se confundem com a condição de atividade ou inatividade para fins tributários.
CAPÍTULO VIII
DO COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL
Art. 10. A comprovação da condição de inscrito e da situação
cadastral no CNPJ é feita por meio do "Comprovante de Inscrição e de
Situação
Cadastral", cujos modelos I e II, com as respectivas informações,
constam do Anexo III.
Parágrafo único. Os modelos referidos no caput poderão ser
acessados pela Internet na página da RFB ou no Portal Redesim, na página de
Empresas e Negócios do Governo Federal, cujos respectivos endereços eletrônicos
constam do Anexo XIV.
CAPÍTULO IX
Da Certidão de Inexistência de Vínculo no CNPJ
Art. 11. A Certidão de Inexistência de Vínculo no CNPJ, destinada
a pessoas físicas e entidades interessadas, visa a comprovar a inexistência de
vínculo de pessoa física ou jurídica, na qualidade de sócia, administradora ou
representante perante o CNPJ, com entidades em situação cadastral
ativa.
Parágrafo único. O modelo da certidão a que se refere o caput
consta do Anexo XIII.
TÍTULO III
DOS ATOS CADASTRAIS
CAPÍTULO I
DA SOLICITAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DE ATOS CADASTRAIS
Seção I
Da Solicitação de Atos Cadastrais
Art. 12. As solicitações dos atos cadastrais no CNPJ devem ser
realizadas no endereço eletrônico da página de Empresas e Negócios do Governo
Federal, disponível no Anexo XIV, por intermédio dos seguintes serviços,
conforme o caso:
I - Redesim;
II - Portal do Empreendedor, para o Microempreendedor
Individual (MEI); ou
III - Inova Simples.
§ 1º As solicitações geradas pelo serviço Redesim podem ser
acompanhadas no Portal Nacional da Redesim por meio do número do protocolo e
devem ser assinadas eletronicamente por uma das pessoas físicas listadas
abaixo:
a) o Representante perante o CNPJ;
b) o Preposto indicado pelo Representante;
c) o Procurador da entidade indicado no e-CAC; e
d) o preenchedor da solicitação.
§ 2º A permissão para assinar as solicitações referidas no § 1º
dependerá do tipo de ato solicitado e será controlada pelo serviço Redesim.
§ 3º A análise das solicitações referentes ao MEI e ao Inova
Simples é automática e imediata, sem a necessidade de envio de documentação por
parte do contribuinte.
Seção II
Do Protocolo de Transmissão
Art. 13. Para as solicitações transmitidas pelo Portal Redesim,
quando não houver incompatibilidade, será disponibilizado o Protocolo de
Transmissão, de acordo com o modelo constante do Anexo II.
§ 1º No Protocolo de Transmissão constará a assinatura eletrônica
qualificada ou avançada, nos termos dos incisos II e III do caput do art. 4º do
Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020, de uma das pessoas físicas a que
se refere o § 1º do art. 12, dispensada a assinatura física.
§ 2º O Protocolo de Transmissão, relativo à solicitação de ato
cadastral no CNPJ, ficará disponível, no serviço de acompanhamento do
protocolo, no Portal Redesim, pelo prazo de 90 (noventa) dias contados da data
da transmissão.
§ 3º Após transcorridos os 90 (noventa) dias mencionados no § 2º,
caso o interessado não tenha encaminhado ao órgão responsável a documentação
necessária para análise do ato cadastral solicitado, conforme disposto no art.
14, o protocolo de transmissão e a respectiva
solicitação de ato cadastral no
CNPJ serão cancelados automaticamente.
§ 4º Fica dispensada a apresentação do Protocolo de Transmissão no
âmbito da Redesim, nos casos em que a análise da solicitação couber ao órgão de
registro competente.
Seção III
Da Formalização da Solicitação
Art. 14. As solicitações de atos cadastrais no CNPJ são
formalizadas:
I - pela entrega direta da documentação solicitada para a prática
do ato, quando a responsabilidade pela análise e deferimento for do órgão de
registro que celebrou convênio com a RFB; ou
II - por meio do envio do Protocolo de Transmissão, acompanhado da
cópia do ato constitutivo, alterador ou extintivo da entidade, devidamente
registrado no órgão competente, observada a tabela de documentos constante do
Anexo VIII, quando a responsabilidade pela análise e deferimento da solicitação
for da RFB.
§ 1º A documentação referida no inciso II do caput deverá ser
entregue por meio de processo digital formalizado no Portal e-CAC, nos termos
da Instrução Normativa RFB nº 2.022, de 16 de abril de 2021.
§ 2º O Protocolo de Transmissão e os demais atos e documentos
comprobatórios podem ser digitalizados pela Administração Tributária, hipótese
em que adquirem o mesmo valor probatório de seus originais, nos termos do § 2º
do art. 2º-A da Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012.
§ 3º Caso o sócio da entidade seja pessoa física ou jurídica
domiciliada no exterior e o deferimento seja de responsabilidade da RFB, o
Protocolo de Transmissão deverá estar instruído com a cópia da procuração que
nomeia o seu representante legal no País.
§ 4º Aplica-se à procuração referida no § 3º, no que couber, o
disposto no § 10 do art. 55.
Art. 15. Não se aplica o disposto no art. 13 e no art. 14, em
razão do trâmite especial e simplificado do processo de sua formalização e
legalização:
I - ao MEI, definido no § 1º do art. 18-A da Lei Complementar
nº 123, de 14 de dezembro de 2006; e
II - às empresas instituídas sob o regime Inova Simples de que
trata o art. 65-A da Lei Complementar nº 123, de 2006.
CAPÍTULO II
DOS ATOS CADASTRAIS DA ENTIDADE
Art. 16. São privativos da entidade os atos cadastrais relativos:
I - ao nome empresarial;
II - à natureza jurídica;
III - ao Capital Social;
IV - ao porte da empresa;
V - ao representante da entidade perante o CNPJ;
VI - ao preposto;
VII - ao Quadro de Sócios e Administradores (QSA);
VIII - ao ente federativo responsável, no caso de entidades da
Administração Pública;
IX - à falência;
X - à recuperação judicial;
XI - à intervenção;
XII - ao inventário do empresário individual, do titular de
empresa individual imobiliária, do titular da sociedade unipessoal de advogados
ou do
sócio da Sociedade Limitada composta por um único sócio pessoa
física;
XIII - à liquidação judicial ou extrajudicial;
XIV - à incorporação;
XV - à fusão;
XVI - à cisão parcial ou total; e
XVII - ao beneficiário final.
CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO
Seção I
Da Inscrição de Entidade Domiciliada no Brasil
Art. 17. A solicitação de inscrição no CNPJ de entidade
domiciliada no País deve ser feita com observância do disposto nos arts. 12 a
14, inclusive
para o caso de estabelecimento, no Brasil, de pessoa jurídica
estrangeira.
Seção II
Da Inscrição de Entidade Domiciliada no Exterior
Art. 18. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior
exclusivamente para realizar aplicações no mercado financeiro ou de capitais
decorre automaticamente do seu registro na CVM como investidor não residente no
País, vedada a apresentação da solicitação de inscrição em unidade cadastradora
da RFB.
Parágrafo único. A inscrição no CNPJ obtida na forma prevista no
caput é destinada, exclusivamente, à realização das aplicações nele
mencionadas.
Art. 19. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior
nas hipóteses previstas no subitem 7 da letra "a" e na letra
"b" do item XVI e no item XVII do Anexo I decorre automaticamente do
seu cadastramento no Cadastro Declaratório de Não Residentes (CDNR) do Bacen,
vedada a apresentação da solicitação de inscrição em unidade cadastradora da
RFB.
Parágrafo único. A inscrição no CNPJ obtida na forma prevista no
caput pode ser utilizada para todas as finalidades, exceto para a descrita no
art. 18.
Art. 20. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior
não enquadrada no disposto nos arts. 18 e 19 deve ocorrer na forma prevista nos
arts. 12 a 14.
§ 1º O endereço da entidade domiciliada no exterior deve ser
informado no CNPJ e, quando for o caso, transliterado.
§ 2º A solicitação de inscrição a que se refere o caput deverá
estar acompanhada da declaração prevista no Anexo XI.
Seção III
Dos Impedimentos à Inscrição
Art. 21. Impede a inscrição no CNPJ:
I - o fato de o representante da entidade ou o seu preposto não
possuir inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou de sua inscrição ser
inexistente ou estar suspensa, cancelada, com titular falecido, a partir
da data do falecimento, ou nula;
II - o fato de integrante do QSA da entidade:
a) se pessoa jurídica, não possuir inscrição no CNPJ ou de sua
inscrição ser inexistente, baixada, inapta ou nula; ou
b) se pessoa física, não possuir inscrição no CPF ou de sua
inscrição ser inexistente ou estar suspensa, cancelada, com titular falecido,
a partir da
data do falecimento, ou nula;
III - no caso de clubes ou fundos de investimento constituídos no
País:
a) o fato de o administrador não possuir inscrição no CNPJ ou de
sua inscrição ser inexistente, baixada, inapta ou nula; ou
b) o fato de o representante do administrador no CNPJ não possuir
inscrição no CPF ou de sua inscrição ser inexistente ou estar cancelada, com
titular falecido, a partir da data do falecimento, suspensa ou nula;
IV - no caso de estabelecimento filial, o fato de o
estabelecimento matriz da entidade não possuir inscrição no CNPJ ou de sua
inscrição ser inexistente, baixada, inapta ou nula; ou
V - o não atendimento das demais condições restritivas
estabelecidas em convênio celebrado com a RFB.
Parágrafo único. O disposto na alínea "b" do inciso II
do caput não se aplica ao espólio até a data da partilha.
CAPÍTULO IV
DA ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS
Seção I
Da Obrigatoriedade
Art. 22. A entidade está obrigada a atualizar, de forma imediata,
qualquer alteração referente aos seus dados cadastrais no CNPJ, observadas as
disposições previstas em leis e normas correlatas, de acordo com o disposto nos
art. 12 a 14.
§ 1º Cabe ao representante legal atualizar no CNPJ as ocorrências
relativas às seguintes situações especiais, em conformidade como o disposto no
Anexo IX:
I - liquidação judicial ou extrajudicial;
II - falência;
III - recuperação judicial;
IV - intervenção; ou
V - inventário do empresário individual, do titular da empresa
individual imobiliária, do titular da sociedade unipessoal de advogados ou do
sócio
da Sociedade Limitada composta por um único sócio pessoa
física.
§ 2º A alteração de dados cadastrais de entidade domiciliada no
exterior inscrita no CNPJ na forma prevista no art. 20 está condicionada à
indicação do seu representante, observado o disposto no § 1º do art. 6º.
Seção II
Dos Impedimentos à Alteração de Dados Cadastrais
Art. 23. Impede a alteração de dados cadastrais no CNPJ:
I - o fato de o representante da entidade ou seu preposto não
possuir inscrição no CPF ou de sua inscrição ser inexistente ou estar
cancelada, com titular falecido, a partir da data do falecimento, suspensa
ou nula;
II - o fato de novo integrante no QSA da entidade:
a) se pessoa jurídica, não possuir inscrição no CNPJ ou de sua
inscrição ser inexistente, baixada, inapta ou nula; ou
b) se pessoa física, não possuir inscrição no CPF ou de sua
inscrição ser inexistente ou estar suspensa, cancelada, com titular falecido,
a partir da data do falecimento, ou nula;
III - a existência de procedimento fiscal em andamento, no caso de
indicação de novo estabelecimento matriz da entidade; ou
IV - o não atendimento das demais condições restritivas
estabelecidas em convênio celebrado com a RFB.
§ 1º No caso de alteração do representante da entidade no CNPJ, a
verificação da existência de inscrição e das situações cadastrais no CPF
previstas no inciso I do caput alcança apenas o novo representante.
§ 2º O disposto na alínea "b" do inciso II do caput não
se aplica ao espólio até a data da partilha.
CAPÍTULO V
DA BAIXA DA INSCRIÇÃO
Seção I
Das Hipóteses de Baixa
Art. 24. A baixa da inscrição no CNPJ da entidade ou do
estabelecimento filial deve ser solicitada, de forma imediata, na ocorrência
das seguintes situações:
I - extinção por:
a) encerramento da liquidação voluntária, judicial ou
extrajudicial;
b) incorporação;
c) fusão; ou
d) cisão total;
II - encerramento do processo de falência; ou
III - transformação de órgão público inscrito como estabelecimento
filial em estabelecimento matriz, e vice-versa.
§ 1º A baixa da inscrição no CNPJ da entidade ou do
estabelecimento filial produz efeitos a partir da data de ocorrência das
situações mencionadas
no caput, consideradas as datas dos respectivos eventos
constantes do Anexo VIII.
§ 2º A baixa da inscrição do estabelecimento matriz no CNPJ
implica baixa de todas as inscrições dos estabelecimentos filiais da entidade.
§ 3º Deferida a baixa da inscrição, a RFB disponibilizará na
Internet, no Portal da RFB e no Portal Redesim, a Certidão de Baixa de
Inscrição no
CNPJ, conforme modelo constante do Anexo IV.
§ 4º A baixa da inscrição no CNPJ não impede que, posteriormente,
sejam lançados ou cobrados tributos e respectivas penalidades, decorrentes da
falta de recolhimento ou da prática comprovada e apurada, em processo
administrativo ou judicial, de outras irregularidades pelos empresários ou
pelas pessoas jurídicas, ou seus titulares, sócios ou administradores.
§ 5º A baixa da inscrição da entidade no CNPJ importa
responsabilidade solidária dos empresários, titulares, sócios e administradores
no período de ocorrência dos respectivos fatos geradores.
§ 6º A baixa da inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no
exterior, excetuadas as inscritas de acordo com o disposto no art. 18, pode ser
realizada mediante solicitação de seu representante, legalmente constituído nos
termos do § 1º do art. 6º, quando deixar de existir, definitivamente, condição
de obrigatoriedade de inscrição no CNPJ.
Seção II
Dos Impedimentos à Baixa
Art. 25. A entidade, cuja natureza jurídica esteja relacionada no
Anexo V, que estiver com seu QSA desatualizado fica impedida de baixar sua
inscrição no CNPJ, tendo em vista o disposto no § 5º do art. 24.
Parágrafo único. O impedimento a que se refere o caput não se
aplica à baixa:
I - decorrente de incorporação, fusão ou cisão total da entidade,
quando a sucessora for entidade domiciliada no Brasil; ou
II - de estabelecimento filial, ficando suas pendências fiscais
sob responsabilidade da entidade.
Seção III
Do Restabelecimento da Baixa
Art. 26. A entidade ou o estabelecimento filial cuja inscrição no
CNPJ estiver na situação cadastral baixada pode ter sua inscrição
restabelecida:
I - a pedido, quando baixada de ofício na hipótese a que se refere
o inciso II do caput do art. 31 ou quando baixada a pedido, desde que:
a) no caso de entidades nacionais, comprove estar com seu registro
ativo no órgão competente; ou
b) no caso de empresa ou entidade domiciliada no exterior,
apresente os documentos para inscrição enumerados no Anexo VIII e, caso tenha
sido
inscrita nos termos do art. 18, apresente também a comprovação da
regularização de seu registro na CVM;
II - a pedido, quando baixada de ofício na hipótese a que se
refere o inciso I do caput do art. 31, desde que comprove que inexistem os
motivos que ensejaram a declaração de inaptidão;
III - a pedido, quando baixada de ofício na hipótese a que se
refere o inciso IV do caput do art. 31, desde que comprove a reabilitação
expressa no processo de falência;
IV - de ofício, quando constatado o seu funcionamento; ou
V - de ofício, por decisão administrativa.
Parágrafo único. O pedido a que se refere o inciso I do caput,
sempre que possível, deve ser feito com observância do disposto nos arts. 12 a
14.
TÍTULO IV
DOS ATOS DE OFÍCIO
CAPÍTULO I
DA PRÁTICA DOS ATOS DE OFÍCIO
Art. 27. Os atos cadastrais no CNPJ, listados no art. 8º, podem
ser realizados de ofício por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou por
unidade cadastradora da RFB, com base em documentos comprobatórios ou mediante
comunicação efetuada por órgão convenente, sem
necessidade de iniciativa da
entidade.
§ 1º A entidade terá conhecimento das alterações realizadas na
forma prevista neste artigo por meio do Comprovante de Inscrição e de Situação
Cadastral a que se refere o art. 10, e poderá solicitar a revogação das
referidas alterações mediante processo administrativo.
§ 2º Quando se tratar de alteração de situação cadastral, a
comunicação será realizada por meio de:
I - caixa postal, acessada pelo Portal e-CAC; ou
II - edital a ser publicado no site da RFB na internet.
CAPÍTULO II
DOS ATOS CADASTRAIS DE OFÍCIO
Seção I
Da Inscrição de Ofício
Art. 28. A inscrição será realizada de ofício quando constatados,
no curso do procedimento fiscal:
I - a existência de entidade ou de estabelecimento filial não
inscritos no CNPJ; e
II - o não atendimento, pelo seu representante, à intimação para
providenciar sua inscrição no prazo de 10 (dez) dias, contado da data do
recebimento da intimação.
Parágrafo único. A representação para inscrição de ofício deve
conter todos os elementos necessários para a identificação da entidade e seus
estabelecimentos.
Seção II
Da Alteração de Ofício
Art. 29. Verificada divergência entre situação de fato e dado
cadastral constante de ato de constituição, de alteração ou de extinção, a
entidade deve ser intimada a promover a respectiva atualização ou correção, no
órgão de registro competente, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do
recebimento da intimação.
§ 1º Caso a intimação não seja atendida, a atualização cadastral
no CNPJ pode ser realizada de ofício pela RFB, independentemente de formalidade
no respectivo órgão de registro.
§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, caso a alteração de ofício seja
relativa a endereço, deverá ser declarada a recusa de domicílio tributário a
que se refere o § 2º do art. 127 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 -
Código Tributário Nacional (CTN), no site da RFB na internet ou,
alternativamente, no Diário Oficial da União (DOU), no qual devem ser indicados
o nome empresarial e o número de inscrição da pessoa jurídica no
CNPJ.
§ 3º Verificada divergência, prevista no caput, em estabelecimento
filial, a intimação deve ser dirigida à entidade.
Art. 30. Verificada a divergência entre dado cadastral informado
no CNPJ e dado registrado em ato constitutivo, alterador ou extintivo, a
alteração cadastral no CNPJ deve ser realizada de ofício.
Seção III
Da Baixa de Ofício
Subseção I
Das Hipóteses de Baixa
Art. 31. Pode ser baixada de ofício a inscrição no CNPJ da
entidade:
I - declarada inapta que não tiver regularizado sua situação no
prazo subsequente de 180 (cento e oitenta) dias à declaração de inaptidão;
II - que esteja extinta, cancelada ou baixada no respectivo órgão
de registro;
III - que tiver sua baixa determinada judicialmente;
IV - que esteja no encerramento do processo de falência ou de
liquidação extrajudicial promovida por órgão público;
V - por óbito do MEI, nos termos do art. 36 da Resolução CGSIM nº
48, de 11 de outubro de 2018; ou
VI - por decisão administrativa.
§ 1º A baixa a que se refere o inciso II do caput pode ser
realizada mediante apresentação de documentos comprobatórios por pessoas que
componham ou que tenham composto o QSA, para que seja efetuada de ofício a
baixa já efetivada em órgão de registro.
§ 2º Mediante solicitação da entidade, poderá ser restabelecida a
inscrição no CNPJ, observados os termos e as condições definidos pela RFB.
§ 3º O impedimento a que se refere o caput do art. 25 não se
aplica à baixa na forma prevista neste artigo.
Subseção II
Da Baixa de Ofício da Entidade Inapta
Art. 32. No caso de entidade inapta a que se refere o inciso I do
caput do art. 31, cabe ao Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil emitir
ADE, publicado no site da RFB na internet ou, alternativamente no DOU, com a
relação das inscrições baixadas no CNPJ.
Subseção III
Da Baixa de Ofício da Entidade com Registro Cancelado
Art. 33. No caso de entidade com registro cancelado, cabe ao
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil emitir ADE publicado no site da RFB
na Internet, ou, alternativamente no DOU, com a relação das inscrições baixadas
no CNPJ.
Parágrafo único. A baixa da inscrição do MEI, na situação prevista
no art. 30 da Resolução CGSIM nº 48, de 2018, dispensa a emissão do ADE a que
se refere o caput.
Seção IV
Da Nulidade do Ato Cadastral
Subseção I
Das Hipóteses de Nulidade
Art. 34. Deve ser declarada a nulidade do ato cadastral no CNPJ
quando:
I - tiver sido atribuído mais de um número de inscrição no CNPJ
para o mesmo estabelecimento;
II - for constatado vício no ato cadastral; ou
III - tiver sido atribuída inscrição no CNPJ a entidade ou
estabelecimento filial não enquadrado nas disposições dos arts. 3º e 4º.
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, cabe ao
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil emitir ADE, publicado no site da
RFB na internet ou, alternativamente, no DOU, para dar publicidade à nulidade,
com produção de efeitos a partir do termo inicial de vigência do ato cadastral
declarado nulo.
Subseção II
Do Vício do Representante perante o CNPJ ou do Integrante de QSA
Art. 35. O representante perante o CNPJ ou integrante de QSA de
entidade inscrita no CNPJ, que alegue falsidade ou simulação de sua
participação na referida entidade, deverá apresentar, nos termos do Anexo X:
I - pedido de declaração de nulidade da inscrição no CNPJ, caso
alegue vício no ato de inscrição;
II - pedido de exclusão do QSA ou da responsabilidade perante o
CNPJ, caso alegue vício na alteração do QSA ou de responsabilidade;
III - cópia do documento de identificação;
IV - documento emitido por órgão de segurança pública que comprove
a ocorrência de roubo, furto ou extravio de documentos, ou a utilização
indevida destes por terceiros; e
V - instrumento de procuração pública ou particular e documento de
identificação do procurador, se for o caso.
Art. 36. Poderão ser anexados ao processo outros documentos que
contribuam para a análise do caso, tais como:
I - cópia do ato constitutivo ou alterador, registrado no órgão
competente, por meio do qual a pessoa física tenha sido incluída no QSA ou como
responsável pela entidade;
II - laudo de perícia grafotécnica;
III - depoimento do requerente ou de testemunhas; e
IV - comprovante de cancelamento, de sustação ou de anulação do
efeito do ato constitutivo ou alterador registrado no órgão competente.
Parágrafo único. Caso o laudo de perícia grafotécnica apresentado
tenha sido emitido por órgão público, o documento citado no inciso IV do caput
do art. 35 poderá ser dispensado.
Seção V
Da Suspensão
Art. 37. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral
suspensa quando, conforme o caso, a entidade ou o estabelecimento filial:
I - interromper temporariamente suas atividades;
II - possuir inconsistência em seus dados cadastrais
caracterizada, dentre outras, pelas situações previstas no Anexo VI;
III - não for localizado, assim considerado quando:
a) não confirmar o recebimento de correspondência enviada pela
RFB, comprovado por meio da devolução do Aviso de Recebimento (AR) dos
Correios; ou
b) houver denúncia ou comunicação de qualquer órgão público que
informe a não localização no endereço constante do cadastro;
IV - apresentar indício de interposição fraudulenta de sócio ou
titular, nas situações previstas no § 2º do art. 3º do Decreto nº 3.724, de 10
de janeiro de 2001, e no § 1º do art. 40 do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro
de 1996, enquanto o respectivo procedimento fiscal estiver em análise;
V - encontrar-se no curso do procedimento administrativo de
inaptidão por quaisquer das pendências ou situações descritas no inciso II a IX
do caput do art. 38;
VI - domiciliado no exterior e com situação cadastral ativa, não
estiver temporariamente submetido à condição de obrigatoriedade de inscrição ou
encontrar-se com seu cadastro suspenso perante a CVM;
VII - tiver sua suspensão determinada por ordem judicial; ou
VIII - não atender ao disposto nos arts. 53 e 54 ou não apresentar
a documentação comprobatória citada no Anexo XII, nos termos do § 4º do art.
55;
§ 1º A inscrição no CNPJ poderá ser enquadrada em mais de um
motivo de suspensão.
§ 2º A suspensão da inscrição no CNPJ na hipótese prevista no
inciso I do caput ocorre por solicitação da entidade ou do estabelecimento
filial, conforme o caso, mediante comunicação da interrupção temporária de suas
atividades, na forma prevista nos arts. 12 a 14.
§ 3º A entidade ou o estabelecimento filial cuja inscrição seja
declarada suspensa nos termos do inciso III do caput pode regularizar sua
situação mediante:
I - a alteração do seu endereço no CNPJ, na forma prevista nos
arts. 12 a 14; ou
II - o restabelecimento de sua inscrição, caso o seu endereço
continue o mesmo constante do CNPJ.
§ 4º Para fins do disposto no § 3º, a entidade ou o
estabelecimento filial deverá comprovar seu endereço, de forma inequívoca,
mediante a
apresentação dos seguintes documentos:
I - contrato vigente de locação do imóvel, matrícula ou
comprovante de recolhimento do Imposto sobre a Propriedade Territorial e
Predial Urbana
(IPTU), por meio do qual possa ser confirmada a propriedade do
imóvel; e
II - contas de energia ou de água dos últimos 3 (três) meses, com
consumo acima do mínimo, nas quais constem o nome da entidade ou do
estabelecimento filial e seu endereço; e
III - notas fiscais de compra e venda dos últimos 3 (três) meses,
nas quais constem o nome da entidade ou do estabelecimento filial e seu
endereço, salvo situações excepcionais devidamente comprovadas.
§ 5º A entidade ou o estabelecimento que exerça suas atividades de
modo exclusivamente virtual e que tenha sua inscrição declarada suspensa
nos
termos do inciso III do caput deverá comprovar seu endereço, de forma
inequívoca, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - contrato vigente de locação do imóvel, matrícula ou
comprovante de recolhimento do IPTU, por meio do qual possa ser confirmada a
propriedade do imóvel, sob titularidade do empresário individual ou de um dos
sócios da entidade domiciliado no País; e
II - notas fiscais de compra e venda dos últimos 3 (três) meses,
nas quais constem o nome da entidade ou do estabelecimento filial e seu
endereço, salvo situações excepcionais devidamente comprovadas.
§ 6º No caso de estabelecimento filial que exerça suas atividades
de modo exclusivamente virtual, a comprovação de que trata o § 5º deverá ser
realizada mediante a apresentação dos documentos listados no § 4º relativos ao
estabelecimento matriz, caso este não desenvolva suas atividades de modo
exclusivamente virtual.
§ 7º A entidade ou o estabelecimento filial cuja inscrição tenha
sido suspensa em razão da hipótese prevista no inciso II do caput pode ter sua
inscrição restabelecida, desde que comprove a regularização das inconsistências
cadastrais.
Seção VI
Da Inaptidão
Subseção I
Das Hipóteses de Inaptidão
Art. 38. Pode ser declarada inapta a inscrição no CNPJ da entidade
que:
I - for omissa quanto ao cumprimento de obrigações acessórias,
assim considerada aquela que, estando obrigada, deixar de apresentar
declarações ou demonstrativos, pelo prazo de, no mínimo, 90 (noventa) dias,
contado da data estabelecida pela legislação para sua apresentação;
II - pratique irregularidade em operações de comércio exterior,
assim considerada aquela que não comprovar a origem, a disponibilidade e a
efetiva transferência, se for o caso, dos recursos empregados em operações de
comércio exterior;
III - for inexistente de fato, assim considerada:
a) a entidade que não dispuser de patrimônio ou de capacidade
operacional necessários à realização de seu objeto, inclusive a que não comprovar
o Capital Social integralizado;
b) a entidade que não for localizada no endereço informado no
CNPJ, mediante comprovação constante de Termo de Diligência;
c) no caso de intimação improfícua da entidade, aquela cujo
representante legal, quando intimado:
1. não for localizado;
2. alegar falsidade ou simulação relativa à sua participação na
referida entidade ou estabelecimento filial, ou não comprovar legitimidade para
sua representação; ou
3. não indicar seu novo domicílio tributário;
d) tiver domicílio no exterior e não tiver indicado, nos termos do
§ 1º do art. 6º, procurador ou representante legalmente constituído e
domiciliado no País ou, caso tenha indicado, este não tiver sido localizado; ou
e) encontrar-se com as atividades paralisadas, salvo quando a
paralisação for comunicada;
IV - realizar operações de terceiros, com intuito de acobertar
seus reais beneficiários;
V - tiver participado, segundo evidências, de organização
constituída com o propósito de suprimir ou reduzir o recolhimento de tributos
ou de inviabilizar ou prejudicar a cobrança de débitos fiscais, inclusive por
meio de emissão de documentos fiscais que relatem operações fictícias ou cessão
de créditos inexistentes ou de terceiros;
VI - tiver sido constituída, segundo evidências, para a prática de
fraude fiscal, inclusive em proveito de terceiras empresas;
VII - operar com produtos de natureza ilícita, proveniente de
roubo ou decorrente de contrafação;
VIII - adotar práticas ilícitas na comercialização de
combustíveis;
IX - praticar contrabando, descaminho, pirataria ou outros atos
ilícitos relacionados ao comércio internacional; ou
X - encontrar-se suspensa por, no mínimo, 1 (um) ano.
Subseção II
Da Entidade Omissa quanto ao Cumprimento de obrigações
acessórias
Art. 39 Cabe ao Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil emitir
ADE de declaração de inaptidão, publicado no site da RFB na internet ou,
alternativamente, no DOU, com a relação das inscrições no CNPJ das entidades
omissas de declarações e demonstrativos.
Parágrafo único. A entidade declarada inapta nos termos do caput
pode regularizar sua situação mediante entrega, por meio da Internet, das
declarações e demonstrativos exigidos.
Subseção III
Da Entidade com Irregularidade em Operações de Comércio Exterior
Art. 40. No caso de entidade com irregularidade em operações de
comércio exterior, o procedimento administrativo de inaptidão deve ser
realizado pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, seguindo o seguinte
rito:
I - intimar a entidade domiciliada no Brasil para, no prazo de 30
(trinta) dias contados a partir da data da ciência da intimação, regularizar a
sua situação ou contrapor as razões dos elementos que evidenciam a não
comprovação da origem, da disponibilidade e da efetiva transferência, se for o
caso, dos recursos empregados em operações de comércio exterior; ou
II - intimar o procurador ou o representante legalmente
constituído, nos termos do § 1º do art. 6º, da entidade domiciliada no exterior
para, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da ciência da
intimação, regularizar a sua situação ou contrapor as razões dos elementos que
evidenciam a não comprovação da origem, da disponibilidade e da efetiva
transferência, se for o caso, dos recursos empregados em operações de comércio
exterior; e
III - suspender a inscrição no CNPJ das entidades citadas nos
incisos I e II.
§ 1º Caso sejam acatadas as contraposições, a inscrição no CNPJ
que estiver suspensa poderá ser restabelecida.
§ 2º Caso a intimação a que se referem os incisos I e II do caput
não seja atendida, ou não sejam acatadas as contraposições apresentadas, o
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deve declarar a inscrição no CNPJ
inapta por meio de ADE, publicado preferencialmente no site da RFB na internet
ou, alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome
empresarial, o número de inscrição e a data do início dos efeitos da inaptidão.
§ 3º Caso não seja identificado ou localizado o procurador ou o
representante legalmente constituído, nos termos do § 1º do art. 6º, da
entidade domiciliada no exterior, a intimação deve ser realizada por edital em
nome da entidade domiciliada no exterior.
Art. 41. A entidade que teve a inscrição declarada inapta nos
termos do art. 40, ainda que posteriormente baixada em razão do disposto no
inciso I do caput do art. 24, pode regularizar sua situação mediante
comprovação da origem, da disponibilidade e da efetiva transferência, se for o
caso, dos recursos empregados em operações de comércio exterior, na forma
prevista pela legislação.
Parágrafo único. O restabelecimento da inscrição da entidade
declarada inapta deverá ser realizado por meio de ADE, publicado no DOU, no
qual devem ser indicados o nome e o número de inscrição da entidade no CNPJ.
Art. 42. A baixa de inscrição a pedido não impede que a entidade
seja declarada inapta por irregularidade em operações de comércio exterior.
Subseção IV
Da Entidade Inexistente de Fato ou Objeto de Constatação da
Prática de Ilícitos
Art. 43. No caso de entidade inexistente de fato, nos termos do
inciso III do caput do art. 38, ou que tenha, em tese, praticado pelo menos 1
(um) dos ilícitos previstos nos incisos IV a IX do caput do mesmo artigo, o
procedimento administrativo de inaptidão deve ser realizado por Auditor-Fiscal
da Receita Federal do Brasil ou por unidade cadastradora da RFB, conforme o
caso, mediante adoção das seguintes medidas:
I - intimar a entidade domiciliada no Brasil para, no prazo de 30
(trinta) dias contados a partir da data da ciência da intimação, regularizar a
sua situação, ou contrapor as razões dos elementos que evidenciam as situações
descritas no inciso III, IV, V, VI, VII, VIII ou IX do artigo 38; ou
II - intimar o procurador ou o representante legalmente
constituído, nos termos do § 1º do art. 6º, da entidade domiciliada no exterior
para, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da ciência da
intimação, regularizar a sua situação ou contrapor as razões dos elementos que
evidenciam as situações descritas no inciso III, IV, V, VI, VII, VIII ou IX do
artigo 38; e
III - suspender a inscrição no CNPJ das entidades citadas nos
incisos I e II.
§ 1º Caso sejam acatadas as contraposições pelo Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil ou pela unidade cadastradora da RFB, a inscrição no
CNPJ que estiver suspensa poderá ser restabelecida.
§ 2º Caso a intimação a que se referem os incisos I e II do caput
não seja atendida, ou não sejam acatadas as contraposições pelo Auditor-Fiscal
da Receita Federal do Brasil ou pela unidade cadastradora da RFB, a inscrição
no CNPJ deve ser declarada inapta por meio de ADE, publicado preferencialmente
no site da RFB na internet ou, alternativamente no DOU, no qual devem ser
indicados o nome empresarial, o número de inscrição no CNPJ da entidade e
a data de efeitos da inaptidão.
§ 3º A emissão do ADE prevista no § 2º compete ao Auditor-Fiscal
da Receita Federal do Brasil responsável, direta ou indiretamente, pelo
processo.
§ 4º Caso não seja identificado ou localizado o procurador ou o
representante legalmente constituído, nos termos do § 1º do art. 6º, da
entidade domiciliada no exterior, a intimação deve ser realizada por edital em
nome da entidade domiciliada no exterior.
Art. 44. A entidade que teve a inscrição declarada inapta nos
termos do art. 43, ainda que posteriormente baixada em razão do disposto no
inciso I do caput do art. 31, pode solicitar o seu restabelecimento por meio de
processo administrativo, mediante prova:
I - de que dispõe de patrimônio e capacidade operacional
necessários à realização de seu objeto, no caso previsto na alínea
"a" do inciso III do caput do art. 38;
II - de sua localização, no caso previsto na alínea "b"
do inciso III do caput do art. 38;
III - da localização do seu procurador ou representante, nos casos
previstos nas alíneas "c" e "d" do inciso III do caput do
art. 38;
IV - do reinício de suas atividades, no caso previsto na alínea
"e" do inciso III do caput do art. 38;
V - de que é a real beneficiária das operações realizadas, no caso
previsto no inciso IV do caput do art. 38;
VI - da efetividade das operações descritas nos documentos
emitidos, no caso previsto no inciso V do caput do art. 38;
VII - de que suas operações são lícitas, no caso previsto no
inciso VI do caput do art. 38; ou
VIII - de que não incorreu nas hipóteses previstas nos incisos
VII, VIII ou IX do caput do art. 38.
Parágrafo único. O restabelecimento da inscrição da entidade
declarada inapta, deve ser realizado por meio de ADE publicado
preferencialmente no site da RFB na internet, ou, alternativamente, no DOU, no
qual devem ser indicados o nome e o número de inscrição da entidade no CNPJ,
observado o disposto no § 4º do art. 43.
Art. 45. A baixa a pedido não impede que a entidade seja declarada
inapta nas hipóteses previstas nesse artigo com efeitos retroativos.
Subseção V
Da Entidade Suspensa por no Mínimo Um Ano
Art. 46. No caso de entidade suspensa por, no mínimo, 1 (um) ano,
cabe ao Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil declarar a inaptidão de sua
inscrição por meio de ADE, publicado no site da RFB na internet ou, alternativamente
no DOU, com a relação das inscrições no CNPJ das entidades suspensas por, no
mínimo, 1 (um) ano.
§ 1º A inscrição no CNPJ suspensa pelos motivos previstos nos
incisos I e VII do caput do art. 37 será declarada inapta após o prazo de, no
mínimo, 5 (cinco) anos, contado da referida suspensão.
§ 2º A entidade declarada inapta nos termos do caput pode
regularizar sua situação mediante comprovação de que inexistem os motivos que
deram causa à suspensão.
Subseção VI
Da Inaptidão por Mais de Um Motivo
Art. 47. Nos casos em que houver declaração de inaptidão por mais
de um motivo, a entidade terá sua inscrição restabelecida depois da
regularização de todas as situações que ensejaram a inaptidão.
Parágrafo único. Caso antes da declaração de inaptidão a inscrição
no CNPJ tenha sido suspensa, o restabelecimento a que se refere o caput somente
ocorrerá se inexistir o motivo que ensejou a suspensão, caso contrário, a
inscrição retornará à situação de suspensão.
CAPÍTULO III
DOS EFEITOS DAS SITUAÇÕES CADASTRAIS
Seção I
Dos Efeitos da Suspensão
Art. 48. Sem prejuízo das sanções previstas na legislação, a
entidade cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada suspensa fica impedida de:
I - obter incentivos fiscais e financeiros;
II - realizar operações de crédito que envolvam a utilização de
recursos públicos;
III - transacionar com estabelecimentos bancários, inclusive
quanto à movimentação de contas-correntes, à realização de aplicações
financeiras e à obtenção de empréstimos; e
IV - emitir documento fiscal eletrônico.
§ 1º A solicitação da suspensão por interrupção temporária de
atividades:
I - dispensa a entrega de declarações de constituição de crédito
tributário no âmbito da RFB, referente a fatos geradores ocorridos a partir da
data do deferimento da solicitação; e
II - poderá dispensar, a depender de regulamentação específica da
RFB, a entrega das demais declarações e escriturações.
§ 2º No caso de interrupção temporária de atividades a que se
refere o § 1º, a comunicação de reinício destas implica, a partir da data de
deferimento da solicitação:
I - o retorno da inscrição à situação cadastral ativa; e
II - a obrigatoriedade de entrega de declarações e do cumprimento
de outras obrigações perante a RFB.
Seção II
Dos Efeitos da Inaptidão
Art. 49. Sem prejuízo das sanções previstas na legislação, a
entidade cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta:
I - é incluída no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do
Setor Público Federal (Cadin); e
II - fica impedida de:
a) participar de concorrência pública;
b) celebrar convênios, acordos, ajustes ou contratos que envolvam
desembolso, a qualquer título, de recursos públicos, e respectivos aditamentos;
c) obter incentivos fiscais e financeiros;
d) realizar operações de crédito que envolvam a utilização de
recursos públicos;
e) transacionar com estabelecimentos bancários, inclusive quanto à
movimentação de contas correntes, à realização de aplicações financeiras e à
obtenção de empréstimos; e
f) emitir documento fiscal eletrônico.
Seção III
Dos Efeitos da Baixa
Art. 50. Sem prejuízo das sanções previstas na legislação, a
entidade cuja inscrição tenha sido baixada no CNPJ, fica impedida, a partir da
data da baixa, de:
I - participar de concorrência pública;
II - celebrar convênios, acordos, ajustes ou contratos que
envolvam desembolso, a qualquer título, de recursos públicos e respectivos
aditamentos;
III - obter incentivos fiscais e financeiros;
IV - realizar operações de crédito que envolvam a utilização de
recursos públicos;
V - transacionar com estabelecimentos bancários, inclusive quanto
à movimentação de contas correntes, à realização de aplicações financeiras e à
obtenção de empréstimos; e
VI - emitir documento fiscal eletrônico.
§ 1º A baixa da inscrição no CNPJ da entidade acarretará a perda
da validade do seu Certificado Digital para Pessoa Jurídica (e-CNPJ).
§ 2º A retificação de obrigações acessórias por entidade
em situação cadastral baixada poderá ser efetuada mediante o uso do certificado
digital de sua sucessora, representante legal ou procurador.
Seção IV
Da Inidoneidade dos Documentos Emitidos por Entidade Inapta ou
Baixada
Art. 51. É considerado inidôneo, não produzindo efeitos
tributários em favor de terceiro interessado, o documento emitido por entidade
cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta ou baixada.
§ 1º Os valores constantes do documento a que se refere o caput
não podem ser:
I - deduzidos como custo ou despesa na determinação da base
de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da
Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
II - deduzidos na determinação da base de cálculo do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF);
III - utilizados como crédito do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), da Contribuição para os Programas de Integração
Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para
o PIS/PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
não cumulativos; e
IV - utilizados para justificar qualquer outra dedução,
abatimento, redução, compensação ou exclusão relativa a tributos administrados
pela RFB.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se em relação aos documentos
emitidos:
I - a partir da data de publicação do ADE a que se refere o art.
39, no caso de entidade omissa de declarações e demonstrativos;
II - desde a data de ocorrência do fato, no caso de entidade com
irregularidade em operações de comércio exterior de que trata o art. 40;
III - a partir da data de produção de efeitos da inaptidão,
definida no ADE a que se refere o § 3º do art. 43, no caso de entidade enquadrada
em pelo menos 1 (uma) das hipóteses previstas nos incisos III a IX do caput do
art. 38;
IV - a partir da data de publicação do ADE a que se refere o art.
46, no caso de entidade suspensa por, no mínimo, 1 (um) ano;
V - a partir da data da baixa informada no CNPJ pela entidade; e
VI - desde a data da ocorrência dos fatos que deram causa à baixa
de ofício.
§ 3º Caso a inscrição no CNPJ tenha sido baixada a pedido, a
produção dos efeitos tributários a que se refere o caput será considerada a
partir da data da baixa.
§ 4º Considera-se terceiro interessado, para fins do disposto
neste artigo, a pessoa física ou a entidade beneficiária do documento.
§ 5º O disposto no § 1º não se aplica aos casos em que o terceiro
interessado, adquirente de bens, direitos e mercadorias, ou o tomador de
serviços, comprovar o pagamento do preço respectivo e o recebimento dos bens,
direitos ou mercadorias ou a utilização dos serviços.
§ 6º A entidade que não efetuar a comprovação de que trata o § 5º
sujeita-se ao pagamento do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), na
forma prevista no art. 61 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, calculado
sobre o valor pago constante dos documentos.
§ 7º A inidoneidade de documentos em razão de inscrição declarada
inapta ou baixada não exclui as demais formas de inidoneidade de documentos
previstas na legislação, nem legitima os emitidos anteriormente às datas
referidas no § 2º.
§ 8º O ato de restabelecimento da inscrição no CNPJ de entidade
declarada inapta em decorrência de seu enquadramento em pelo menos uma das
hipóteses previstas nos incisos III a IX do caput do art. 38 não elide a
inidoneidade de documentos emitidos em períodos para os quais a empresa não
comprovou a existência de fato.
Seção V
Dos créditos tributários da Entidade Inapta
Art. 52. A cobrança administrativa e o encaminhamento, para fins
de inscrição da dívida e execução fiscal, de créditos tributários relativos
à entidade cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta nas hipóteses
previstas no caput do art. 38 devem ser efetuados com a indicação dessa
circunstância e com a identificação dos responsáveis tributários
correspondentes.
TÍTULO V
DO BENEFICIÁRIO FINAL
CAPÍTULO I
DO CONCEITO DE BENEFICIÁRIO FINAL
Art. 53. Para fins do disposto nesta Instrução Normativa,
considera-se beneficiário final:
I - a pessoa natural que, em última instância, de forma direta ou
indireta, possui, controla ou influencia significativamente a entidade; ou
II - a pessoa natural em nome da qual uma transação é conduzida.
§ 1º A influência significativa a que se refere o inciso I do
caput é presumida quando a pessoa natural:
I - possui mais de 25% (vinte e cinco por cento) do Capital
Social da entidade ou dos direitos de voto, de forma direta ou indireta;
ou
II - de forma direta ou indireta, atuando individualmente ou em
conjunto, detém ou exerce a preponderância nas deliberações sociais e o poder
de eleger a maioria dos administradores da entidade, ainda que sem controlá-la.
§ 2º A caracterização do beneficiário final alcança toda pessoa
natural que, integrando eventual cadeia societária da entidade, enquadre-se nas
situações previstas neste artigo.
§ 3º Os administradores das entidades estrangeiras requerentes da inscrição
no CNPJ que não sejam sócios ou acionistas não se caracterizam como
beneficiários finais e deverão ser informados apenas no QSA, ainda que detenham
ou exerçam a preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a
maioria dos administradores das entidades.
§ 4º No caso de sociedade em conta de participação,
consideram-se beneficiários finais, independentemente da participação no
patrimônio especial, os seus sócios ostensivos e participantes ou as pessoas
naturais que tenham tal condição perante esses sócios.
§ 5º No caso de trusts, consideram-se beneficiários finais:
I - os instituidores;
II - os administradores;
III - os curadores, se houver;
IV - os beneficiários; e
V - qualquer outra pessoa natural que exerça o controle final
efetivo do trust.
CAPÍTULO II
DO BENEFICIÁRIO FINAL NAS ENTIDADES DOMICILIADAS NO PAÍS
Art. 54. As entidades domiciliadas no País e aquelas referidas nos
itens VI e XVIII do Anexo I estão obrigadas a informar seus beneficiários
finais, na forma prevista nos arts. 12 a 14, no prazo de até 30 (trinta) dias,
contado da inscrição no CNPJ, conforme as orientações e a documentação
constantes do Anexo XII.
§ 1º Excetuam-se do disposto no caput as entidades domiciliadas no
País constituídas sob a forma de:
I - empresa pública;
II - sociedade de economia mista;
III - sociedade anônima aberta e suas controladas;
IV - estabelecimento, no Brasil, de empresa binacional
argentino-brasileira;
V - clube ou fundo de investimento regulamentado pela CVM, desde
que seja informado à RFB, na e-Financeira, o número de inscrição no CPF ou
no CNPJ dos cotistas de cada fundo por ele administrado;
VI - empresa binacional;
VII - consórcio de empregadores;
VIII - empresário individual;
IX - sociedade unipessoal de advogados; e
X - sociedade integrada exclusivamente por sócios pessoa física,
devidamente informados no seu QSA no CNPJ, desde que pelo menos um deles possua
mais de 25% (vinte e cinco por cento) do Capital Social da entidade.
§ 2º A dispensa a que se refere o § 1º decorre da presunção de
que:
I - quanto às entidades a que se referem os incisos VIII e IX do §
1º, seu titular já seja o beneficiário final; e
II - quanto à entidade a que se refere o inciso X do § 1º, os
sócios possuidores de mais de 25% (vinte e cinco por cento) do Capital
Social já sejam seus beneficiários finais.
§ 3º Excetuam-se também do disposto no caput as entidades de
previdência, fundos de pensão e instituições similares domiciliadas no Brasil,
desde que reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental competente no
País.
§ 4º Caso a entidade empresarial domiciliada no País esteja
obrigada a informar seu beneficiário final, mas ninguém se enquadre no conceito
previsto no art. 53, não há necessidade de informar tal condição.
§ 5º A obrigação de informar o beneficiário final não se aplica à
parcela do capital de propriedade das entidades a que se referem os incisos I a
VI do § 1º deste artigo e os §§ 1º e 3º do art. 55.
CAPÍTULO III
DO BENEFICIÁRIO FINAL NAS ENTIDADES DOMICILIADAS NO EXTERIOR
Art. 55. As entidades domiciliadas no exterior a que se referem os
itens XVI e XVII do Anexo I estão obrigadas, a informar, na forma prevista nos
arts. 12 a 14, seus beneficiários finais ou a inexistência deles, no prazo de
até 30 (trinta) dias, contado da data de inscrição no CNPJ, conforme as
orientações e a documentação constantes do Anexo XII.
§ 1º Excetuam-se do disposto no caput:
I - as pessoas jurídicas, ou suas controladas:
a) cujas ações sejam negociadas regularmente em mercado regulado
por entidade reconhecida pela CVM em países que exigem a divulgação pública dos
acionistas considerados relevantes, pelos critérios adotados na respectiva
jurisdição; e
b) que não sejam residentes ou domiciliadas em países com
tributação favorecida ou estejam submetidas ao regime fiscal privilegiado de
que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996;
II - as entidades sem fins lucrativos que não atuem como
administradoras fiduciárias e que não estejam constituídas em países com
tributação favorecida ou submetidas ao regime fiscal privilegiado de que tratam
os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, desde que reguladas e fiscalizadas
por autoridade governamental competente;
III - os organismos multilaterais ou organizações internacionais,
bancos centrais, entidades governamentais ou fundos soberanos, bem como as
entidades por eles controladas;
IV - as entidades de previdência, fundos de pensão e instituições
similares, desde que reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental
competente no seu país de origem;
V - os fundos de investimentos constituídos e destinados,
exclusivamente, para acolher recursos de planos de benefícios de previdência
complementar ou de planos de seguros de pessoas, desde que regulados e
fiscalizados por autoridade governamental competente em seu país de origem;
VI - os veículos de investimento coletivo domiciliados no
exterior, cujas cotas ou títulos representativos de participação societária sejam
admitidos à negociação em mercado organizado e regulado por órgão reconhecido
pela CVM ou veículos de investimento coletivo domiciliados no exterior:
a) cujo número de investidores, direta ou indiretamente, por meio
de outros veículos de investimento coletivo, seja igual ou superior a 100
(cem), desde que nenhum deles possua influência significativa, nos termos do §
1º do art. 53, excetuado o investimento realizado no país em fundo de
investimento em participações;
b) cuja administração da carteira de ativos seja feita de forma
discricionária por administrador profissional registrado em entidade reguladora
reconhecida pela CVM;
c) que estejam sujeitos à regulação de proteção ao investidor de
entidade reguladora reconhecida pela CVM; e
d) cuja carteira de ativos seja diversificada, assim entendida
aquela cuja concentração de ativos de um único emissor não caracterize a
influência significativa prevista no § 6º, excetuado o investimento realizado
no país em fundo de investimento em participações; e
VII - as entidades que realizem apenas a aquisição em bolsa de
valores de cotas de fundos de índice, regulamentados pela CVM.
§ 2º Aplica-se o disposto no art. 53 aos cotistas de fundos
domiciliados no exterior, sendo necessário identificar como beneficiários
finais aqueles que atendam ao disposto no mesmo artigo.
§ 3º As seguintes entidades domiciliadas no exterior, inscritas no
CNPJ na forma do art. 17 e qualificadas de acordo com a regulamentação da CVM,
desde que não possuam influência significativa em entidade domiciliada no
Brasil, prestarão informações sobre o beneficiário final apenas mediante
solicitação:
I - bancos comerciais, bancos de investimento, associações de
poupança e empréstimo e custodiantes globais e instituições similares,
reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental competente;
II - companhias seguradoras reguladas e fiscalizadas por
autoridade governamental competente;
III - sociedades ou entidades, registradas e reguladas por órgão
reconhecido pela CVM, que tenham por objetivo distribuir emissão de valores
mobiliários ou atuar como intermediários na negociação de valores mobiliários,
agindo por conta própria;
IV - qualquer entidade que tenha por objetivo a aplicação de
recursos nos mercados financeiro e de capitais:
a) desde que seja registrada e regulada por órgão reconhecido pela
CVM ou cuja administração da carteira seja feita de forma discricionária por
administrador profissional registrado e regulado por entidade reconhecida pela
CVM;
b) da qual participem exclusivamente pessoas naturais ou jurídicas
residentes e domiciliadas no exterior; e
c) desde que nenhuma pessoa natural possua direta ou indiretamente
influência significativa, nos termos do inciso I do § 1º do art. 53;
V - qualquer entidade não financeira ativa, assim entendida
aquela:
a) cuja receita bruta no ano-calendário anterior
corresponda, em menos de 50% (cinquenta por cento), a rendimento passivo e
cujos ativos mantidos durante o ano-calendário anterior que produzam ou que
sejam mantidos para a produção de rendimento passivo representem menos de 50%
(cinquenta por cento) do total dos ativos mantidos pela entidade durante tal
período;
b) cuja totalidade das atividades consistam em deter, integral ou
parcialmente, as ações em circulação de uma ou mais subsidiárias envolvidas em
transações ou negócios que não sejam os habitualmente praticados por
instituição financeira, ou oferecer financiamento e serviços àquelas subsidiárias,
desde que não se qualifique como fundo de investimento ou qualquer instrumento
de investimento cujo objeto consista em adquirir ou financiar empresas e,
assim, deter participação em tais empresas como ativos de capital para fins de
investimento;
c) que ainda não esteja operando e não possua histórico
operacional, mas esteja investindo capital em ativos com vistas a operar em
ramo diverso de uma instituição financeira, desde que dentro do prazo de 24
(vinte e quatro) meses, contado da data de constituição da entidade;
d) em processo de liquidação de seus ativos ou que esteja se
reestruturando com o intuito de continuar ou reiniciar suas operações em
negócio diverso daquele praticado por instituição financeira e desde que não
tenha sido uma instituição financeira nos últimos 5 (cinco) anos; ou
e) que opere principalmente com transações de financiamento e de
hedging com ou para entidades relacionadas que não sejam instituições
financeiras e que não ofereça financiamento ou serviços de hedging para qualquer
entidade que não seja uma entidade relacionada, desde que o grupo de quaisquer
dessas entidades relacionadas esteja principalmente envolvido em negócio
diverso daquele praticado por instituição financeira; e
VI - qualquer entidade detida, direta ou indiretamente, em sua
totalidade, por uma ou mais de quaisquer das entidades listadas neste
parágrafo.
§ 4º O representante no País da entidade domiciliada no exterior
inscrita no CNPJ na forma prevista no art. 17 deverá:
I - quando solicitado pela RFB:
a) apresentar os documentos citados no item 3.5 do Anexo XII; e
b) em relação aos investidores não residentes por ele
representados, prestar as informações e apresentar os documentos relativos aos
seus beneficiários finais e aos seus administradores, ainda que não possuam
influência significativa nos termos do § 1º do art. 53; e
II - quando da extinção do contrato de representação, proceder a
baixa da inscrição no CNPJ, conforme previsto no art. 24, salvo se a
comunicação for realizada por meio da CVM.
§ 5º Ficam sujeitas à prestação de informações sobre o
beneficiário final, na forma prevista no caput, as seguintes entidades
domiciliadas no exterior, inscritas no CNPJ na forma prevista no art. 18 e
qualificadas de acordo com a regulamentação da CVM:
I - demais fundos ou entidades de investimento coletivo, inclusive
aqueles que realizem investimentos no mercado financeiro e de capitais do país
por meio de veículos de investimento; e
II - entes constituídos sob a forma de trusts ou outros veículos
fiduciários, sociedades constituídas com títulos ao portador e demais pessoas
jurídicas constituídas no exterior não enquadradas no disposto nos §§ 1º e 3º.
§ 6º Para as entidades domiciliadas no exterior de que tratam os
§§ 1º e 3º e o inciso I do § 5º, presume-se a influência significativa quando:
I - possuir mais de 20% (vinte por cento) do capital da entidade
nacional, isoladamente ou em conjunto com pessoas a ela ligadas; ou
II - direta ou indiretamente, deter ou exercer a preponderância
nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da
entidade nacional, ainda que sem controlá-la.
§ 7º Para fins do disposto no inciso I do § 6º, considera-se
pessoa ligada:
I - a pessoa jurídica cuja participação societária no Capital
Social da entidade estrangeira a caracterize como sua controladora direta
ou indireta, na forma definida nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº 6.404, de
15 de dezembro de 1976;
II - a pessoa jurídica que seja caracterizada como controlada
direta ou indireta ou coligada da entidade estrangeira, na forma definida nos
§§ 1º e
2º do art. 243 da Lei nº 6.404, de 1976;
III - a pessoa jurídica, quando esta e a entidade estrangeira
estiverem sob controle societário ou administrativo comum ou quando pelo menos
10% (dez por cento) do Capital Social de cada uma pertencer a uma
mesma pessoa física ou jurídica;
IV - a pessoa jurídica que seja associada da entidade estrangeira,
na forma de consórcio ou condomínio, conforme define a legislação
brasileira, em qualquer empreendimento; e
V - a entidade estrangeira residente ou domiciliada em país com
tributação favorecida ou beneficiária de regime fiscal privilegiado de que
tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, desde que não comprove que
seus controladores não estejam enquadrados no disposto nos incisos I a IV.
§ 8º No caso de investidor residente e domiciliado em jurisdição
com a qual o Brasil tenha firmado acordo para intercâmbio de informações
relativas aos tributos referidos no Decreto nº 8.506, de 24 de agosto de 2015,
e no Decreto nº 8.842, de 29 de agosto de 2016, o seu representante legal
poderá prestar as informações necessárias para fins de enquadramento do representado
em uma das hipóteses previstas nos §§ 1º, 3º e 5º por meio dos procedimentos e
certificados previstos na Instrução Normativa RFB nº 1.571, de 2 de julho de
2015, e na Instrução Normativa RFB nº 1.680, de 28 de dezembro de 2016.
§ 9º Prestarão informações sobre o beneficiário final apenas
mediante solicitação, as seguintes entidades domiciliadas no exterior,
inscritas no CNPJ na forma prevista no art. 19 e qualificadas de acordo com a
regulamentação do Bacen, desde que não possuam influência significativa em
entidade domiciliada no Brasil:
I - bancos estrangeiros;
II - bancos brasileiros no exterior;
III - bancos multinacionais; e
IV - escritório representante de empresa brasileira no exterior.
§ 10. Os documentos que comprovam a informação sobre o
beneficiário final:
I - devem ser apresentados mediante processo digital, aberto por
meio do Portal e-CAC, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 2.022, de 2021;
II - caso sejam emitidos no exterior, devem ser autenticados por
repartição consular brasileira, exceto quanto aos documentos públicos emitidos
por autoridade ou agente público, por notários e cartórios de registro civil e
certificados oficiais do Estado estrangeiro, de acordo com o disposto na
Apostila da Convenção de Haia; e
III - devem ser redigidos em língua estrangeira e traduzidos para
a língua portuguesa por tradutor juramentado, exigência que poderá ser
dispensada a critério da RFB.
§ 11. O prazo previsto no caput pode ser prorrogado por mais 30
(trinta) dias, mediante pedido formalizado perante a RFB pelo representante da
entidade no País.
§ 12. Aplica-se às entidades domiciliadas no exterior o disposto
no § 5º do art. 54.
CAPÍTULO IV
DA OMISSÃO QUANTO AO BENEFICIÁRIO FINAL
Art. 56. As entidades domiciliadas no Brasil ou no exterior que não
atenderem ao disposto nos arts. 54 ou 55 ou não apresentarem a documentação
comprobatória citada no Anexo XII terão sua inscrição no CNPJ suspensa e
ficarão impedidas de transacionar com estabelecimentos bancários, inclusive
quanto à movimentação de contas correntes, à realização de aplicações
financeiras e à obtenção de empréstimos.
§ 1º O impedimento de transacionar com estabelecimentos bancários
a que se refere o caput não se aplica à realização das operações necessárias ao
retorno do investimento ao país de origem e ao cumprimento de obrigação
assumida antes da suspensão, tais como as relativas a prazo, carência e data de
vencimento.
§ 2º A suspensão da inscrição no CNPJ nas hipóteses previstas no
caput será comunicada à CVM no que se refere às entidades classificadas no
subitem 6 da letra "a" do item XVI do Anexo I.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 57. A Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros e benefícios
fiscais (Cocad) pode editar atos complementares a esta Instrução Normativa
para alterar seus Anexos.
Art. 58. Ficam revogados:
I - a Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018;
II - a Instrução Normativa RFB nº 1.895, de 27 de maio de 2019;
III - a Instrução Normativa RFB nº 1.897, de 27 de junho de 2019;
IV - a Instrução Normativa RFB nº 1.914, de 26 de novembro de
2019;
V - o Ato Declaratório Executivo Cocad nº 2, de 30 de dezembro de
2019;
VI - o Ato Declaratório Executivo Cocad nº 1, de 16 de janeiro de
2020;
VII - o Ato Declaratório Executivo Cocad nº 6, de 4 de março de
2020;
VIII - o Ato Declaratório Executivo Cocad nº 7, de 21 de maio de
2020;
IX - o Ato Declaratório Executivo Cocad nº 9, de 26 de junho de
2020;
X - Instrução Normativa RFB nº 1.963, de 3 de julho de 2020;
XI - o Ato Declaratório Executivo Cocad nº 11, de 14 de agosto de
2020;
XII - a Instrução Normativa RFB nº 1.991, de 19 de novembro de
2020; e
XIII - o Ato Declaratório Executivo Cocad nº 2, de 4 de março de
2021.
Art. 59. Esta Instrução Normativa será publicada no Diário Oficial
da União e entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022.
JULIO CESAR VIEIRA GOMES
ANEXO I
ENTIDADES OBRIGADAS A SE INSCREVER NO CNPJ
Entidades obrigadas a se inscrever no CNPJ:
I - todas as pessoas jurídicas de direito público ou privado e
seus estabelecimentos, físicos ou virtuais, localizados no Brasil ou no
exterior;
II - os órgãos públicos de qualquer dos poderes da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios;
III - os condomínios edilícios, conceituados nos termos do
art. 1.332 do Código Civil, e os setores condominiais na condição de filiais,
desde que estes tenham sido instituídos por convenção de condomínio;
IV - os grupos e consórcios de sociedades constituídos,
respectivamente, na forma prevista nos arts. 265 e 278 da Lei nº 6.404, de
1976;
V - os consórcios de empregadores constituídos na forma prevista
no art. 25-A da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;
VI - os clubes e fundos de investimento nacionais e investidores
não residentes constituídos segundo as normas da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM);
VII - as representações diplomáticas estrangeiras no Brasil;
VIII - as representações diplomáticas do Estado brasileiro no
exterior;
IX - as representações permanentes de organizações internacionais
ou de instituições extraterritoriais no Brasil;
X - os serviços notariais e de registro de que trata a Lei nº
8.935, de 18 de novembro de 1994, inclusive aqueles que ainda não foram objeto
de delegação do Poder Público;
XI - os fundos públicos a que se refere o art. 71 da Lei nº 4.320,
de 17 de março de 1964;
XII - os fundos privados;
XIII - os candidatos a cargo político eletivo e frentes
plebiscitárias ou referendárias, nos termos da legislação específica;
XIV - as incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime
Especial de Tributação (RET), de que trata o art. 1º da Lei nº 10.931, de 2 de
agosto de 2004, na condição de estabelecimento filial da incorporadora;
XV - as comissões polinacionais criadas por ato internacional
celebrado entre o Brasil e outros países;
XVI - as entidades domiciliadas no exterior que, no País:
a) sejam titulares de direitos sobre:
1. imóveis;
2. veículos;
3. embarcações;
4. aeronaves;
5. contas-correntes bancárias;
6. aplicações no mercado financeiro ou de capitais; ou
7. participações societárias constituídas fora do mercado de
capitais; ou
b) realizem:
1. arrendamento mercantil externo (leasing);
2. afretamento de embarcações, aluguel de equipamentos e
arrendamento simples;
3. importação de bens sem cobertura cambial destinados à
integralização de capital de empresas brasileiras; ou
4. consultoria de valores mobiliários;
XVII - as instituições bancárias do exterior que realizem operações
de compra e venda de moeda estrangeira com bancos no País, recebendo e
entregando reais em espécie na liquidação de operações cambiais;
XVIII - as Sociedades em Conta de Participação (SCP) vinculadas
aos sócios ostensivos;
XIX - as empresas instituídas sob o regime do Inova Simples de que
trata o art. 65-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
XX - os planos de benefícios administrados por entidades fechadas
de previdência complementar; e
XXI - outras entidades, no interesse da RFB.
Observações:
a) O número de inscrição no CNPJ que representará os estados, o
Distrito Federal e os municípios na qualidade de pessoa jurídica de direito
público será o número correspondente ao "CNPJ interveniente" de cada
ente federativo, constante do Serviço Auxiliar de Informações para
Transferências Voluntárias (Cauc).
b) As unidades de órgãos públicos que não se constituam em
unidades gestoras de orçamento podem ser inscritas no CNPJ na condição de
estabelecimento filial do órgão público a que estiverem vinculadas.
c) Os investidores não residentes que se inscreverem no CNPJ
exclusivamente para realizar aplicações no mercado financeiro ou de capitais,
observadas as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), devem obter uma
inscrição para cada instituição financeira representante responsável pelo
cumprimento das obrigações tributárias do investidor no País.
d) Para fins do item c, instituição financeira compreende qualquer
instituição que tenha autorização de funcionamento concedida pelo Bacen.
e) Não se aplica às entidades domiciliadas no exterior, elencadas
no item XVI:
e.1) aos direitos relativos à propriedade industrial (marcas e
patentes); e
e.2) aos investimentos estrangeiros mediante mecanismo de
certificados representativos de ações ou outros valores mobiliários (depositary
receipts) emitidos no exterior, com lastro em valores mobiliários depositados
em custódia específica no Brasil.
f) Os órgãos regionais dos serviços sociais autônomos podem ser
inscritos no CNPJ na condição de estabelecimento matriz por solicitação do
respectivo órgão nacional, permanecendo vinculados a este para efeitos de
responsabilidade tributária.
g) A inscrição no CNPJ das entidades fiscalizadoras do exercício
de profissões regulamentadas ocorre por meio de suas representações
em âmbito nacional, regional e local, cadastradas exclusivamente na condição de
estabelecimento matriz.
h) A inscrição dos partidos políticos no CNPJ ocorre por meio de
seus órgãos de direção nacional, regional e local, cadastrados exclusivamente
na condição de estabelecimento matriz.
i) Não são inscritas no CNPJ as coligações de partidos políticos.
Base Legal: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2.119, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2022.
-
Como protocolar DBE (inscrição, alteração e baixa de CNPJ) pela Internet?
Publicado em
10/12/2019
às
08:00
1. Acesse www.rfb.gov.br e clique em e-CAC (https://cav.receita.fazenda.gov.br) utilizando certificado digital;
2. Clique em: Legislação
e Processo >> Processos Digitais (e-Processo);
3. Clique em Abrir
Dossiê de Atendimento;
4. Em Área de
Concentração de Serviço, selecione CADASTRO;
5. Selecione, em
seguida, o serviço desejado: ALTERAÇÃO, BAIXA ou INSCRIÇÃO (veja abaixo);

6. Informe um
telefone para eventual contato;
7. Ao final da
página, clique em Abrir Dossiê de Atendimento (será gerado um número de
dossiê)
8. Clique em SIM
p/ anexar em seguida a documentação relativa ao serviço pretendido;
Obs.: caso pretenda
fazer a anexação em outro momento, acesse a página inicial do e-CAC, clique em Legislação
e Processo >> Processos Digitais (e-Processo) >> Meus
processos e localize o dossiê gerado. Clique em + (à esquerda do
número do dossiê) e, então, clique em Solicitar Juntada de Documento.
9. Clique em Adicionar
Documento para Rascunho e classifique o documento conforme tela abaixo:

Preencha esse
campo com o número de controle: localize-o no quadro 2 do DBE/Protocolo de
Transmissão
ATENÇÃO!!!
O campo Título deve ser preenchido obrigatoriamente com o número de controle contido no quadro 2 do
DBE ou Protocolo de Transmissão ?
10. Clique em +Selecionar
para carregar a documentação pertinente: o DBE/ Protocolo de Transmissão, o ato
que embasa o seu pedido (ata, alteração contratual, distrato social etc) e,
havendo documentos assinados manualmente, o documento de identificação do signatário
(todos esses documentos podem estar condensados em um único arquivo PDF).
11. Ao final, clique
em Enviar Solicitação.
Importante 1: nesta modalidade de protocolo, não é necessário
assinar e/ou reconhecer firma no DBE nem autenticar cópias (entretanto, o contribuinte deve possuir e guardar os
originais -art. 13 da IN 1.782/2018- para eventual necessidade de
comprovação futura à RFB).
Importante 2: as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real,
presumido ou arbitrado devem
protocolar esse serviço exclusivamente
pelo e-CAC, exceto na hipótese de indisponibilidade do sistema, quando poderão
se utilizar do atendimento presencial, desde que comprovem a alegada falha (ADE
Cogea nº 8/2019, art. 8º § 7º).
Importante 3: deve ser utilizado exclusivamente o certificado
digital do CNPJ, do responsável legal ou do procurador digital (nos dois
últimos casos, usando obrigatoriamente a funcionalidade Alterar Perfil de
Acesso, no canto superior direito do e-CAC). Não serão aceitos dossiês
gerados em nome de terceiros.
Atenção: p/ problemas
técnicos ao utilizar o certificado digital, efetue os procedimentos descritos
neste link:
http://receita.economia.gov.br/contato/fale-conosco/empresa/certificacao-digital/problemas-no-acesso-ao-e-cac
Para dúvidas e
outras orientações, consulte o Ato Declaratório Executivo (ADE) Cogea nº 8/2019
no sítio da Receita Federal do Brasil na Internet: www.rfb.gov.br.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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-
Novas orientações para abertura de Dossiê Digital a Distância (DDA) de CNPJ
Publicado em
09/12/2019
às
14:00
Foi
publicada em 26 de novembro de 2019 a IN RFB nº 1.914/2019 determinando que as
empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado devem
apresentar o Documento Básico de Entrada obrigatoriamente via DDA e-CAC.
Para
dar mais agilidade à análise de atos relativos ao CNPJ (inscrição, alteração,
baixa), a equipe de atendimento da Receita Federal criou algumas rotinas
automáticas, que dependem do correto preenchimento por parte dos contribuintes/contadores
na hora da formalização do pedido via Dossiê Digital a Distância (DDA),
regulamentado conforme o ADE Cogea nº 8/2019.
Seguem
abaixo algumas orientações:
Na
juntada de documentos, via DDA e-CAC, selecionar os itens abaixo para
classificação dos documentos:
Classificação
do Documento: PEDIDOS/REQUERIMENTOS
Subclassificação
do Documento: REQUERIMENTO
Tipo
do Documento: DOCUMENTO BÁSICO DE ENTRADA - DBE
Título:
PREENCHER COM O NÚMERO DE CONTROLE DO DBE
Como
parte do fluxo do processo automatizado, a análise por parte dos servidores da
RFB poderá se dar mais rapidamente.
Veja o
passo a passo aqui:
Abertura DDA CNPJ
Fonte: Receita Federal do Brasil
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CNPJ - Como protocolar DBE (inscrição, alteração e baixa) pela Internet?
Publicado em
25/10/2019
às
12:00
1. Acesse
www.rfb.gov.br
e clique em e-CAC (
https://cav.receita.fazenda.gov.br
) utilizando
certificado digital;
2. Clique em: Legislação e Processo
>> Processos Digitais (e-Processo);
3. Clique em Abrir Dossiê de
Atendimento;
4. Em Área de Concentração de Serviço,
selecione CADASTRO;
5. Selecione, em seguida, o serviço
desejado: ALTERAÇÃO, BAIXA ou INSCRIÇÃO (veja abaixo);

6. Informe um telefone para eventual
contato;
7. Ao final da página, clique em Abrir
Dossiê de Atendimento (será gerado um número de dossiê)
8. Clique em SIM p/ anexar em
seguida a documentação relativa ao serviço pretendido;
Obs.:
caso pretenda fazer a anexação em outro momento, acesse a página inicial do
e-CAC, clique em Legislação e Processo >> Processos Digitais
(e-Processo) >> Meus processos e localize o dossiê gerado.
Clique em + (à esquerda do número do dossiê) e, então, clique em Solicitar
Juntada de Documento.
9. Clique em Adicionar Documento para
Rascunho e classifique o documento conforme tela abaixo:

Preencha esse campo com o número de controle: localize-o no quadro 2 do DBE/Protocolo de Transmissão
ATENÇÃO!!! O campo Título
deve ser preenchido obrigatoriamente
com o número de controle contido no quadro 2 do DBE ou Protocolo de Transmissão
10. Clique em +Selecionar para
carregar a documentação pertinente: o DBE/ Protocolo de Transmissão, o ato que
embasa o seu pedido (ata, alteração contratual, distrato social etc) e, havendo
documentos assinados manualmente, o documento de identificação do signatário
(todos esses documentos podem estar condensados em um único arquivo PDF).
11. Ao final, clique em Enviar
Solicitação.
Importante
1:
nesta modalidade de protocolo, não é necessário assinar e/ou reconhecer firma
no DBE nem autenticar cópias (entretanto, o contribuinte deve possuir e guardar os originais -art. 13
da IN 1.782/2018- para eventual necessidade de comprovação futura à RFB).
Importante
2: as
pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido ou arbitrado devem protocolar esse serviço exclusivamente pelo e-CAC, exceto na
hipótese de indisponibilidade do sistema, quando poderão se utilizar do
atendimento presencial, desde que comprovem a alegada falha (ADE Cogea nº
8/2019, art. 8º § 7º).
Importante
3: deve
ser utilizado exclusivamente o certificado digital do CNPJ, do responsável
legal ou do procurador digital (nos dois últimos casos, usando obrigatoriamente
a funcionalidade Alterar Perfil de Acesso, no canto superior direito do
e-CAC). Não serão aceitos dossiês gerados em nome de terceiros.
Atenção: p/ problemas
técnicos ao utilizar o certificado digital, efetue os procedimentos descritos
neste link:
http://receita.economia.gov.br/contato/fale-conosco/empresa/certificacao-digital/problemas-no-acesso-ao-e-cac
Para dúvidas e outras orientações, consulte
o Ato Declaratório Executivo (ADE) Cogea nº 8/2019 no sítio da Receita Federal
do Brasil na Internet: www.rfb.gov.br
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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CNPJ - Deferimento exclusivo na Junta Comercial da matriz
Publicado em
14/10/2019
às
12:00
A partir de hoje
(14/10/2019), entra em produção nova
versão da Redesim, a partir da qual a Junta Comercial da sede da matriz ficará responsável pelo
deferimento de todos os atos cadastrais, incluindo os das filiais que
estejam em outro estado brasileiro, ou no Distrito Federal, no caso de
entidades de natureza empresarial.
O direcionamento do DBE se dará da seguinte forma:
- Nas solicitações de inscrição, alteração e baixa
de matriz, o DBE será direcionado para deferimento da Junta Comercial onde está
localizada a matriz;
- Nas solicitações de inscrição, alteração, transferência para outro
estado (evento 210 de filial) e baixa de filial, o DBE será direcionado para
deferimento da Junta Comercial onde está localizada a matriz;
- Na transferência de sede para outro estado (evento 210 de matriz), o
DBE será direcionado para deferimento na Junta Comercial de destino, ou seja,
para a Junta Comercial para onde está se transferindo a matriz;
- Na elevação de filial à condição de matriz (evento 246), o DBE será
direcionado para deferimento pela Junta Comercial onde está localizada a filial
que está sendo elevada à condição de matriz.
Somente a Junta Comercial para onde foi direcionado o DBE conseguirá
efetuar a "recepção" ou "exigência" da documentação, bem como seu deferimento.
O novo sistema não poderá efetuar deferimentos de solicitações criadas
anteriores a 30/06/2018 ou que envolvam inscrições/alterações/baixas de
filiais, de entidades de natureza empresarial, quando localizadas em estado
diferente do da matriz com DBE criado até o dia 11/10/2019. Assim, todas as
solicitações pendentes que se enquadrem nessas situações serão canceladas.
Nesse caso, ao consultar o "Acompanhamento do Protocolo REDESIM", o sistema
retornará a seguinte mensagem: "Solicitação cancelada de ofício por ser
incompatível com nova versão do sistema. Por favor, refaça sua solicitação.".
Fonte: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre
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CNPJ: atos deverão ser solicitados por meio de Dossiê Digital de Atendimento (DDA) à distância no e-CAC da Receita Federal
Publicado em
12/09/2019
às
14:00
A partir de
16/09/2019 será disponibilizado no e-Cac mais um serviço através de Dossiê
Digital de Atendimento à distância:
- alterações cadastrais
(inscrições, alterações e baixas) no CNPJ para entidades como Igrejas, ONGs,
Sindicatos, etc. que estão sujeitas a registro em órgão ainda não integrado à
Redesim (Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e
OAB, por exemplo) ou cujos atos já se encontrem registrados no órgão
competente.
Esse serviço simplifica o atendimento às
solicitações de CNPJ, uma vez que o contribuinte não precisa se deslocar até
uma unidade de atendimento, ou aos Correios, e pode enviar a documentação
utilizando certificado digital, sendo dispensado de autenticar documentos ou
reconhecer assinaturas.
O novo serviço não se confunde com o que é prestado atualmente através do Portal Redesim,
mas destina-se aos casos em que o DBE
precisava ser tratado pelo atendimento. É neste ponto que entra a
possibilidade de usar o Dossiê Digital de Atendimento (DDA) à distância que
será tratado por equipe de retaguarda.
Fonte: Delegacia da Receita Federal do Brasil em
Porto Alegre.
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Receita prorroga prazo para indicação dos beneficiários finais das empresas
Publicado em
18/01/2019
às
12:00
A Receita Federal prorrogou o prazo para indicação
dos beneficiários finais das empresas com quotistas estrangeiros
A Instrução Normativa RFB 1863/2018 prorrogou por
180 dias (da data de sua publicação) a identificação dos beneficiários finais
das empresas brasileiras ou estrangeiras com atuação no Brasil.
A Instrução Normativa ainda acrescenta hipóteses de
exceções à obrigatoriedade e traz um detalhamento sobre as condições de
informações e procedimentos.
A seguir, o texto completo da IN RFB 1863/2018.
Instrução Normativa RFB
nº 1863, de 27 de dezembro de 2018
Dispõe sobre o
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
O SECRETÁRIO DA
RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do
art. 327 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de 2017, e tendo em vista o
disposto no inciso XXII do art. 37 da Constituição Federal, no § 2º do
art. 113, no parágrafo único do art. 116 e nos arts. 132, 135 e 199 da Lei
nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional - CTN), nos
arts. 2º, 4º, 5º e 8º a 11 da Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, nos arts. 1º, 3º e 5º da Lei nº 5.614, de 5 de
outubro de 1970, no inciso II do art. 37 da Lei nº 9.250, de 26 de
dezembro de 1995, nos arts. 80 a 82 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de
1996, no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no art. 167 da
Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), nos arts.
2º e 6º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, nos arts.
2º a 4º, 7º a 9º, 11 e 16 da Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de
2007, no parágrafo único do art. 16, no § 5º do art. 21 e no § 2º do
art. 32 da Resolução do Senado Federal nº 43, de 21 de dezembro de 2001,
no Decreto nº 3.500, de 9 de junho de 2000, no art. 929 do Decreto
nº 9.580, de 22 de novembro de 2018 (Regulamento do Imposto sobre a Renda -
RIR), na Portaria MF nº 187, de 26 de abril de 1993, no inciso I do art.
7º da Portaria MPOG nº 467, de 20 de novembro de 2002, na Instrução
Normativa Conjunta RFB/STN nº 1.257, de 8 de março de 2012, na Instrução
Normativa STN nº 2, de 2 de fevereiro de 2012, e na Instrução CVM nº 560,
de 27 de março de 2015, resolve:
Art. 1º Esta
Instrução Normativa trata do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO CONTEÚDO E DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 2º O CNPJ
compreende as informações cadastrais das entidades de interesse das
administrações tributárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios.
Parágrafo único.
Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) a administração do
CNPJ.
CAPÍTULO II
DAS ENTIDADES OBRIGADAS À INSCRIÇÃO
Art. 3º Todas as
entidades domiciliadas no Brasil, inclusive as pessoas jurídicas equiparadas
pela legislação do Imposto sobre a Renda, estão obrigadas a se inscrever no
CNPJ e a cada um de seus estabelecimentos localizados no Brasil ou no exterior,
antes do início de suas atividades.
§ 1º Os estados,
o Distrito Federal e os municípios devem ter uma inscrição no CNPJ, na condição
de estabelecimento matriz, que os identifique como pessoa jurídica de direito
público, sem prejuízo das inscrições de seus órgãos públicos, conforme disposto
no inciso I do caput do art. 4º.
§ 2º Para fins
inscrição do CNPJ, estabelecimento é o local privado ou público, edificado ou
não, móvel ou imóvel, próprio ou de terceiro, onde a entidade exerce suas
atividades em caráter temporário ou permanente ou onde se encontram armazenadas
mercadorias, incluindo as unidades auxiliares constantes do Anexo VII desta
Instrução Normativa.
§ 3º
Considera-se estabelecimento, para fins do disposto no § 2º, a plataforma de
produção e armazenamento de petróleo e gás natural, ainda que esteja em
construção.
§ 4º No caso
previsto no § 3º, o endereço a ser informado no CNPJ deve ser o do
estabelecimento da entidade proprietária ou arrendatária da plataforma, em
terra firme, cuja localização seja a mais próxima.
Art. 4º São
também obrigados a se inscrever no CNPJ:
I - órgãos públicos de
qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento;
II - condomínios
edilícios, conceituados nos termos do art. 1.332 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002, e os setores condominiais na condição de filiais, desde que
estes tenham sido instituídos por convenção de condomínio;
III - grupos e
consórcios de sociedades, constituídos, respectivamente, na forma prevista nos
arts. 265 e 278 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
IV - consórcios de
empregadores, constituídos na forma prevista no art. 25-A da Lei nº 8.212,
de 24 de julho de 1991;
V - clubes e fundos de
investimento, constituídos segundo as normas da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM);
VI - representações
diplomáticas estrangeiras no Brasil;
VII - representações
diplomáticas do Estado brasileiro no exterior;
VIII - representações
permanentes de organizações internacionais ou de instituições extraterritoriais
no Brasil;
IX - serviços
notariais e de registro, de que trata a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de
1994, inclusive aqueles que ainda não foram objeto de delegação do Poder Público;
X - fundos públicos a
que se refere o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964;
XI - fundos privados;
XII - candidatos a
cargo político eletivo e frentes plebiscitárias ou referendárias, nos termos de
legislação específica;
XIII - incorporações
imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET), de que
trata o art. 1º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, na condição
de estabelecimento filial da incorporadora;
XIV - comissões
polinacionais, criadas por ato internacional celebrado entre o Brasil e outros
países;
XV - entidades
domiciliadas no exterior que, no País:
a) sejam titulares de
direitos sobre:
1. imóveis;
2. veículos;
3. embarcações;
4. aeronaves;
5. contas-correntes
bancárias;
6. aplicações no
mercado financeiro ou de capitais; ou
7. participações
societárias constituídas fora do mercado de capitais;
b) realizem:
1. arrendamento
mercantil externo (leasing);
2. afretamento de
embarcações, aluguel de equipamentos e arrendamento simples; ou
3. importação de bens
sem cobertura cambial, destinados à integralização de capital de empresas
brasileiras;
XVI - instituições
bancárias do exterior que realizem operações de compra e venda de moeda
estrangeira com bancos no País, recebendo e entregando reais em espécie na
liquidação de operações cambiais;
XVII - Sociedades em
Conta de Participação (SCPs) vinculadas aos sócios ostensivos; e
XVIII - outras
entidades, no interesse da RFB ou dos convenentes.
§ 1º Para fins
do disposto no inciso I do caput, considera-se unidade gestora de orçamento
aquela autorizada a executar parcela do orçamento da União, dos estados, do
Distrito Federal ou dos municípios.
§ 2º O número de
inscrição no CNPJ que representará os estados, o Distrito Federal e os
municípios na qualidade de pessoa jurídica de direito público será o número
correspondente ao "CNPJ interveniente" de cada ente federativo, constante do
Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc).
§ 3º As unidades
auxiliares dos órgãos públicos, constantes do Anexo VII desta Instrução
Normativa, podem ser inscritas no CNPJ na condição de estabelecimento filial do
órgão público a que estiverem vinculadas, independentemente de se configurarem
como unidades gestoras de orçamento.
§ 4º O disposto
no inciso XV do caput não se aplica:
I - aos direitos
relativos à propriedade industrial (marcas e patentes); e
II - aos investimentos
estrangeiros mediante mecanismo de certificados representativos de ações ou
outros valores mobiliários (depositary receipts) emitidos no exterior, com
lastro em valores mobiliários depositados em custódia específica no Brasil.
§ 5º Os órgãos
regionais dos serviços sociais autônomos podem ser inscritos no CNPJ na
condição de estabelecimento matriz por solicitação do respectivo órgão
nacional, permanecendo vinculados a este para efeitos da responsabilidade
tributária.
§ 6º A inscrição
no CNPJ das entidades fiscalizadoras do exercício de profissões regulamentadas
ocorre por meio de suas representações em âmbito nacional, regional e local,
cadastradas exclusivamente na condição de estabelecimento matriz.
§ 7º A inscrição
dos partidos políticos no CNPJ ocorre por meio de seus órgãos de direção
nacional, regional e local, cadastrados exclusivamente na condição de estabelecimento
matriz.
§ 8º Não são
inscritas no CNPJ as coligações de partidos políticos.
Art. 5º Os fundos
de investimento constituídos no exterior e as entidades domiciliadas no
exterior que se inscreverem no CNPJ exclusivamente para realizar aplicações no
mercado financeiro ou de capitais, observadas as normas do Conselho Monetário
Nacional (CMN), devem obter uma inscrição para cada instituição financeira
representante responsável pelo cumprimento das obrigações tributárias do
investidor no País.
§ 1º A denominação
utilizada como nome empresarial a ser indicada para a inscrição no CNPJ a que
se refere o caput deve conter, obrigatoriamente, o nome do fundo de
investimento ou da entidade, seguido do nome da instituição financeira
representante, separado por hífen.
§ 2º Para fins
do disposto neste artigo, instituição financeira compreende qualquer
instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen).
Art. 6º É
facultado às seguintes entidades requererem a unificação da inscrição de seus
estabelecimentos no CNPJ, desde que localizados no mesmo município:
I - a agência bancária
e seus postos ou subagências; e
II - o estabelecimento
de concessionária ou permissionária de serviço público e seus postos de
serviços.
Parágrafo único. No
caso de unificação, os estabelecimentos, exceto o unificador, devem solicitar a
baixa de sua inscrição no CNPJ.
CAPÍTULO III
DO REPRESENTANTE DA ENTIDADE
Art. 7º O
representante da entidade no CNPJ deve ser a pessoa física que tenha
legitimidade para representá-la, conforme qualificações previstas no Anexo V
desta Instrução Normativa.
§ 1º No caso de
entidade domiciliada no exterior, o representante no CNPJ deve ser seu
procurador ou representante legalmente constituído domiciliado no Brasil, com
poderes para administrar os bens e direitos da entidade no País e representá-la
perante a RFB.
§ 2º No caso de
entidade domiciliada no exterior e inscrita na forma prevista no art. 19, o
representante no CNPJ é designado automaticamente na inscrição e coincide com
aquele constante do CNPJ para a respectiva instituição financeira
representante.
§ 3º O
representante da entidade no CNPJ pode indicar um preposto para a prática de
atos cadastrais no CNPJ, exceto para os atos de inscrição de estabelecimento
matriz e de indicação, substituição ou exclusão de preposto, sendo facultada ao
preposto a prática do ato de renúncia.
§ 4º A indicação
de que trata o § 3º não elide a competência originária do representante da
entidade no CNPJ.
CAPÍTULO IV
DO BENEFICIÁRIO FINAL
Art. 8º As informações
cadastrais relativas às entidades empresariais e às entidades a que se referem
os incisos V, XV, XVI e XVII do caput do art. 4º devem abranger as pessoas
autorizadas a representá-las, bem como a cadeia de participação societária, até
alcançar as pessoas naturais caracterizadas como beneficiárias finais ou
qualquer das entidades mencionadas no § 3º.
§ 1º Para
efeitos do disposto no caput, considera-se beneficiário final:
I - a pessoa natural
que, em última instância, de forma direta ou indireta, possui, controla ou
influencia significativamente a entidade; ou
II - a pessoa natural
em nome da qual uma transação é conduzida.
§ 2º Presume-se
influência significativa, a que se refere o § 1º, quando a pessoa natural:
I - possui mais de 25%
(vinte e cinco por cento) do capital da entidade, direta ou indiretamente; ou
II - direta ou
indiretamente, detém ou exerce a preponderância nas deliberações sociais e o
poder de eleger a maioria dos administradores da entidade, ainda que sem
controlá-la.
§ 3º Excetuam-se
do disposto no caput:
I - as pessoas
jurídicas, ou suas controladas, constituídas sob a forma de companhia aberta no
Brasil ou as pessoas jurídicas, ou suas controladas, cujas ações sejam
regularmente negociadas em mercado regulado por entidade reguladora reconhecida
pela CVM em jurisdições que exigem a divulgação pública dos acionistas
considerados relevantes pelos critérios adotados na respectiva jurisdição e que
não sejam residentes ou domiciliados em jurisdiçõe com tributação favorecida ou
estejam submetida a regime fiscal privilegiado de que tratam os arts. 24 e 24-A
da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996;
II - as entidades sem
fins lucrativos que não atuem como administradoras fiduciárias e que não
estejam constituídas em jurisdições com tributação favorecida ou submetidas a
regime fiscal privilegiado de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei
nº 9.430, de 1996, desde que reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental
competente;
III - os organismos
multilaterais ou organizações internacionais, bancos centrais, entidades
governamentais ou ligadas a fundos soberanos;
IV - as entidades de
previdência, fundos de pensão e instituições similares, desde que reguladas e
fiscalizadas por autoridade governamental competente no País ou em seu país de
origem;
V - os fundos de
investimento nacionais regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), desde que seja informado à RFB, na e-Financeira, o Cadastro de Pessoas
Físicas (CPF) ou o CNPJ dos cotistas de cada fundo por eles administrado;
VI - os fundos de
investimentos especialmente constituídos e destinados, exclusivamente, para
acolher recursos de planos de benefícios de previdência complementar ou de
planos de seguros de pessoas, desde que regulados e fiscalizados por autoridade
governamental competente em seu país de origem; e
VII - veículos de
investimento coletivo domiciliado no exterior cujas cotas ou títulos
representativos de participação societária sejam admitidos à negociação em
mercado organizado e regulado por órgão reconhecido pela CVM ou veículos de
investimento coletivo domiciliado no exterior:
a) cujo número de
investidores, direta ou indiretamente por meio de outros veículos de
investimento coletivo, seja igual ou superior a 100 (cem), desde que nenhum
destes possua influência significativa, nos termos do § 2º, excetuado o
investimento realizado no país em fundo de investimento em participações;
b) cuja administração
da carteira de ativos seja feita de forma discricionária por administrador
profissional registrado em entidade reguladora reconhecida pela CVM;
c) que seja sujeito à
regulação de proteção ao investidor de entidade reguladora reconhecida pela
CVM; e
d) cuja carteira de
ativos seja diversificada, assim entendida aquela cuja concentração de ativos
de um único emissor não caracterize a influência significativa nos termos do §
10 do art. 19, excetuado o investimento realizado no país em de fundo de
investimento em participações.
§ 4º Para as
entidades citadas no § 3º, as informações cadastrais devem abranger as pessoas
naturais autorizadas a representá-las, seus controladores, administradores e
diretores, se houver, bem como as pessoas físicas ou jurídicas em favor das
quais essas entidades tenham sido constituídas, devendo ser informadas no
Quadro de Sócios e Administradores (QSA).
§ 5º Aplica-se o
disposto no caput aos cotistas de fundos domiciliados no exterior, sendo
necessário identificar como beneficiário final aqueles que atendam ao disposto no
§ 1º.
§ 6º Os
administradores das entidades estrangeiras requerentes do cadastro no CNPJ,
ainda que detenham ou exerçam a preponderância nas deliberações sociais e o
poder de eleger a maioria dos administradores das entidades, não se
caracterizam como beneficiários finais e deverão ser informados apenas no QSA.
§ 7º Para as entidades
domiciliadas no exterior, o preenchimento das informações cadastrais de que
trata o § 4º será realizado na forma prevista nos arts. 19 a 21.
Art. 9º As
entidades a que se refere o caput do art. 8º que não preencherem as informações
referentes ao beneficiário final no prazo solicitado ou que não apresentarem os
documentos na forma prevista nos arts. 19 e 20 terão sua inscrição suspensa no
CNPJ e ficarão impedidas de transacionar com estabelecimentos bancários,
inclusive quanto à movimentação de contas-correntes, à realização de aplicações
financeiras e à obtenção de empréstimos.
§ 1º O
impedimento de transacionar com estabelecimentos bancários a que se refere o
caput não se aplica à realização das operações necessárias para o retorno do
investimento ao país de origem e para o cumprimento de obrigação assumida antes
da suspensão, tais como prazos, carência e data de vencimento.
§ 2º As entidades a
que se referem o § 2º do art. 19, o art. 20 e o art. 21 devem informar, em até
90 (noventa) dias a partir da data da inscrição, que não há beneficiários
finais no Coletor Nacional da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e
da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), caso não haja nenhuma pessoa
enquadrada na condição de beneficiário final, conforme dispõem os §§ 1º e 2º do
art. 8º.
§ 3º A suspensão
do CNPJ nas hipóteses previstas no caput deste artigo será comunicada à CVM no
que se refere às entidades classificadas no item 6 da alínea "a" do inciso XV
do caput do art. 4º.
CAPÍTULO V
DAS UNIDADES CADASTRADORAS
Art. 10. Unidades
cadastradoras do CNPJ são aquelas competentes para deferir atos cadastrais das
entidades no CNPJ, a partir da análise, sob os aspectos formal e técnico, das
informações contidas na documentação apresentada pelas entidades.
Parágrafo único. São
unidades cadastradoras do CNPJ:
I - no âmbito da RFB:
a) Delegacias da
Receita Federal do Brasil (DRFs);
b) Delegacia Especial
da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat);
c) Delegacia Especial
da Receita Federal do Brasil de Instituições Financeiras (Deinf);
d) Delegacia Especial
da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes (Demac) no Rio de
Janeiro;
e) Inspetorias da
Receita Federal do Brasil (IRFs);
f) Alfândegas da
Receita Federal do Brasil (ALFs); e
g) Agências da Receita
Federal do Brasil (ARFs).
II - no âmbito da
Redesim:
a) o Registro Público
de Empresas Mercantis e Atividades Afins, por meio das juntas comerciais;
b) o Registro Civil de
Pessoas Jurídicas; e
c) a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB).
III - a CVM, nos
termos do art. 19;
IV - o Bacen, nos
termos do art. 20;
V - o Tribunal
Superior Eleitoral, no caso de que trata o inciso XII do caput do art. 4º; e
VI - no âmbito dos
convenentes, as unidades designadas no convênio firmado com a RFB.
Seção Única
Da Competência das Unidades Cadastradoras
Art. 11. .A
competência para deferir atos cadastrais no CNPJ é de qualquer unidade
cadastradora da RFB:
Parágrafo único. A
competência de que trata o caput é:
I - da unidade
cadastradora da RFB na qual a solicitação tenha sido protocolada, no caso de
atos registrados, atos legais ou atos praticados por entidades cujas naturezas
jurídicas não sejam passíveis de registro em órgão convenente; e
II - no âmbito dos
convenentes, das unidades designadas no convênio firmado com a RFB.
CAPÍTULO VI
DO COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL
Art. 12. A comprovação
da condição de inscrito no CNPJ e da situação cadastral é feita por meio do
"Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral", conforme modelo constante
do Anexo III desta Instrução Normativa, emitido por meio do sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14.
§ 1º O
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral contém as informações
descritas no anexo III.
§ 2º O Comprovante de
Inscrição e de Situação Cadastral e a Certidão de Baixa poderão ser acessados
por meio do Portal Nacional da Redesim.
TÍTULO II
DOS ATOS CADASTRAIS
CAPÍTULO I
DOS TIPOS DE ATOS
Art. 13. São atos
cadastrais no CNPJ:
I - inscrição;
II - alteração de
dados cadastrais e de situação cadastral;
III - baixa de
inscrição;
IV - restabelecimento
de inscrição; e
V - declaração de
nulidade de ato cadastral.
CAPÍTULO II
DA SOLICITAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DE ATOS CADASTRAIS
Seção I
Da Solicitação de Atos Cadastrais
Art. 14. Os atos
cadastrais no CNPJ são solicitados por meio do aplicativo Coletor Nacional da
Redesim, disponível no Portal Nacional da Redesim, no endereço http://www.redesim.gov.br/.
§ 1º O Coletor
Nacional da Redesim possibilita o preenchimento e o envio dos seguintes
documentos eletrônicos:
I - Ficha Cadastral da
Pessoa Jurídica (FCPJ);
II - QSA;
III - Ficha Específica
do convenente; e
IV - Ficha de
beneficiários finais.
§ 2º O QSA deve
ser apresentado somente pelas entidades relacionadas no Anexo VI desta
Instrução Normativa, conforme as qualificações constantes do citado Anexo.
§ 3º A Ficha Específica
contém informações do estabelecimento que são de interesse de convenente do
Cadastro Sincronizado Nacional (CadSinc), instituído pelo Protocolo de
Cooperação nº 1, de 17 de julho de 2004, do I Encontro Nacional de
Administradores Tributários (Enat).
§ 4º Os
documentos devem ser preenchidos e enviados por meio do Coletor Nacional da
Redesim, conforme orientações constantes do próprio aplicativo e em Ato
Declaratório Executivo (ADE) da Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros
(Cocad).
§ 5º As Fichas Específicas
serão eliminadas por ADE da Cocad na medida em que os convenentes migrarem para
o padrão de coleta da Redesim.
Subseção Única
Do Documento Básico de Entrada (DBE) e do Protocolo de Transmissão
Art. 15. Se não houver
incompatibilidade nos documentos eletrônicos transmitidos na forma prevista no
§ 4º do art. 14, será disponibilizado para impressão o Documento Básico de
Entrada (DBE) ou o Protocolo de Transmissão, no sítio da RFB na Internet, no
endereço citado no caput do art. 14.
§ 1º O DBE e o Protocolo
de Transmissão:
I - serão
disponibilizados de acordo com os modelos constantes dos Anexos I e II desta
Instrução Normativa, respectivamente;
II - ficarão
disponíveis no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art.
14, pelo prazo de 90 (noventa) dias, para impressão e encaminhamento conforme
prevê o art. 16.
§ 2º O DBE deve
ser assinado pelo representante da entidade no CNPJ, por seu preposto ou
procurador.
§ 3º O Protocolo
de Transmissão substitui o DBE quando a entidade for identificada pelo uso de
certificado digital ou de senha eletrônica fornecida por convenente.
§ 4º A
solicitação de ato cadastral no CNPJ será cancelada automaticamente no caso de
descumprimento do prazo a que se refere o inciso II do § 1º.
§ 5º Fica dispensada
a apresentação do DBE ou do Protocolo de Transmissão no âmbito da Redesim, de
acordo com ADE publicado pelo Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros.
Seção II
Da Formalização da Solicitação
Art. 16. As
solicitações de atos cadastrais no CNPJ são formalizadas:
I - pela remessa
postal ou entrega direta do DBE ou Protocolo de Transmissão à unidade
cadastradora, acompanhado de:
a) cópia do ato consti
tutivo, alterador ou
extintivo da entidade, devidamente registrado no órgão competente, observada a
tabela de documentos constante do Anexo VIII desta Instrução Normativa;
b) em relação ao DBE:
1. cópia do documento
de identificação do signatário para conferência da assinatura, observado o
disposto no art. 9º do Decreto º 9.094, de 17 de julho de 2017.
2. se assinado por
procurador, cópia da procuração outorgada pela entidade;
3. se houver
procuração por instrumento particular, cópia do documento de identificação do
signatário da procuração para conferência da assinatura, observado o disposto
no art. 9º do Decreto º 9.094, de 2017; ou
II - pela entrega
direta da documentação solicitada para a prática do ato no órgão de registro
que celebrou convênio com a RFB, acompanhada do DBE ou do Protocolo de
Transmissão; ou
III - pela transmissão
de dossiê digital de atendimento em qualquer unidade da RFB com os documentos
necessários à prática do ato, nos termos da Instrução Normativa RFB
nº 1.782, de 11 de janeiro de 2018.
§ 1º A
solicitação do ato cadastral no CNPJ pode ser formalizada em qualquer unidade
cadastradora, quando disponibilizado o DBE ou o Protocolo de Transmissão.
§ 2º O disposto
neste artigo e nos arts. 14 e 15 não se aplica ao Microempreendedor Individual
(MEI), de que trata o § 1º do art. 18-A da Lei Complementar nº 123,
de 14 de dezembro de 2006, tendo em vista o trâmite especial e simplificado do
seu processo de registro.
§ 3º O DBE e os
demais atos e documentos comprobatórios podem ser digitalizados pela
administração tributária, passando a ter o mesmo valor probante de seus
originais, nos termos do art. 64-B do Decreto nº 70.253, de 6 de março de
1972.
§ 4º Quando se tratar
de sócio pessoa física ou jurídica domiciliado no exterior, e o deferimento for
realizado na RFB, deve acompanhar o DBE ou Protocolo de Transmissão a cópia da
procuração que nomeia o seu representante legal no Brasil.
§ 5º Aplica-se, no que
couber, à procuração referida no § 4º, o disposto nos §§ 5º a 8º do art. 19.
CAPÍTULO III
DOS ATOS CADASTRAIS PRIVATIVOS DO ESTABELECIMENTO MATRIZ
Art. 17. São
privativos do estabelecimento matriz os atos cadastrais relativos:
I - ao nome
empresarial;
II - à natureza
jurídica;
III - ao capital
social;
IV - ao porte da
empresa;
V - ao representante
da entidade no CNPJ;
VI - ao preposto;
VII - ao QSA;
VIII - ao ente
federativo responsável, no caso de entidades da Administração Pública;
IX - à falência;
X - à recuperação
judicial;
XI - à intervenção;
XII - ao inventário do
empresário individual ou do titular de empresa individual imobiliária ou de
responsabilidade limitada;
XIII - à liquidação
judicial ou extrajudicial;
XIV - à incorporação;
XV - à fusão; e
XVI - à cisão parcial
ou total.
Parágrafo único. A
indicação de novo estabelecimento matriz é ato cadastral privativo do
estabelecimento filial que estiver sendo indicado, que pode solicitar
conjuntamente os atos cadastrais previstos no caput.
CAPÍTULO IV
DA INSCRIÇÃO
Art. 18. A solicitação
de inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no Brasil deve ser feita com
observância do disposto nos arts. 14 a 16, inclusive para o caso de
estabelecimento, no País, de pessoa jurídica estrangeira.
Seção I
Da Inscrição de Entidade Domiciliada no Exterior
Art. 19. A inscrição
no CNPJ de entidade domiciliada no exterior exclusivamente para realizar
aplicações no mercado financeiro ou de capitais decorre automaticamente do seu
registro na CVM como investidor não residente no País, vedada a apresentação da
solicitação de inscrição em unidade cadastradora do CNPJ.
§ 1º A inscrição
no CNPJ obtida na forma prevista no caput é destinada, exclusivamente, à
realização das aplicações nele mencionadas.
§ 2º Em até 90
(noventa) dias a partir da data de inscrição, as entidades estrangeiras
qualificadas de acordo com a regulamentação da CVM, por meio de seu
representante legalmente constituído e nos termos do art. 8º, devem:
I - em relação às
entidades qualificadas no § 3º do art. 8º, apenas mediante solicitação, prestar
as informações e apresentar os documentos de que trata o § 4º, na forma
prevista no § 5º.
II - em relação às
entidades abaixo qualificadas que não possuírem influência significativa em
entidade nacional, apenas mediante solicitação, informar o beneficiário final e
prestar as informações e apresentar os documentos de que trata o § 4º, na forma
prevista no § 5º:
a) bancos comerciais,
bancos de investimento, associações de poupança e empréstimo, e custodiantes
globais e instituições similares, reguladas e fiscalizadas por autoridade
governamental competente;
b) companhias
seguradoras reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental competente;
c) sociedades ou
entidades que tenham por objetivo distribuir emissão de valores mobiliários, ou
atuar como intermediários na negociação de valores mobiliários, agindo por
conta própria, registradas e reguladas por órgão reconhecido pela CVM; e
d) qualquer entidade
que tenha por objetivo a aplicação de recursos nos mercados financeiro e de
capitais:
1. desde que seja
registrada e regulada por órgão reconhecido pela CVM ou cuja administração da
carteira seja feita de forma discricionária por administrador profissional
registrado e regulado por entidade reconhecida pela CVM;
2. das quais
participem pessoas naturais ou jurídicas residentes ou domiciliadas no
exterior; e
3. desde que nenhuma
pessoa natural possua direta ou indiretamente influência significativa nos
termos do inciso I do § 2º do artigo 8º desta Instrução Normativa.
e) qualquer entidade
não financeira ativa, entendida como tal aquela que cumpra com um dos
requisitos abaixo:
1. cuja receita bruta
no ano-calendário anterior corresponda em menos de 50% (cinquenta por cento) a
rendimento passivo e cujos ativos mantidos durante o ano-calendário anterior
que produzam ou que sejam mantidos para a produção de rendimento passivo
representem menos de 50% (cinquenta por cento) do total dos ativos mantidos
pela entidade durante tal período;
2. cuja totalidade das
atividades consistam em deter, integral ou parcialmente, as ações em circulação
de uma ou mais subsidiárias envolvidas em transações ou negócios que não sejam
os habitualmente praticados por instituição financeira, ou oferecer
financiamento e serviços àquelas subsidiárias, desde que não se qualifique como
fundo de investimento ou qualquer instrumento de investimento cujo objeto
consista em adquirir ou financiar empresas e, assim, deter participação em tais
empresas como ativos de capital para fins de investimento;
3. que ainda não
esteja operando e não possua histórico operacional, mas esteja investindo
capital em ativos com vistas a operar em ramo diverso de uma instituição
financeira, desde que dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) meses após a data
de constituição da entidade;
4. em processo de
liquidação de seus ativos ou que esteja se reestruturando com o intuito de
continuar ou reiniciar suas operações em negócio diverso daquele praticado por
instituição financeira e desde que não tenha sido uma instituição financeira
nos últimos 5 (cinco) anos; ou
5. que opere
principalmente com transações de financiamento e de hedging com ou para
entidades relacionadas que não sejam instituições financeiras e que não ofereça
financiamento ou serviços de hedging para qualquer entidade que não seja uma
entidade relacionada, desde que o grupo de quaisquer dessas entidades
relacionadas esteja principalmente envolvido em negócio diverso daquele
praticado por instituição financeira.
f) qualquer entidade
detida, direta ou indiretamente, em sua totalidade, por uma ou mais de
quaisquer das entidades listadas neste inciso.
III - em relação aos
demais fundos ou entidades de investimento coletivo, inclusive aqueles que
realizem investimentos no mercado financeiro e de capitais do País por meio de
veículos de investimento e exceto os fundos de investimento em participações,
apresentar o QSA, informar o beneficiário final e, apenas mediante solicitação,
prestar as informações e apresentar os documentos de que trata o § 4º, na forma
prevista no § 5º.
IV - em relação aos
entes constituídos sob a forma de trusts ou outros veículos fiduciários,
sociedades constituídas com títulos ao portador e das demais pessoas jurídicas
constituídas no exterior não enquadradas nas categorias anteriores, informar o
beneficiário final e apresentar, na forma prevista no § 5º:
a) ato constitutivo ou
certidão de inteiro teor da entidade, observada a "Tabela de Documentos e
Orientações" constante no Anexo VIII desta Instrução Normativa;
b) documento de
identificação ou passaporte do representante legal da entidade no país de
origem;
c) ato que demonstre
os poderes de administração do representante legal no país de origem da
entidade estrangeira (ata de eleição ou documento equivalente), caso tal
informação não conste do ato de constituição;
d) QSA; e
e) os documentos e as
informações de que trata o § 4º, mediante solicitação da RFB.
§ 3º Aplica-se o
mesmo tratamento previsto no inciso I do § 2º às entidades que realizem
apenas a aquisição em bolsa de valores de cotas de fundos de índice,
regulamentados pela CVM.
§ 4º O
representante do investidor estrangeiro deverá:
I - prestar as
informações necessárias para o registro do investidor não residente;
II - manter
atualizadas as informações do investidor não residente;
III - apresentar à
RFB, sempre que requisitados, os seguintes documentos:
a) contrato de
constituição de representante; e
b) contrato de
prestação de serviço de custódia de valores mobiliários celebrado entre o
investidor não residente e a pessoa jurídica autorizada pela CVM a prestar tal
serviço.
IV - prestar à RFB, em
relação aos investidores não residentes por ele representados, as informações e
os documentos relativos aos seus beneficiários finais e aos seus
administradores, ainda que não possuam influência significativa nos termos do §
2º do art. 8º, mediante solicitação; e
V - comunicar à RFB,
em até 30 (trinta) dias, a extinção do contrato de representação, salvo se a
comunicação for realizada via CVM.
§ 5º Os
documentos serão apresentados por meio de dossiê digital de atendimento em
qualquer unidade da RFB, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1782, de
11 de janeiro de 2018.
§ 6º Os
documentos citados nas alíneas "a" a "c" do inciso III do § 2º e nos
incisos I e III do § 4º redigidos em língua estrangeira devem ser
autenticados por repartição consular brasileira, exceto a procuração que nomeia
o representante legal da entidade no Brasil, se a procuração tiver sido emitida
no País.
§ 7º Estão
dispensados da autenticação por repartição consular os documentos públicos
emitidos por autoridade ou agente público, por notários e cartórios de registro
civil e certificados oficiais do Estado estrangeiro, de acordo com o disposto
na Apostila da Convenção de Haia.
§ 8º Os
documentos redigidos em língua estrangeira devem ser traduzidos para o
vernáculo por tradutor juramentado, podendo ser dispensada a critério da RFB.
§ 9º O prazo
previsto no § 2º pode ser prorrogado por mais 90 (noventa) dias mediante
pedido formalizado junto à RFB pelo representante da entidade no Brasil.
§ 10º Para efeitos do
disposto nos incisos I, II e III do § 2º, presume-se influência significativa
quando a entidade:
I - possui mais de 20%
(vinte por cento) do capital da entidade nacional, isoladamente ou em conjunto
com pessoas a ela ligadas; ou
II - direta ou
indiretamente, detém ou exerce a preponderância nas deliberações sociais e o
poder de eleger a maioria dos administradores da entidade nacional, ainda que
sem controlá-la.
§ 11. Para efeitos do
disposto no inciso I do § 10, considera-se pessoa ligada:
I - a pessoa jurídica
cuja participação societária no capital social da entidade estrangeira a caracterize
como sua controladora direta ou indireta, na forma definida nos §§ 1º e
2º do art. 243 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
II - a pessoa jurídica
que seja caracterizada como controlada direta ou indireta ou coligada da
entidade estrangeira, na forma definida nos §§ 1º e 2ºdo art. 243 da Lei
nº 6.404, de 1976;
III - a pessoa
jurídica quando esta e a entidade estrangeira estiverem sob controle societário
ou administrativo comum ou quando pelo menos 10% (dez por cento) do capital
social de cada uma pertencer a uma mesma pessoa física ou jurídica;
IV - a pessoa jurídica
que seja associada da entidade estrangeira, na forma de consórcio ou
condomínio, conforme define a legislação brasileira, em qualquer
empreendimento;
V - a entidade
estrangeira residente ou domiciliada em país com tributação favorecida ou
beneficiária de regime fiscal privilegiado, conforme dispõem os arts. 24 e 24-A
da Lei nº 9.430, de 1996, desde que não comprove que seus controladores
não estejam enquadrados nos incisos I a IV deste parágrafo.
Art. 20. A inscrição
no CNPJ de entidade domiciliada no exterior nas hipóteses previstas no item 7
da alínea "a" e na alínea "b" do inciso XV e no inciso XVI do caput do art.
4º decorre automaticamente do seu cadastramento no Cadastro de Empresas
(Cademp) do Bacen, vedada a apresentação da solicitação de inscrição em unidade
cadastradora do CNPJ.
§ 1º A inscrição
no CNPJ obtida na forma prevista no caput pode ser utilizada para todas as
finalidades, exceto para a descrita no caput do art. 19.
§ 2º Em até 90
(noventa) dias a partir da data de inscrição, as entidades estrangeiras, por
meio de seu procurador constituído, devem indicar seus beneficiários finais nos
termos do art. 8º e apresentar os seguintes documentos mediante dossiê digital
de atendimento em qualquer unidade da RFB, nos termos da Instrução Normativa
RFB nº 1.782, de 11 de janeiro de 2018:
I - ato constitutivo
ou certidão de inteiro teor da entidade, observada a "Tabela de Documentos e
Orientações" constante no Anexo VIII desta Instrução Normativa;
II - documento de
identificação ou passaporte do representante legal da entidade no país de
origem;
III - ato que
demonstre os poderes de administração do representante legal no país de origem
da entidade estrangeira (ata de eleição ou documento equivalente), caso tal
informação não conste do ato de constituição;
IV - cópia autenticada
da procuração que nomeia o seu representante legal no Brasil (caso não seja o
próprio ato constitutivo), que deve ser domiciliado no Brasil, com poderes para
administrar os bens e direitos da entidade no País e representá-la perante a
RFB;
V - cópia autenticada
do documento de identificação do representante da entidade estrangeira no CNPJ;
e
VI - QSA.
§ 3º Aplica-se
ao disposto no § 2º, no que couber, o disposto nos §§ 5º a 9º do art.
19.
§ 4º Em relação
às entidades qualificadas no § 3º do art. 8º, os documentos e informações
previstos no § 2º deste artigo deverão ser apresentados mediante
solicitação.
Art. 21. A inscrição
no CNPJ de entidade domiciliada no exterior não enquadrada nos arts. 19 e 20
ocorre na forma disciplinada nos arts. 14 a 16, com o cumprimento do disposto
no § 2º do art. 20 e com indicação de seus beneficiários finais nos termos
do art. 8º.
§ 1º O endereço da
entidade domiciliada no exterior deve ser informado no CNPJ e, quando for o
caso, transliterado.
§ 2º A solicitação de
inscrição deverá estar acompanhada da declaração prevista no Anexo XI.
§ 3º A indicação dos
beneficiários finais poderá ser feita em até 90 (noventa) dias a partir da data
da inscrição, observado o disposto no §5º e no § 9º do art. 19.
Seção II
Dos Impedimentos à Inscrição
Art. 22. Impede a
inscrição no CNPJ:
I - o fato de o
representante da entidade ou seu preposto não possuir inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas (CPF) ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa,
cancelada, com titular falecido, a partir da data do falecimento, ou nula;
II - o fato de
integrante do QSA da entidade:
a) se pessoa jurídica,
não possuir inscrição no CNPJ, salvo se for entidade domiciliada no exterior
não obrigada à inscrição no CNPJ, ou de sua inscrição ser inexistente, baixada,
inapta ou nula;
b) se pessoa física,
não possuir inscrição no CPF, salvo se for estrangeira não obrigada à inscrição
no CPF, ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, cancelada, com
titular falecido, a partir da data do falecimento, ou nula;
III - no caso de
clubes ou fundos de investimento constituídos no Brasil, o fato de o
administrador não possuir inscrição no CNPJ ou de sua inscrição ser
inexistente, baixada, inapta ou nula, ou o fato de o representante do administrador
no CNPJ não possuir inscrição no CPF ou de sua inscrição ser inexistente ou
estar cancelada, com titular falecido, a partir da data do falecimento,
suspensa ou nula;
IV - no caso de
estabelecimento filial, o fato de o estabelecimento matriz da entidade não
possuir inscrição no CNPJ ou de sua inscrição ser inexistente, baixada, inapta
ou nula; ou
V - o não atendimento
das demais condições restritivas estabelecidas em convênio com a RFB.
Seção III
Da Inscrição de Ofício
Art. 23. A inscrição
no CNPJ é realizada de ofício pela unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona
o estabelecimento ou pela unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal:
I - quando o
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento
fiscal constatar a existência de entidade não inscrita no CNPJ e não for
atendida, pelo representante da entidade, a intimação para providenciar sua
inscrição no prazo de 10 (dez) dias; ou
II - no interesse da
administração tributária, tendo em vista documentos comprobatórios.
Parágrafo único. A
inscrição de ofício pode ser realizada pelos convenentes, conforme disposto em
convênio.
CAPÍTULO V
DA ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS
Art. 24. A entidade
está obrigada a atualizar no CNPJ qualquer alteração referente aos seus dados
cadastrais até o último dia útil do mês subsequente ao de sua ocorrência.
§ 1º No caso de
alteração sujeita a registro, o prazo a que se refere o caput é contado a
partir da data do registro da alteração no órgão competente.
§ 2º A alteração
de dados cadastrais de entidade domiciliada no exterior inscrita no CNPJ na
forma prevista no art. 20 está condicionada à indicação do seu representante,
conforme o § 1º do art. 7º.
§ 3º Cabe ao
representante legal nomeado atualizar no CNPJ as ocorrências relativas às
seguintes situações especiais, detalhadas no Anexo IX desta Instrução
Normativa:
I - liquidação
judicial ou extrajudicial;
II - falência;
III - recuperação
judicial;
IV - intervenção; ou
V - inventário do
empresário (individual) ou do titular da empresa individual imobiliária ou de
responsabilidade limitada.
Seção I
Dos Impedimentos à Alteração de Dados Cadastrais
Art. 25. Impede a
alteração de dados cadastrais no CNPJ:
I - o fato de o
representante da entidade ou seu preposto não possuir inscrição no CPF ou de
sua inscrição ser inexistente ou estar cancelada, com titular falecido, a
partir da data do falecimento, suspensa ou nula;
II - a entrada de
integrante no QSA da entidade:
a) se pessoa jurídica,
sem inscrição no CNPJ ou cuja inscrição seja inexistente, esteja baixada,
inapta ou nula; e
b) se pessoa física,
sem inscrição no CPF ou cuja inscrição seja inexistente ou esteja cancelada,
com titular falecido, a partir da data do falecimento, suspensa ou nula;
III - a existência de
procedimento fiscal em andamento, no caso de indicação de novo estabelecimento
matriz da entidade; ou
IV - o não atendimento
das demais condições restritivas estabelecidas em convênio com a RFB.
Parágrafo único. No
caso de alteração do representante da entidade no CNPJ, a verificação da
existência e da situação do cadastro de que trata o inciso I do caput alcança
apenas o novo representante.
Seção II
Da Alteração de Ofício
Art. 26. A unidade
cadastradora da RFB que jurisdiciona o estabelecimento ou a unidade de
exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo
procedimento fiscal podem realizar de ofício alteração de dados cadastrais no
CNPJ com base em documentos comprobatórios ou mediante comunicação efetuada por
convenente.
§ 1º Verificada
divergência em dado cadastral originário do seu ato constitutivo, alterador ou
extintivo, a entidade deve ser intimada a promover, no órgão de registro
competente, a respectiva atualização ou correção, no prazo de 30 (trinta) dias
contado da data do recebimento da intimação.
§ 2º Caso a
intimação a que se refere o § 1º não seja atendida, a alteração cadastral
no CNPJ pode ser realizada de ofício, independentemente de formalidade no
respectivo órgão de registro.
§ 3º A opção ou
a exclusão retroativa do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional),, de que trata a Lei Complementar nº 123, de 2006, também podem
ser realizadas de ofício pela unidade da RFB que jurisdiciona a entidade.
§ 4º Os
procedimentos previstos no caput e nos §§ 1º e 2º podem ser adotados
diretamente pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável por
procedimento fiscal na entidade.
§ 5º O procedimento
previsto no caput pode ser adotado pela Equipe de Cadastro (ECD) em sua
jurisdição.
§ 6º O titular
do órgão convenente pode promover de ofício, na forma prevista na legislação
que lhe seja aplicável, as alterações de dados específicos de interesse desse
órgão.
§ 7º A entidade
terá conhecimento das alterações realizadas na forma prevista neste artigo por
meio do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral de que trata o art.
12, podendo solicitar a revogação das alterações mediante processo
administrativo.
§ 8º Os
documentos comprobatórios podem ser apresentados por pessoas que componham ou
que tenham composto o QSA para que se efetue de ofício a alteração já efetivada
em órgão de registro, mediante procedimento previsto nos §§ 1º e 2º.
CAPÍTULO VI
DA BAIXA DA INSCRIÇÃO
Art. 27. A baixa da
inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial deve ser solicitada
até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao da
ocorrência de sua extinção, nas seguintes situações, conforme o caso:
I - encerramento da
liquidação voluntária, judicial ou extrajudicial;
II - incorporação;
III - fusão;
IV - cisão total;
V - encerramento do
processo de falência, com extinção das obrigações do falido; ou
VI - transformação em
estabelecimento matriz de órgão público inscrito como estabelecimento filial, e
vice-versa.
§ 1º A baixa da
inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial produz efeitos a
partir da respectiva extinção, considerando-se a ocorrência desta nas datas
constantes do Anexo VIII desta Instrução Normativa.
§ 2º A baixa da
inscrição do estabelecimento matriz no CNPJ implica baixa de todas as
inscrições dos estabelecimentos filiais da entidade.
§ 3º No caso de
solicitação de baixa da inscrição no CNPJ de microempresa (ME) ou empresa de
pequeno porte (EPP), definidas pelo art. 3º da Lei Complementar
nº 123, de 2006, optante ou não pelo Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Simples Nacional), a análise da solicitação deve ocorrer no
prazo de 60 (sessenta) dias contado da data do recebimento dos documentos pela
RFB.
§ 4º Na hipótese
prevista no § 3º, ultrapassado o prazo definido para análise da solicitação sem
manifestação da RFB, efetiva-se a baixa da inscrição no CNPJ.
§ 5º Deferida a
baixa da inscrição, a RFB disponibilizará em seu sítio na Internet, no endereço
citado no caput do art. 14, a Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ, conforme
modelo constante do Anexo IV desta Instrução Normativa.
§ 6º A baixa da
inscrição no CNPJ não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados
impostos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta
de recolhimento ou da prática comprovada e apurada, em processo administrativo
ou judicial, de outras irregularidades pelos empresários ou pelas pessoas
jurídicas ou seus titulares, sócios ou administradores.
§ 7º A baixa da
inscrição da pessoa jurídica no CNPJ importa responsabilidade solidária dos
empresários, titulares, sócios e administradores no período de ocorrência dos
respectivos fatos geradores.
§ 8º A baixa da
inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior pode ser realizada
mediante solicitação de seu representante legalmente constituído, quando, por
decisão da entidade, esta deixe de ser alcançada definitivamente pelas
situações previstas no inciso XV do caput do art. 4º.
Seção I
Dos Impedimentos à Baixa
Art. 28. A entidade
relacionada no Anexo VI desta Instrução Normativa que estiver com seu QSA
desatualizado fica impedida de baixar sua inscrição no CNPJ, tendo em vista o
disposto no § 7º do art. 27.
§ 1º O impedimento a
que se refere o caput não se aplica à baixa:
I - decorrente de
incorporação, fusão ou cisão total da entidade, quando a sucessora for entidade
domiciliada no Brasil.
II - de
estabelecimento filial, ficando suas pendências fiscais sob responsabilidade da
entidade.
§ 2º A baixa da
inscrição de entidade domiciliada no exterior inscrita no CNPJ na forma
prevista no art. 20 deve ser precedida da indicação do seu representante,
conforme prevê o § 1º do art. 7º.
Seção II
Da Baixa de Ofício
Art. 29. Pode ser
baixada de ofício a inscrição no CNPJ da entidade:
I - omissa contumaz,
que é aquela que, estando obrigada, não tiver apresentado, por 5 (cinco) ou
mais exercícios, nenhuma das declarações e demonstrativos relacionados a seguir
e que, intimada por edital, não tiver regularizado sua situação no prazo de 60
(sessenta) dias, contado da data da publicação da intimação:
a) Declaração de
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ);
b) Declaração
Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa;
c) Declaração de
Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis);
d) Declaração Única e
Simplificada de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DASN);
e) Declaração Anual
Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei);
f) Declaração de
Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF);
g) Declaração do
Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);
h) Declaração do
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR);
i) Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social (GFIP);
j) Escrituração
Contábil Digital (ECD);
k) Escrituração
Contábil Fiscal (ECF);
l) Escrituração Fiscal
Digital das Contribuições (EFD-Contribuições);
m) Escrituração Fiscal
Digital (EFD); e
n) e-Financeira;
o) Escrituração
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial);
p) Escrituração Fiscal
Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf);
q) Declaração de
Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e
Fundos (DCTFWeb); e
r) Programa Gerador do
Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D);
II - inexistente de
fato, assim denominada aquela que:
a) não dispuser de
patrimônio ou capacidade operacional necessários à realização de seu objeto,
inclusive a que não comprovar o capital social integralizado;
b) não for localizada
no endereço constante do CNPJ e cujo representante legal:
1. não for localizado
ou alegue falsidade ou simulação de sua participação na referida entidade ou
não comprove legitimidade para representá-la, nos termos do art. 7º; ou
2. depois de intimado,
não indicar seu novo domicílio tributário.
c) domiciliada no
exterior, não tiver indicado seu procurador ou seu representante legalmente
constituído nos termos do § 1º do art. 7º ou, se indicado, não tenha sido
localizado;
d) encontrar-se com as
atividades paralisadas, salvo se estiver enquadrada nas hipóteses previstas nos
incisos I, II e VI do caput do art. 40;
e) realizar
exclusivamente:
1. emissão de
documentos fiscais que relatem operações fictícias; ou
2. operações de
terceiros, com intuito de acobertar seus reais beneficiários;
III - declarada inapta
que não tiver regularizado sua situação nos 5 (cinco) exercícios subsequentes;
IV - com registro
cancelado, ou seja, a que estiver extinta, cancelada ou baixada no respectivo
órgão de registro; e
V - tiver sua baixa
determinada judicialmente.
§ 1º À baixa na
forma prevista neste artigo não se aplica o impedimento a que se refere o caput
do art. 28.
§ 2º A baixa a
que se refere o inciso IV do caput pode ser realizada mediante apresentação de
documentos comprobatórios por pessoas que componham ou que tenham composto o
QSA para que se efetue de ofício a baixa já efetivada em órgão de registro.
Subseção I
Da Baixa de Ofício da Pessoa Jurídica Omissa Contumaz
Art. 30. No caso de
pessoa jurídica omissa contumaz, cabe à Cocad providenciar sua intimação por
meio de edital, publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no
caput do art. 14, ou alternativamente no Diário Oficial da União (DOU), no qual
a pessoa jurídica deve ser identificada apenas pelo seu número de inscrição no
CNPJ.
§ 1º A
regularização da situação da pessoa jurídica intimada dá-se mediante
apresentação de declarações e demonstrativos exigidos, por meio da Internet, ou
comprovação de sua anterior apresentação na unidade da RFB que a jurisdiciona.
§ 2º Decorridos
90 (noventa) dias da publicação do edital de intimação, a Cocad deve publicar
ADE no DOU com a relação das inscrições no CNPJ das pessoas jurídicas que
regularizaram sua situação, tornando automaticamente baixadas as inscrições das
demais pessoas jurídicas relacionadas no edital de intimação.
§ 3º O disposto
neste artigo não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que
jurisdiciona a pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal para adotar as
medidas previstas no caput e no § 2º.
Subseção II
Da Baixa de Ofício da Pessoa Jurídica Inexistente de Fato
Art. 31. No caso de
pessoa jurídica inexistente de fato, o procedimento administrativo de baixa
deve ser iniciado por representação consubstanciada com elementos que
evidenciem qualquer das pendências ou situações descritas no inciso II do caput
do art. 29.
§ 1º A Cocad, a
unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou a unidade de
exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo
procedimento fiscal, ao acatar a representação citada no caput, deve:
I - intimar a pessoa
jurídica, por meio de edital publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço
citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, para, no prazo de 30
(trinta) dias:
a) regularizar a sua
situação; ou
b) contrapor as razões
da representação.
II - suspender a
inscrição no CNPJ da pessoa jurídica citada no inciso I a partir da data de
publicação do edital mencionado nesse mesmo inciso.
§ 2º Quando não
houver atendimento à intimação ou quando não forem acatadas as contraposições
apresentadas, a inscrição no CNPJ deve ser baixada por meio de ADE, publicado
no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou
alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e o
número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ.
§ 3º A pessoa
jurídica que teve a inscrição baixada conforme o § 2º pode solicitar o seu
restabelecimento, por meio de processo administrativo, mediante prova:
I - de que dispõe de
patrimônio e capacidade operacional necessários à realização de seu objeto, no
caso previsto na alínea "a" do inciso II do art. 29;
II - de sua
localização, nos casos previstos na alínea "b" do inciso II do caput do art.
29;
III - da localização
do seu procurador, no caso previsto na alínea "c" do inciso II do caput do art.
29;
IV - do reinício de
suas atividades, no caso previsto na alínea "d" do inciso II do caput do art.
29;
V - da efetividade das
operações descritas nos documentos emitidos, no caso previsto no item 1 da
alínea "e" do inciso II do caput do art. 29;
VI - de que é a real
beneficiária das operações realizadas, no caso previsto no item 2 da alínea "e"
do inciso II do caput do art. 29.
§ 4º O
restabelecimento da inscrição da pessoa jurídica baixada na forma prevista no §
2º deve ser realizado por meio de ADE, publicado no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU,
no qual devem ser indicados o nome empresarial e o número de inscrição da
pessoa jurídica no CNPJ.
§ 5º A análise da
contraposição de que trata o § 1º e do pedido de restabelecimento deve ser
precedida, sempre que possível, de manifestação do Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil que emitiu a representação para a declaração da baixa de
ofício.
Subseção III
Da Baixa de Ofício da Pessoa Jurídica Inapta
Art. 32. No caso de
pessoa jurídica inapta, cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU,
com a relação das inscrições baixadas no CNPJ.
Parágrafo único. O
disposto no caput não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que
jurisdiciona a pessoa jurídica para a publicação do ADE referido no caput.
Subseção IV
Da Baixa de Ofício da Pessoa Jurídica com Registro Cancelado
Art. 33. No caso de
pessoa jurídica com registro cancelado, cabe à Cocad emitir ADE publicado no
sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou
alternativamente no DOU, com a relação das inscrições baixadas no CNPJ.
§ 1º O disposto
no caput não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que
jurisdiciona a pessoa jurídica para a publicação do ADE referido no caput.
§ 2º A baixa da
inscrição do MEI, na situação prevista no art. 19 da Resolução CGSIM
nº 16, de 17 de dezembro de 2009, dispensa a emissão do ADE de que trata o
caput.
CAPÍTULO VII
DO RESTABELECIMENTO DA INSCRIÇÃO
Art. 34. A entidade ou
o estabelecimento filial cuja inscrição no CNPJ estiver na situação cadastral
baixada pode ter sua inscrição restabelecida:
I - a pedido, desde
que comprove estar com seu registro ativo no órgão competente; ou
II - de ofício, quando
constatado o seu funcionamento.
§ 1º O
restabelecimento previsto neste artigo aplica-se também:
I - à entidade que
esteja na situação cadastral inapta, na hipótese prevista no inciso II do caput
do art. 48, caso comprove, documentalmente, estar exercendo suas atividades no
endereço constante do CNPJ; e
II - à entidade ou ao
estabelecimento filial, conforme o caso, cuja inscrição tenha sido suspensa na
hipótese prevista no inciso X do caput do art. 40, desde que comprove a
regularização das inconsistências cadastrais.
§ 2º O pedido de
que trata o inciso I do caput:
I - deve ser feito com
observância do disposto nos arts. 14 a 16;
II - não se aplica às
entidades que estejam na situação cadastral baixada na hipótese prevista no
inciso II do caput do art. 29; e
III - A comprovação a
que se refere o inciso I do § 1º deve vir acompanhada de um dos seguintes documentos:
a) contrato vigente de
locação do imóvel;
b) matrícula do imóvel
em nome da empresa;
c) IPTU em que conste
a empresa como proprietária;
d) conta de energia ou
água no endereço em nome da empresa, com consumo acima do mínimo; ou
e) notas fiscais de compra
lançadas para a empresa naquele endereço.
CAPÍTULO VIII
DA NULIDADE DO ATO CADASTRAL
Art. 35. Deve ser
declarada a nulidade do ato cadastral no CNPJ quando:
I - tiver sido
atribuído mais de um número de inscrição no CNPJ para o mesmo estabelecimento;
II - for constatado
vício no ato cadastral; ou
III - tiver sido
atribuída inscrição no CNPJ a entidade ou estabelecimento filial não
enquadrados nas disposições previstas nos arts. 3º e 4º.
§ 1º O
procedimento a que se refere este artigo é de responsabilidade da unidade da
RFB que jurisdiciona o estabelecimento ou da unidade de exercício do
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento
fiscal, que deve dar publicidade da nulidade por meio de ADE, publicado no
sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou
alternativamente no DOU.
§ 2º Para fins
do disposto neste artigo, o ADE de que trata o § 1º produz efeitos a
partir do termo inicial de vigência do ato cadastral declarado nulo.
§ 3º O disposto
no inciso I do caput não se aplica à inscrição efetuada nos termos do art. 5º.
Art. 36. A pessoa
física responsável ou integrante de QSA de entidade inscrita no CNPJ, que
alegue falsidade ou simulação de sua participação na referida entidade, deverá
apresentar, nos termos do Anexo X desta Instrução Normativa, em qualquer
unidade de atendimento da RFB:
I - pedido de
declaração de nulidade do CNPJ, quando se tratar de empresário individual;
II - pedido de
exclusão do QSA ou da responsabilidade da pessoa física perante o CNPJ, quando
se tratar das demais entidades.
III - cópia
autenticada do documento de identificação;
IV - documento emitido
por órgão de segurança pública que comprove a ocorrência de roubo, furto ou
extravio de documentos ou a utilização indevida destes por terceiros;
V - instrumento de
procuração pública ou particular e documento de identificação do procurador, se
for o caso; e
VI - cópia do ato
constitutivo ou alterador, registrado no órgão competente, por meio do qual a
pessoa física tenha sido incluída na pessoa jurídica, exceto para o MEI de
constituição primitiva.
Parágrafo único. O
documento a que se refere o inciso VI poderá ser dispensado no caso da Unidade
da RFB que apreciará a solicitação possuir acesso ao sistema da Junta Comercial
que permita a impressão da imagem digitalizada do mesmo.
Art. 37. Poderão ser
anexados ao processo outros documentos que contribuam para a análise do caso,
tais como laudo de perícia grafotécnica, depoimento do requerente e/ou de
testemunhas e o cancelamento, sustação ou anulação do efeito do ato
constitutivo ou alterador registrado no órgão de registro.
Parágrafo único. Nos
casos em que o laudo de perícia grafotécnica for apresentado, o documento
citado no inciso IV do art. 36 poderá ser dispensado.
TÍTULO III
DA SITUAÇÃO CADASTRAL
CAPÍTULO I
DOS TIPOS DE SITUAÇÕES
Art. 38. A inscrição
no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial pode ser enquadrada nas
seguintes situações cadastrais
:
I - ativa;
II - suspensa;
III - inapta;
IV - baixada; ou
V - nula.
CAPÍTULO II
DA SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA
Art. 39. A inscrição
no CNPJ é enquadrada na situação cadastral ativa quando a entidade ou o
estabelecimento filial, conforme o caso, não se enquadrar em nenhuma das
situações cadastrais citadas nos incisos II a V do art. 38.
CAPÍTULO
III
DA SITUAÇÃO CADASTRAL SUSPENSA
Art. 40. A inscrição
no CNPJ é enquadrada na situação cadastral suspensa quando, conforme o caso, a
entidade ou o estabelecimento filial:
I - domiciliado no
exterior, encontrando-se na situação cadastral ativa, deixar de ser alcançado,
temporariamente, pelas situações previstas no inciso XV do caput do art.
4º ou não cumprir com as obrigações previstas nos arts. 19 e 20 ou se
encontrar com seu cadastro suspenso perante a CVM;
II - solicitar baixa
de sua inscrição no CNPJ, enquanto a solicitação estiver em análise ou caso
seja indeferida;
III - for intimado por
meio do edital previsto no § 1º do art. 31;
IV - for intimado por
meio do edital previsto no § 1º do art. 44;
V - apresentar indício
de interposição fraudulenta de sócio ou titular, nas situações previstas no §
2º do art. 3º do Decreto nº 3.724, de 10 de janeiro de 2001, e
no § 1º do art. 40 do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996,
enquanto o respectivo procedimento fiscal estiver em análise;
VI - interromper
temporariamente suas atividades e tiver declarado tal situação ao órgão de
registro;
VII - for intimado por
meio do edital previsto no art. 30;
VIII - não
reconstituir, no prazo de 210 (duzentos e dez) dias, a pluralidade de sócios do
seu QSA, quando for o caso;
IX - tiver sua
suspensão determinada por ordem judicial; ou
X - possuir
inconsistência em seus dados cadastrais.
§ 1º A suspensão
da inscrição no CNPJ nas hipóteses previstas nos incisos I e VI do caput ocorre
por solicitação da entidade ou do estabelecimento filial, conforme o caso,
mediante comunicação da interrupção temporária de suas atividades, na forma
prevista nos arts. 14 a 16.
§ 2º A
inconsistência cadastral a que se refere o inciso X do caput caracteriza-se,
dentre outras situações, pela:
I - omissão da
identificação do representante a que se refere o art. 7º ou por ser a inscrição
no CPF do representante, ou a de qualquer outro membro do QSA, inexistente,
cancelada, nula ou suspensa por indícios de fraude;
II - omissão do QSA ou
pela divergência com o constante no órgão de registro, em relação às entidades
relacionadas no Anexo VI desta Instrução Normativa;
III - omissão da
identificação do ente federativo responsável, no caso de entidades da
Administração Pública;
IV - omissão da identificação
da atividade econômica ou divergência entre a atividade econômica informada no
cadastro e a constatada;
V - omissão ou
invalidade do Código de Endereçamento Postal (CEP);
VI - omissão do valor
do capital social, para as entidades obrigadas a prestar essa informação;
VII -
incompatibilidade entre o Número de Inscrição no Registro de Empresa (Nire) ou
do Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou da Ordem dos Advogados do
Brasil e a natureza jurídica da entidade;
VIII - omissão ou
invalidade do Nire ou dos números de Cartório de Pessoa Jurídica ou da Ordem
dos Advogados do Brasil;
IX - suspensão do
registro ou de um ato alterador específico no órgão de registro competente; ou
X - alteração da
situação cadastral do CPF do titular da Empresa Individual para " Titular
Falecido" enquanto não for informado a situação especial de Inventário do
Empresário, do titular de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, do
titular da Empresa Individual Imobiliária ou do titular de Sociedade Unipessoal
de Advogados.
XI - existência de
pessoa jurídica, integrante do QSA, com CNPJ na situação cadastral baixada ou
nula;
XII - existência de
pessoa física, integrante no QSA, com CPF na situação cadastral cancelada,
suspensa ou nula;
§3º A suspensão do
CNPJ poderá ser realizada:
I - por servidor que
constatou a inconsistência e que execute atividades, em seu local de trabalho,
de ajustes em Cadastros conforme atividades constantes da Portaria MF nº 430,
de 9 de outubro de 2017; ou
II - por servidor
integrante de equipe de trabalho regional ou local que execute ações especiais,
no âmbito do CNPJ, conforme previsto no inciso V art. 340 da Portaria MF nº
430, de 2017.
CAPÍTULO IV
DA SITUAÇÃO CADASTRAL INAPTA
Art. 41. Pode ser
declarada inapta a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica:
I - omissa de
declarações e demonstrativos, assim considerada aquela que, estando obrigada,
deixar de apresentar, em 2 (dois) exercícios consecutivos, qualquer das
declarações e demonstrativos relacionados no inciso I do caput do art. 29;
II - não localizada,
definida nos termos do art. 43; ou
III - com
irregularidade em operações de comércio exterior, assim considerada aquela que
não comprovar a origem, a disponibilidade e a efetiva transferência, se for o
caso, dos recursos empregados em operações de comércio exterior, na forma
prevista em lei.
Parágrafo único. O
disposto neste artigo não se aplica a entidade domiciliada no exterior.
Seção I
Da Pessoa Jurídica Omissa de Declarações e Demonstrativos
Art. 42. Cabe à Cocad
emitir ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput
do art. 14, com a relação das inscrições no CNPJ das pessoas jurídicas omissas
de declarações e demonstrativos declaradas inaptas.
§ 1º A pessoa
jurídica declarada inapta nos termos do caput pode regularizar sua situação
mediante apresentação, por meio da Internet, das declarações e demonstrativos
exigidos ou comprovação de sua anterior apresentação na unidade da RFB que a
jurisdiciona.
§ 2º O disposto
neste artigo não elide a competência da unidade da RFB que jurisdiciona a
pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal
do Brasil responsável pelo procedimento fiscal para adotar as medidas previstas
no caput, publicando o ADE no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no
caput do art. 14, ou alternativamente no DOU.
Seção II
Da Pessoa Jurídica não Localizada
Art. 43. A pessoa
jurídica não localizada, de que trata o inciso II do caput do art. 41, é assim
considerada quando:
I - não confirmar o
recebimento de 2 (duas) ou mais correspondências enviadas pela RFB, comprovado
pela devolução do Aviso de Recebimento (AR) dos Correios;
II - não for
localizada no endereço constante do CNPJ, situação comprovada mediante Termo de
Diligência; ou
III - houver denúncia
de terceiros interessados ou comunicação de qualquer órgão público, informando
a não localização no endereço constante do cadastro, após diligência realizada
pela RFB.
§ 1º Na hipótese
prevista no inciso I do caput, cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da
RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, com a relação das
inscrições no CNPJ declaradas inaptas.
§ 2º Na hipótese
prevista no inciso II do caput, a inscrição no CNPJ deve ser declarada inapta
pela unidade da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou pela unidade de
exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo
procedimento fiscal, por meio de ADE, que conterá o nome empresarial e o número
da inscrição da pessoa jurídica no CNPJ e será publicado no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU.
§ 3º O disposto no §
1º não elide a competência da unidade da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica
ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável
pelo procedimento fiscal para adotar as medidas nele previstas, podendo essas
unidades inclusive publicar o ADE alternativamente no DOU.
§ 4º A pessoa
jurídica declarada inapta conforme este artigo pode regularizar sua situação
mediante alteração do seu endereço no CNPJ, na forma prevista nos arts. 14 a
16, ou restabelecimento de sua inscrição, conforme prevê o inciso I do §
1º do art. 34, caso o seu endereço continue o mesmo constante do CNPJ.
Seção III
Da Pessoa Jurídica com Irregularidade em Operações de Comércio Exterior
Art. 44. No caso de
pessoa jurídica com irregularidade em operações de comércio exterior, de que
trata o inciso III do caput do art. 41, o procedimento administrativo de
declaração de inaptidão deve ser iniciado por representação consubstanciada com
elementos que evidenciem o fato descrito no citado inciso.
§ 1º A unidade da RFB
com jurisdição para fiscalização dos tributos sobre comércio exterior que
constatar o fato ou a unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal
do Brasil responsável pelo procedimento fiscal, ao acatar a representação
citada no caput, deve:
I - intimar a pessoa
jurídica, por meio de edital publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço
citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, para, no prazo de 30
(trinta) dias:
a) regularizar a sua
situação; ou
b) contrapor as razões
da representação; e
II - suspender a
inscrição no CNPJ da pessoa jurídica citada no inciso I a partir da data de
publicação do edital mencionado nesse mesmo inciso.
§ 2º Na falta de
atendimento à intimação referida no § 1º, ou quando não acatadas as
contraposições apresentadas, a inscrição no CNPJ deve ser declarada inapta pela
unidade da RFB citada no § 1º, por meio de ADE publicado no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU,
no qual devem ser indicados o nome empresarial e o número de inscrição da
pessoa jurídica no CNPJ.
§ 3º A pessoa
jurídica declarada inapta na forma prevista no § 2º pode regularizar sua situação
mediante comprovação da origem, da disponibilidade e da efetiva transferência,
se for o caso, dos recursos empregados em operações de comércio exterior, na
forma prevista em lei, e deve ser realizada pela unidade da RFB citada no § 1º,
por meio de ADE publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no
caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o
nome empresarial e o número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ.
Art. 45. Para fins do
disposto no inciso III do caput do art. 41 e no § 3º do art. 44, a
comprovação da origem de recursos provenientes do exterior dá-se mediante,
cumulativamente:
I - prova do regular
fechamento da operação de câmbio, inclusive com a identificação da instituição
financeira no exterior encarregada da remessa dos recursos para o País; e
II - identificação do
remetente dos recursos, assim entendido a pessoa física ou
jurídica titular dos
recursos remetidos.
§ 1º No caso de
o remetente referido no inciso II do caput ser pessoa jurídica, devem ser
também identificados os integrantes do seu QSA.
§ 2º O disposto
neste artigo aplica-se também na hipótese de que trata o § 2º do art. 23
do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976.
Seção IV
Dos Efeitos da Inscrição Inapta
Art. 46. Sem prejuízo
das sanções previstas na legislação, a pessoa jurídica cuja inscrição no CNPJ
tenha sido declarada inapta é:
I - incluída no
Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin);
II - impedida de:
a) participar de
concorrência pública;
b) celebrar convênios,
acordos, ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer título, de
recursos públicos, e respectivos aditamentos;
c) obter incentivos
fiscais e financeiros;
d) realizar operações
de crédito que envolvam a utilização de recursos públicos; e
e) transacionar com
estabelecimentos bancários, inclusive quanto à movimentação de
contas-correntes, à realização de aplicações financeiras e à obtenção de
empréstimos.
Parágrafo único. O
impedimento de transacionar com estabelecimentos bancários a que se refere a
alínea "e" do inciso II do caput não se aplica a saques de importâncias
anteriormente depositadas ou aplicadas.
Art. 47. A pessoa
jurídica com inscrição declarada inapta tem sua inscrição enquadrada na
situação cadastral ativa após regularizar todas as situações que motivaram a
inaptidão.
Seção V
Da Inidoneidade dos Documentos Emitidos por Entidade Inapta ou Baixadar
de terceiro interessado, o documento emitido por entidade cuja inscrição no
CNPJ tenha sido declarada inapta ou baixada.
§ 1º Os valores
constantes do documento de que trata o caput não podem ser:
I - deduzidos como
custo ou despesa, na determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda
da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL);
II - deduzidos na
determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas
(IRPF);
III - utilizados como
crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins) não cumulativos;
IV - utilizados para
justificar qualquer outra dedução, abatimento, redução, compensação ou exclusão
relativa aos tributos administrados pela RFB.
§ 2º
Considera-se terceiro interessado, para fins do disposto neste artigo, a pessoa
física ou a entidade beneficiária do documento.
§ 3º O disposto
neste artigo aplica-se em relação aos documentos emitidos:
I - a partir da data
de publicação do ADE a que se refere:
a) o art. 42, no caso
de pessoa jurídica omissa de declarações e demonstrativos; e
b) o art. 43, no caso
de pessoa jurídica não localizada;
II - desde a data de
ocorrência do fato, no caso de pessoa jurídica com irregularidade em operações
de comércio exterior, a que se refere o art. 44.
III - a partir da data
da baixa informada no CNPJ pela entidade;
IV - desde a data da
ocorrência dos fatos que deram causa à baixa de ofício.
§ 4º A
inidoneidade de documentos em virtude de inscrição declarada inapta ou baixada
não exclui as demais formas de inidoneidade de documentos previstas na
legislação, nem legitima os emitidos anteriormente às datas referidas no § 3º.
§ 5º O disposto
no § 1º não se aplica aos casos em que o terceiro interessado, adquirente
de bens, direitos e mercadorias, ou o tomador de serviços, comprovar o
pagamento do preço respectivo e o recebimento dos bens, direitos ou mercadorias
ou a utilização dos serviços.
§ 6º A entidade
que não efetuar a comprovação de que trata o § 5º sujeita-se ao pagamento
do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), na forma prevista no art. 61
da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, calculado sobre o valor pago
constante dos documentos.
§ 7º O ato de
restabelecimento da inscrição no CNPJ de pessoa jurídica baixada de ofício por
inexistência de fato não elide a inidoneidade de documentos emitidos em
períodos para os quais a empresa não comprovou a existência de fato.
Seção VI
Dos Créditos Tributários da Pessoa Jurídica Inapta
Art. 49. A cobrança
administrativa e o encaminhamento, para fins de inscrição e execução, de
créditos tributários relativos à pessoa jurídica cuja inscrição no CNPJ tenha
sido declarada inapta, nas hipóteses previstas nos incisos do art. 41, devem ser
efetuados com a indicação dessa circunstância e da identificação dos
responsáveis tributários correspondentes.
CAPÍTULO V
DA SITUAÇÃO CADASTRAL BAIXADA
Art. 50. A inscrição
no CNPJ é enquadrada na situação cadastral baixada quando a entidade ou o
estabelecimento filial, conforme o caso, tiver sua solicitação de baixa
deferida, na forma prevista no art. 27, ou tiver sua inscrição baixada de
ofício, conforme o art. 29.
CAPÍTULO VI
DA SITUAÇÃO CADASTRAL NULA
Art. 51. A inscrição
no CNPJ é enquadrada na situação cadastral nula quando for declarada a nulidade
do ato de inscrição da entidade ou do estabelecimento filial, na forma prevista
no art. 35.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 52. A Cocad pode
editar atos complementares a esta Instrução Normativa, inclusive para:
I - alterar seus
Anexos;
II - disciplinar a
baixa de ofício;
III - declarar a
nulidade de ato cadastral no CNPJ, na forma prevista no art. 35; e
IV - estabelecer as
regras de informação de beneficiários finais.
Art. 53. As entidades
existentes antes da data de publicação desta Instrução Normativa que estejam
obrigadas a informar seus beneficiários finais deverão fazê-lo em até 180
(cento e oitenta) dias contados da data de publicação desta Instrução
Normativa.
Art. 54. Ficam revogados:
I - a Instrução
Normativa RFB nº 1.634, de 6 de maio de 2016;

(Instrução
Normativa RFB nº 1634, de 06/05/16 - DISPÕE SOBRE O CADASTRO
NACIONAL DA PESSOA JU - Revogação)
II - a Instrução
Normativa RFB nº 1.684, de 29 de dezembro de 2016; e

(Instrução
Normativa RFB nº 1684, de 29/12/16 - ALTERA A INSTRUÇÃO NORMATIVA
RFB Nº 1.634, DE - Revogação)
III - a Instrução
Normativa RFB nº 1.729, de 14 de agosto de 2017;

(Instrução
Normativa RFB nº 1729, de 14/08/17 - ALTERA A INSTRUÇÃO NORMATIVA
RFB Nº 1.634, DE - Revogação)
Art. 55. Esta
Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União.
JORGE ANTONIO DEHER
RACHID
Anexo I - DOCUMENTO
BÁSICO DE ENTRADA DO CNPJ
Anexo
I.pdf
Anexo II - PROTOCOLO
DE TRANSMISSÃO DO CNPJ
Anexo
II.pdf
Anexo III -
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL NO CNPJ
Anexo
III.pdf
Anexo IV - CERTIDÃO DE
BAIXA DE INSCRIÇÃO NO CNPJ
Anexo
IV.pdf
Anexo V - TABELA
DE NATUREZA JURÍDICA x QUALIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DA ENTIDADE
Anexo
V.pdf
Anexo VI - TABELA
DE NATUREZA JURÍDICA x QUALIFICAÇÕES DOS INTEGRANTES DO QSA
Anexo
VI.pdf
Anexo VII
- TABELA DE UNIDADES AUXILIARES
Anexo
VII.pdf
Anexo VIII
- TABELA DE DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES
Anexo
VIII.pdf
Anexo IX - TABELA
DE SITUAÇÕES ESPECIAIS
Anexo
IX.pdf
Anexo X - PEDIDO DE
DECLARAÇÃO DE NULIDADE DA INSCRIÇÃO OU DA ALTERAÇÃO DO QSA NO CNPJ
Anexo
X.pdf
Anexo XI - DECLARAÇÃO
PARA INSCRIÇÃO DE ENTIDADE DOMICILIADA NO EXTERIOR PARA DEFERIMENTO NA RECEITA
FEDERAL DO BRASIL
Anexo
XI.pdf
Anexo XII
- ORIENTAÇÕES PARA INFORMAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS FINAIS
Anexo
XII.pdf
Base legal: IN RFB 1863/2019 / Fenacon, com
adaptações da M&M Assessoria Contábil.
-
Nova norma sobre o CNPJ -Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
Publicado em
04/01/2019
às
14:00
As
inovações trouxeram maior clareza para o cumprimento da obrigação de informar
os beneficiários finais. Em virtude desse aperfeiçoamento, houve uma extensão
de prazo de seis meses, a contar da data de publicação, para adaptação dos
contribuintes.
Foi publicada, no
Diário Oficial da União de hoje, a Instrução Normativa RFB 1863/2018, que
dispõe sobre o CNPJ e substitui a IN RFB nº 1.634, de 2016.
A primeira norma da
Receita Federal e do País a tratar sobre as informações de beneficiários finais
foi aperfeiçoada para harmonizar as exigências do Brasil aos padrões
internacionais do Commom Reporting Standard (CRS) e aos apontamentos feitos
pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em recente
avaliação pelo fórum global do Peer Review, na qual o Brasil apresentou-se em
conformidade aos padrões internacionais.
As inovações trazidas
pelos novos arts. 8º, 9º e 19 trouxeram maior clareza para o cumprimento da
obrigação de informar os beneficiários finais. Em virtude desse
aperfeiçoamento, houve uma extensão de prazo de seis meses, a contar da data de
publicação, para adaptação dos contribuintes.
Houve também uma
harmonização do texto à nacionalização do atendimento instituída pelo Regimento
Interno da Receita Federal, medida que colabora com a simplificação direcionada
ao contribuinte.
A IN também contempla
novos códigos de natureza jurídica, recém-criadas pela Comissão Nacional de
Classificações (Concla) e presentes no Anexo V.
Melhorias de redação e outros ajustes também fazem parte do aperfeiçoamento da
norma que rege o CNPJ.
Acesse
o texto completo da IN RFB 1863/2018, clicando aqui
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
-
CNPJ - PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE DBE - DOCUMENTO BÁSICO DE ENTRADA NO CNPJ.
Publicado em
30/11/2018
às
14:00
Perguntas e
Respostas elaboradas pela Junta Comercial do RS e Receita Federal do Brasil
(versão 01/11/2018)
1.
Quais
são as formas disponíveis para solicitação de
CNPJ?
Há apenas uma maneira de se efetuar a
solicitação: acesse o Coletor Nacional através do site da Receita Federal do
Brasil (RFB) - http://www.rfb.gov.br/. Vá em Onde Encontro? CNPJ/CGC,
Aplicativo de Coleta e clique no link Coletor
Nacional.
2.
Quais
são os tipos de documentos que o usuário irá obter ao solicitar cadastro no CNPJ?
Ø
Protocolo de Transmissão: quando for utilizado
certificado digital para assinatura da solicitação.
Ø
Documento Básico de Entrada (DBE): quando não for
utilizado certificado digital para assinatura da solicitação, por isso o DBE
deverá sempre ser entregue à Junta Comercial com a assinatura do responsável
pelo CNPJ.
3.
Um
procurador pode assinar o DBE?
Sim, o DBE pode ser assinado por um procurador, desde que com ele seja apresentada a procuração. Serão aceitas procuração pública ou procuração particular (original ou cópia autenticada). A procuração particular deverá estar com firma
reconhecida ou acompanhada de cópia autenticada do documento de
identificação do outorgante e outorgado. A procuração deve ser outorgada pela pessoa jurídica e não há necessidade de ser exclusiva para a Receita Federal.
4.
A
procuração para assinar o DBE pode ser substabelecida?
Sim, o procurador pode fazer um substabelecimento para outra pessoa
assinar por ele. Neste caso é preciso apresentar além da procuração
conforme mencionado na pergunta 3, o substabelecimento, público ou particular, com
firma reconhecida (original
ou cópia autenticada) ou acompanhada de cópia autenticada do documento de identificação do substabelecido e a procuração não deve ter proibição de substabelecimento
do ato. A procuração deve ser outorgada pela pessoa jurídica e não há necessidade de ser exclusiva
para a Receita Federal.
5.
Quando
o DBE for assinado por um procurador, é obrigatório o reconhecimento de firma?
Não. Será exigido o reconhecimento de firma ou
cópia autenticada do documento de identificação do outorgado.
6.
Em
qual situação a JucisRS poderá exigir o reconhecimento de firma no
requerimento-capa e DBE?
O reconhecimento de firma será exigido se
verificada divergência entre as assinaturas apostas no ato empresarial e no DBE, ou entre a cópia autenticada do documento de identidade apresentada para o registro empresarial ou ato empresarial.
Recomenda-se que seja utilizada a facilidade da
transmissão do DBE com Certificação Digital, a qual basta para entrega do
pedido. A transmissão com Certificação Digital pode ser feita pelo próprio
contador, autorizado através da Procuração RFB. Qualquer empresa pode outorgar
poderes para um detentor de Certificado Digital.
7.
Nos casos
de inscrição ou de alteração de nome empresarial, o nome que constar no DBE deve ser exatamente igual ao que constar
no ato constitutivo/alterador?
Sim. O nome empresarial que constar no DBE será conferido pela JucisRS se é exatamente o que consta
no ato constitutivo ou alterador, observando-se pontos, vírgulas, traços,
barras, caracteres especiais permitidos pelo sistema, espaços
entre letras e palavras, quando for o caso. Portanto,
deve-se transcrever para o DBE o nome empresarial exatamente como
está no contrato, exceto a partícula ME/EPP.
A partícula ME ou EPP NÃO deve constar
do nome empresarial quando da inscrição ou alteração de nome empresarial
(evento 220) no CNPJ. Ela será acrescentada automaticamente a partir do
porte da empresa, informada através do evento 222, quando for o caso.
8.
A
empresa já possui a informação do porte no CNPJ e somente está arquivando a
Declaração de Enquadramento. Deve ser enviado DBE de alteração de porte?
Não. Quando a empresa está somente
regularizando a parte legal, que diz que a Declaração de Enquadramento de
ME/EPP deve ser arquivada no órgão de registro, quando no CNPJ já consta o
porte pretendido, não há necessidade de envio de DBE. Recomenda-se que se anexe ao processo
de arquivamento cópia do
Comprovante do CNPJ, onde constará, após o nome empresarial, a partícula
ME/EPP. Porém não há impedimento que, mesmo já constando no CNPJ, seja
encaminhado um DBE com o evento 222- Enquadramento
/ Reenquadramento / Desenquadramento de ME/EPP.
9.
O
que é QSA?
É o Quadro de Sócios
e Administradores, que deve ser preenchido conforme o tipo jurídico. Os sistemas da RFB irão identificar quando será
necessário o preenchimento e exigirão que o usuário o faça.
10.
Além
do valor em reais da participação de cada sócio, para as Sociedades Empresárias
Ltda e Eireli, é necessário a informação do percentual correspondente ao
capital social no ato constitutivo/alterador?
Não. A informação do percentual no ato é a
critério da empresa.
11.
Estou
tentando transmitir um DBE de alteração do QSA, mas a solicitação é indeferida,
apresentando a seguinte mensagem: "Sua solicitação não foi atendida pelo(s)
motivo(s) abaixo indicado(s): "Somatório dos valores de capital social dos
sócios difere do valor do capital
social da empresa. Confira os valores de todos os sócios no CNPJ e faça as
mudanças necessárias no QSA, para que a soma seja igual ao valor do capital
social da empresa." . O que eu posso fazer?
Primeiramente verifique na página da Receita
Federal qual é o Capital Social que consta na base de dados do CNPJ. (ver
pergunta 12)
Se o Capital Social estiver zerado ou divergente do
que já consta registrado na Junta, juntamente com o eventos de alteração do QSA será necessário incluir
o evento 247 para informação do Capital Social,
mesmo que ele não esteja sendo
alterado no ato que está sendo registrado (lembrando que o valor necessariamente tem que ser igual ao
constante no registro da JucisRS), e informar, também, o valor de participação
de TODOS OS SÓCIOS, mesmo aqueles que por ventura não estão sendo objeto de
nenhuma alteração, uma vez que é necessária a composição da participação
societária em valores dos sócios. Para estes, deve-se incluir um evento de
"Alteração de sócio/administrador" no DBE, informando o valor.
RESUMINDO: se capital social estiver zerado
ou divergente => incluir evento 247 - Alteração de capital social + QSA de
TODOS os sócios (valor de participação no capital social).
OBS.: Se não houver
quadro de sócios
informado, será necessário ANTES de efetuar
o registro deste
novo ato na Junta Comercial, procurar
a Unidade de Atendimento da RFB da sua jurisdição para obter orientações.
12.
Como
posso consultar o valor do Capital Social constante na base de dados do CNPJ?
Acesse a página da Receita Federal, www.rfb.gov.br, Onde encontro?, CNPJ/CGC,
Consultas, Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral. Ao
final da página do resultado da consulta clique em Consulta QSA/Capital Social.


13. Para
quais atos a Junta Comercial irá deferir o CNPJ?
A Junta irá analisar o pedido de NIRE e CNPJ
concomitantemente para os atos de constituição, alteração e baixa, inclusive
atos que impliquem alterações no Quadro de Sócios e Administradores.
14. Quais
informações do ato alterador devem ser cadastradas no DBE?
Somente o que estiver sendo alterado no
ato a ser arquivado deve ser informado na FCPJ e/ou QSA.
Por
exemplo:
a empresa tem capital social de R$ 10.000,00 e os sócios A e B, sendo que o A é sócio- administrador e possui o correspondente a R$ 8.000,00
e o sócio B é sócio
(quotista) e possui
R$ 2.000,00. Na alteração
contratual a ser arquivada, o sócio B se retira da sociedade e ingressa o sócio C (pessoa física, maior e capaz) com os mesmos R$ 2.000,00 de capital
social e a mesma qualificação (sócio). Não houve qualquer alteração quanto ao
sócio A, portanto somente deve ser
informado no QSA a saída do sócio B e
a entrada do sócio C, sendo este
último com a qualificação "sócio" e a participação no capital social de R$
2.000,00. (ver pergunta 11 para o caso de indeferimento automático da
solicitação devido ao somatório divergente de capital social dos sócios)
15. Para
que o sistema direcione para análise pela JucisRS, qual opção o usuário deve
escolher ao responder à pergunta: "Seu ato constitutivo/alterador já foi registrado no respectivo órgão de
registro?"?
Se o ato objeto do DBE ainda não passou pela
Junta Comercial, o interessado deverá responder sempre NÃO. Se responder SIM, o sistema
irá solicitar o número do NIRE. Se o usuário
não tiver o NIRE, não poderá
prosseguir até responder corretamente. Se informar o número incorreto, o pedido
será indeferido.
16. É
possível emitir somente o NIRE ou somente o
CNPJ?
Se o ato exigir registro na Junta, não será
possível. Os registros do NIRE e do CNPJ devem ocorrer no mesmo momento, caso
sejam analisados e deferidos. Se um ou outro for indeferido ou sofrer
exigências, deverão ser regularizados e reenviados para nova análise pela Junta
Comercial.
17. A
Junta Comercial irá analisar os pedidos de baixa do CNPJ?
Sim, desde 19/01/2015 os Distratos Sociais
são protocolados na Junta Comercial
acompanhados do DBE de
baixa que será analisado e deferido pela JucisRS.
18. Nos casos de transformação de Ltda em Empresário ou de Empresário em Ltda, como deve ser feito o DBE/Protocolo de Transmissão?
Existe um evento específico de transformação?
Nestes casos não existe um evento específico
de transformação. Constarão no DBE os eventos 220, 222, 225 e QSA. Mesmo em
casos em que não haverá alteração de enquadramento de porte, ou havendo o
desenquadramento, o evento 222 deverá
constar no DBE. Havendo outras alterações no mesmo ato, estas
também deverão ser informadas no DBE/Protocolo de Transmissão.
Na transformação de Empresário Individual (NJ
213-5) em Sociedade Empresária Ltda (NJ 206-2), haverá a inclusão do
QSA. Portanto, somente é possível a inclusão de sócios/administradores, não
sendo admitida exclusão ou alteração.
Por sua vez, na transformação de Sociedade Empresária Ltda (NJ 206-2)
em Empresário Individual (NJ 213- 5), haverá a
exclusão dos sócios/administradores do
QSA.
Recomenda-se que seja anexado o Comprovante
de Situação Cadastral do CNPJ ao processo de alteração de Natureza Jurídica
para fins de conferência do Porte da empresa.
19. Ato Constitutivo/Alterador/Distrato com
"exigência" - o que fazer com o DBE/Protocolo?
Sempre que o processo entrar
em "exigência" e a retificação contratual solicitada pela Junta Comercial tiver reflexo nos dados transmitidos no pedido de CNPJ, o DBE/Protocolo e o QSA (se for o caso) também deverão ser alterados e substituídos pelo usuário.
O que fazer:
Cancelar a
solicitação anterior do CNPJ através do Portal
de Serviços da JucisRS (http://portalservicos.jucisrs.rs.gov.br/Portal),
clicando no banner "Cancelar DBE".
Será solicitado o nº do protocolo do processo na JucisRS ("Protocolo Siarco"),
o nº do Recibo e do Identificador do DBE ("CadSinc - Recibo" e "CadSinc - Identificador").

a)
Os
dados da solicitação anterior poderão ser recuperados através do
Aplicativo "Coletor Nacional" e, as
correções pontuais motivadoras da exigência podem ser realizadas sem a
necessidade de iniciar um novo pedido e digitar todos os dados novamente.
b)
Responder no Coletor Nacional "NÃO" para a pergunta "Seu ato constitutivo/alterador já foi registrado no respectivo órgão de registro?".
c)
Gerar
outro DBE/Protocolo e encaminhar novamente para Junta Comercial, substituindo o anterior.
OBS.: Caso
o DBE tenha sido INDEFERIDO
pela Junta
Comercial, o mesmo também poderá
ser recuperado através
do Aplicativo de Coleta "Coletor Nacional" e realizadas as correções pontuais
motivadoras do indeferimento, conforme os passos descritos nos itens "b", "c" e "d".
O Aplicativo Coletor Nacional está
disponível no sítio da Receita Federal (www.rfb.gov.br),
em "Onde Encontro?", "Cadastros", "CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas", em Coletor Nacional clicar em "Coletor Nacional". Após, clicar em
"Recuperar solicitação" e informar o código do DBE cancelado através do
procedimento a), acima e clicar em "Recuperar".
Na próxima tela, após conferir
o código e clicar em "Iniciar" o sistema dirá que a solicitação foi cancelada e disponibilizará uma opção para reaproveitar
os dados já digitados (na cancelada).


Sempre que o processo entrar em
"exigência" por problemas no ato que está sendo arquivado e esta retificação solicitada pela
Junta Comercial NÃO tiver reflexo
nos dados informados na FCN (vai utilizar a mesma FCN), o DBE/Protocolo de
Transmissão não precisará ser substituído pelo usuário.
20.
Como o usuário deve proceder quando o motivo
da exigência for o DBE e o mesmo
de fato está errado?
a)
Cancelar
a solicitação anterior do CNPJ através do Portal
de Serviços da JucisRS (http://portalservicos.jucisrs.rs.gov.br/Portal),
clicando no banner "Cancelar DBE".
Será solicitado o nº do protocolo do processo na JucisRS ("Protocolo Siarco"),
o nº do Recibo e do Identificador do DBE ("CadSinc - Recibo" e "CadSinc - Identificador").
b)
A
mesma poderá ser recuperada através do Aplicativo de Coleta "Coletor
Nacional" e realizadas as correções pontuais motivadoras da exigência, sem a
necessidade de iniciar um novo pedido e digitar todos os dados novamente.
c)
Responder no Coletor Nacional
"NÃO" para a pergunta "Seu ato constitutivo/alterador já foi registrado no respectivo órgão de registro?"
d)
Gerar
outro DBE/Protocolo e encaminhar novamente para Junta Comercial, substituindo o anterior.
21.
Abertura
de matriz e filial no mesmo ato continuará sendo possível?
Sim, porém recomenda-se que sejam feitos em
atos separados, pois no cadastro do pedido da RFB será solicitado o nº do CNPJ
da Matriz para abertura do CNPJ da filial. Neste caso, o usuário não terá o
número ainda. O interessado deverá criar a matriz e registrar o NIRE e o CNPJ para depois solicitar abertura
da filial. Caso a empresa opte
por criar a filial no mesmo ato de constituição da empresa, deverá encaminhar à
JucisRS somente o DBE de inscrição da Matriz e, posteriormente ao registro, solicitar a inscrição da filial na Unidade de Atendimento da Receita
Federal da jurisdição da mesma.
Está sendo desenvolvida solução para permitir
a execução de ambos os atos simultaneamente.
22.
Qual
data deve ser utilizada para preenchimento do DBE/Protocolo de Transmissão?
DBE de atos ainda não registrados não terão mais data informada. A data será atribuída pelo sistema quando houver o registro.
23.
Como
devem ser alterados dados do Microempreendedor
Individual?
Toda e qualquer alteração ou baixa do
Microempreendedor Individual deve ser realizada no Portal do Empreendedor,
exceto as que seguem:
Ø
Alteração
de Natureza Jurídica
Ø
Abertura
de filial
Ø
Alteração
de atividade para uma que é vedada para o MEI Nesses casos:
Ø
se
a alteração for de Natureza Jurídica (evento 225) ou Abertura de
Filial (evento 102): a empresa deverá protocolar seu processo na Junta
Comercial acompanhado do DBE;
Ø
se
a alteração for de atividade que inclua alguma vedada ao MEI: a empresa
deverá protocolar seu processo na Junta Comercial desacompanhado do DBE, pois
não será possível
gerá-lo. Após o registro
a empresa deverá requerer a alteração de ofício, na Unidade de Atendimento da RFB de sua jurisdição.
Destaca-se que quando ocorrer qualquer desses
três tipos de alteração NÃO deverá ser solicitado o desenquadramento do
Simei no Portal do Simples Nacional pois primeiro deve ocorrer o fato motivador
desse desenquadramento para depois o MEI estar sujeito ao respectivo desenquadramento. Além disso, os efeitos do desenquadramento dependerão da data do registro do ato alterador na Junta. O mesmo se dará
de forma automática no momento
do deferimento do DBE de alteração de Natureza Jurídica
ou de Abertura de Filial ou ainda da alteração de ofício da atividade, pois são impedimentos ao enquadramento como MEI.
Se
a empresa quiser tão somente se desenquadrar do Simei, ou seja, somente
quer deixar de ser um MEI, não há nada a ser arquivado na Junta Comercial.
Somente deve realizar a Comunicação de Desenquadramento do Simei no Portal do Simples Nacional. Entre a data da comunicação e a data
de início dos efeitos do desenquadramento (informado pelo Portal do Simples Nacional
no momento da comunicação
ou em Consulta Optantes do Simei), eventuais alterações deverão ser realizadas
através do Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br).
A partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, qualquer alteração
deverá ser arquivada na JucisRS. Consulte a pergunta nº 19 do Perguntas e
Respostas no Portal do Simples Nacional.
24.
Como
fazer para alterar a titularidade de Empresário (Individual) após o deferimento
do Formal de Partilha pelo Juiz, a lavratura da Escritura Pública de Inventário
e Partilha ou Autorização Judicial para continuação da empresa?
Sempre que houver falecimento do Empresário
(Individual), independentemente de haver ou não a possibilidade de continuidade
da empresa, é necessário solicitar o evento 407-Espólio de Empresário por meio
de DBE, informando o CPF do inventariante que passará a ser o representante
perante o CNPJ até o término da partilha.
Se da partilha resultar a continuação da
empresa no nome de outra pessoa/herdeiro, o Formal de Partilha, a Escritura
Pública de Inventário e Partilha ou a Autorização Judicial para continuação da
empresa deverá ser registrado na Junta Comercial. Para tanto será necessário
anexar ao processo, além dos documentos exigidos pela JucisRS, um DBE com os
eventos 202-Alteração do Representante da Pessoa Jurídica e 220- Alteração do
Nome Empresarial (firma ou denominação), além de outros porventura necessários
dependendo das alterações que estarão sendo feitas na empresa. O evento 202 deverá ser solicitado ainda que o novo titular já conste como
responsável pelo CNPJ na qualidade de inventariante.
Obs.: também
é possível realizar
o evento 407 para Eireli
PF caso não haja alteração contratual nomeando um Administrador. Se houver a alteração
contratual nomeando um Administrador caberá tão somente a alteração de
responsável perante o CNPJ (evento 202) e entrada do Administrador no QSA.
25.
Empresa necessita arquivar ato e o CPF de um dos seus integrantes está na situação
cadastral "TITULAR FALECIDO". Em algumas situações o sistema não gera o
DBE em função deste motivo. O que fazer?
Se o CPF já consta no Quadro de Sócios e
Administradores e está havendo alteração
de dados ou a saída da sociedade do
integrante nesta situação, não há impedimento.
Não é permitida a inclusão na base CNPJ de CPF na situação Titular Falecido, ou
gerar DBE para qualquer evento de entidade em que o Representante perante o CNPJ esteja nesta situação.
No caso de necessidade de inclusão de CPF na
situação cadastral Titular Falecido no quadro de sócios, nas raras hipóteses
em que isso é permitido, o ato terá que ser protocolado na JucisRS sem o respectivo DBE e a alteração no
CNPJ, após o registro, deverá ser solicitada à RFB mediante requerimento.
Não é possível
gerar DBE com evento de baixa (517) quando o CPF do Representante perante
o CNPJ está na
situação cadastral Titular
Falecido. Se houver integrantes remanescentes com poderes de administração,
deverá solicitar à RFB, através
de DBE, a alteração do Representante perante
o CNPJ para então conseguir gerar o DBE de baixa; Se não houver,
o processo deverá ser protocolado na JUCISRS sem o respectivo DBE.
26.
Tive
o CNPJ suspenso por ausência de pluralidade de sócios. Estou providenciando a
regularização, mas não consigo gerar o DBE. Como proceder?
A regularização de entidades com CNPJ
suspenso por falta de pluralidade de sócios (casos em que é obrigatório haver
mais de um sócio no quadro social) pode ser feita: a) pela transformação da
sociedade plural em Empresário ou Eireli; b) pelo ingresso de sócios.
Em qualquer um desses casos,
o registro será recebido sem DBE e deve-se anexar
ao processo de alteração
cópia do Comprovante de Inscrição e Situação Cadastral do CNPJ em questão.
27.
O
que é viabilidade e quando é necessário fazê-la?
Viabilidade é a pesquisa prévia,
automatizada, aos órgãos responsáveis pelas primeiras verificações quanto ao
nome empresarial, endereço e atividades econômicas do ato levado a registro.
Ela é necessária quando houver registro de
atos que envolvam o(s) evento(s) abaixo, independentemente da natureza jurídica
do solicitante. Assim, mesmo para os atos sujeitos a registro no Cartório de
Registro Civil da Pessoa Jurídica (CRCPJ), Cartório de Registro de Imóveis
(como os condomínios edilícios, por exemplo),
ou em qualquer outro órgão de registro,
bem como para atos já registrados antes de 19/06/2017, será necessário efetuar a
consulta de viabilidade e, depois de sua aprovação, informar seu número no
preenchimento do DBE.
Os eventos que exigem Pesquisa Prévia de
Viabilidade são:
101 - Inscrição de Primeiro Estabelecimento
102 - Inscrição de Demais Estabelecimento
106 - Inscrição de Missões Diplomáticas,
Consulados e Representações de Órgãos Internacionais 209 /
210 / 211 - Eventos de Alteração de Endereço
220 - Alteração de Nome Empresarial 225 -
Alteração de Natureza Jurídica
244 - Alteração de Atividades Econômicas 248
- Alteração do Tipo de Unidade
249 - Alteração de Forma de Atuação
28.
A Pesquisa Prévia de
Viabilidade é obrigatória para todas as Naturezas Jurídicas?
Não. As Naturezas Jurídicas abaixo estão
dispensadas da Viabilidade:
119-8 - Comissão Polinacional; 120-1 - Fundo
Público;
212-7 - Sociedade em Conta de Participação;
215-1 - Consórcio de Sociedades;
216-0 - Grupo de Sociedades;
221-6 - Empresa Domiciliada no Exterior;
222-4 - Clube/Fundo de Investimento; 228-3 - Consórcio de Empregadores;
308-5 - Condomínio Edilício;
310-7 - Comissão de Conciliação Prévia;
321-2 - Fundação ou Associação Domiciliada no
Exterior; 323-9 - Comunidade Indígena;
324-7 - Fundo Privado;
328-0 - Comitê Financeiro de Partido
Político; 329-8 - Frente Plebiscitária ou Referendária; 401-4 - Empresa
Individual Imobiliária;
Caso o sistema de Viabilidade do Integrador
Estadual (Junta Comercial) disponibilize alguma destas Naturezas Jurídicas para
o procedimento de consulta de viabilidade e a entidade optar por fazê-la,
poderá recuperá-la utilizando o segundo item do "carrossel" na página principal
do portal Redesim (www.redesim.gov.br):

29.
Quando
há alteração de endereço para outro estado (transferência de sede para outra
UF), onde é feita a viabilidade?
A viabilidade de endereço é feita junto ao integrador estadual
do estado de destino. Depois
de assegurar- se que a
viabilidade foi deferida no destino, deve-se levar o ato a registro na JucisRS sem o DBE.
O DBE de Alteração de Endereço deverá
acompanhar o processo
quando do registro
na Junta Comercial de destino.
Obs.: caso haja outras
alterações concomitantes à transferência de sede (ex.: alteração de nome
empresarial, objeto, sócios, etc), o DBE deve acompanhar o ato a ser registrado
na UF de destino.
30.
Transmiti
a Consulta de Viabilidade porém, ao informá-la no Coletor Nacional, o sistema
responde que não foi encontrada. O que fazer?
Se tens certeza
que o pedido foi transmitido e deferido pela Junta Comercial
e/ou Município, é possível que o mesmo tenha sido recusado pela
Receita Federal. Consulte a Viabilidade para verificar se o "Envio para Receita
Federal do Brasil" foi com sucesso. Caso tenha sido recusado, constará o motivo
e deverá ser cancelada e solicitada uma nova com as devidas correções.
31.
Preciso fazer uma inscrição no CNPJ de um Patrimônio de
Afetação (filial).
É necessária a Pesquisa Prévia de Viabilidade?
O Patrimônio de afetação não é registrado na
Junta Comercial. É inscrito como filial, após sua averbação no Registro
de Imóveis. Depois
que isso for realizado, para fazer o DBE, deve-se
escolher "Preencher Nova Solicitação", informar Estado e
Município, marcar a opção "Inscrição", informar NÃO para a pergunta "Foi Informado um dos eventos de
viabilidade abaixo?" e o CNPJ da matriz e então fazer o evento 109.
32.
Quais
os atos de cadastro da RFB que são submetidos a arquivamento na Junta Comercial
e geram DBE ou Protocolo de Transmissão?
CÓDIGO
|
EVENTO
|
Observações
|
101 *
|
Inscrição de primeiro
estabelecimento
|
Utilizado
no caso de
inscrição
de empresa
|
102 *
|
Inscrição dos demais estabelecimentos
|
Inscrição de filial
|
103
|
Inscrição
de filial de empresa brasileira no exterior
|
|
202
|
Alteração
da pessoa física responsável perante CNPJ
|
|
204
|
Cisão parcial
|
Específico para a sucedida
|
209 *
|
Alteração
de endereço - municípios do mesmo Estado
|
|
210 *
|
Alteração
de endereço - municípios de Estados
diversos
|
|
211 *
|
Alteração
de endereço no mesmo município
|
|
220 *
|
Alteração de nome empresarial
|
Não
utilizar esse evento para acrescentar ou retirar o porte
ME e EPP
|
222
|
Enquadramento/Desenquadramento/Reenquadramento
de
ME e EPP
|
Incluir
ou retirar o porte ME
ou EPP
|
225
|
Alteração da natureza jurídica
|
|
230
|
Alteração
da qualificação da pessoa física responsável pelo CNPJ
|
Nos
casos em que for
alterado
o responsável pela
empresa
|
244 *
|
Alteração de atividades
econômicas
|
Atividade
econômica principal e secundárias, da
matriz ou filial
|
246
|
Indicação de estabelecimento
matriz
|
Filial
que assumirá a
condição
de matriz
|
247
|
Alteração do capital social
|
Alteração
do capital de
matriz
|
414/415
|
Restabelecimento de
Matriz/Filial
|
Caso
esteja combinado com alguma alteração de dado no CNPJ. Evento 414/415 isolado não gera DBE para
Junta Comercial.
|
517
|
Pedido
de baixa no CNPJ
|
Distrato
/ Cancelamento de inscrição de empresário / Dissolução / Desconstituição
(Eireli) / Encerramento de
filial
|
* Necessita
viabilidade prévia
Confira
os atos empresariais que necessitam de apresentação de DBE para deferimento:
ATOS DE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
|
APRESENTAÇÃO DE DBE
|
Abertura de filial dentro do Estado do RS
|
SIM
|
Abertura de filial fora do Estado do RS
|
NÃO
|
Abertura de filial no mesmo ato de
constituição da empresa
|
NÃO
|
Alteração de endereço
|
SIM
|
Alteração de endereço de filial dentro do
RS
|
SIM
|
Alteração de endereço de filial fora do RS
|
NÃO
|
Alteração de nome de fantasia (10)
|
SIM/NÃO
|
Alteração de nome empresarial
|
SIM
|
Alteração de objeto social (CNAE) (5)
|
SIM
|
Alteração de objeto social de filial (CNAE)
(5)
|
SIM
|
Alteração de titularidade (empresário
falecido) - ver pergunta 23
|
SIM
|
Alteração de valor do capital social
|
SIM
|
Alteração do valor de capital social de
filial
|
NÃO
|
Arquivamento de documento de interesse
|
NÃO
|
Cancelamento de inscrição de empresário (7)
|
SIM/NÃO
|
Constituição (todos os tipos,
transformação, transferência)
|
SIM
|
Encerramento de filiais em outra UF
|
NÃO
|
Encerramento de filiais no RS
|
SIM
|
Enquadramento/Desenquadramento/Reenquadramento
|
SIM
|
Inclusão/alteração de dados do empresário
|
SIM
|
Inclusão/correção de CNPJ
|
NÃO
|
Inclusão/correção de CNPJ de filial
|
NÃO
|
Indicação de estabelecimento Matriz (12)
|
SIM
|
Interrupção/Paralisação Temporária das
Atividades (8)
|
SIM
|
Reativação de empresa baixada pelo Art. 60
da Lei 8.934/94 (7)
|
SIM/NÃO
|
Transferência de filial para outra UF
|
NAO
|
Transferência de sede para o RS
|
SIM
|
Transferência de sede para outra UF (8)
|
SIM/NÃO
|
Transformação - para Ltda e Eireli
|
SIM
|
Obs.: a comunicação de reinício
das atividades interrompidas temporariamente (evento 413) deverá ser feita diretamente na Receita Federal,
haja vista que não há ato específico a ser arquivado
na Junta Comercial comunicando o reinício. SEMPRE
é informado no ato de interrupção temporária o prazo que a empresa interromperá
suas atividades.
ATOS DEMAIS TIPOS JURÍDICOS | APRESENTAÇÃO DBE |
Abertura
de filial dentro do Estado do RS | SIM |
Abertura
de filial fora do Estado do RS | NÃO |
Abertura
de filial no mesmo ato de constituição da empresa | NÃO |
Alteração
de cargos da administração sem alterar o QSA, a qualificação ou o percentual | NÃO |
Alteração de endereço | SIM |
Alteração
de endereço de filial dentro do RS | SIM |
Alteração
de endereço de filial fora do RS | NÃO |
Alteração
de Natureza Jurídica com a consequente alteração do órgão
de registro DA Junta Comercial PARA outro órgão (9) | SIM/NÃO |
Alteração
de Natureza Jurídica com a conseqüente alteração do órgão
de registro DE outro
órgão PARA a Junta Comercial (9) | SIM/NÃO |
Alteração
de nome de fantasia (10) | SIM/NÃO |
Alteração de nome empresarial | SIM |
Alteração
de objeto social (CNAE) (5) | SIM |
Alteração
de objeto social de filial (CNAE) (5) | SIM |
Alteração
de QSA com CPF cancelado por encerramento de espólio
ou com ano de óbito ? vide pergunta nº 25 | SIM/NÃO |
Alteração
de QSA para inclusão de sócio quando a sociedade estiver
unipessoal E o CNPJ estiver suspenso (vide pergunta 27) | NÃO |
Alteração
de valor de capital social de filial | NÃO |
Alteração
do órgão de registro para a
Junta Comercial, de empresa com matriz em outra UF e filial no RS, sem
qualquer alteração na filial (6) | NÃO |
Alteração
do valor de capital social | SIM |
Arquivamento de ata (4) | SIM/NÃO |
Arquivamento
de documento de interesse | NÃO |
Arquivamento de jornal | NÃO |
Arquivamento de procuração | NÃO |
Cisão parcial (1) | SIM |
Cisão total (1) | SIM |
Consolidação
da matriz (somente para Ltda e Eireli) | NÃO |
Constituição
(todos os tipos, transformação e transferência) | SIM |
Constituição
de EIRELI com titular Pessoa Jurídica (13) | SIM |
Debêntures | NÃO |
Distrato
social / dissolução / desconstituição (Eireli) (7) | SIM/NÃO |
Encerramento
de filiais em outra UF | NÃO |
Encerramento
de filiais no RS | SIM |
Enquadramento/Desenquadramento/Reenquadramento (somente
para Ltda e Eireli) | SIM |
Fiel
depositário (Armazéns Gerais/Produtos Agrícolas) | NÃO |
Fusão (3) | SIM |
Inclusão/alteração de integrantes | SIM |
Inclusão/Alteração
do Conselho de Administração | NÃO |
Inclusão/correção de CNPJ | NÃO |
Inclusão/correção
de CNPJ de filial | NÃO |
Incorporação (2) | SIM/NÃO |
Indicação de estabelecimento Matriz (12) | SIM |
Interrupção/Paralisação
Temporária das Atividades (8) | SIM |
Liquidação Extrajudicial - Início (14) | SIM/NÃO |
Liquidação Extrajudicial - Baixa (14) | SIM |
Nomeação de administrador | SIM |
Proteção de nome empresarial | NÃO |
Reativação
de empresa baixada pelo Art. 60 da Lei 8.934/94 (7) | SIM/NÃO |
Re-ratificação
de ato já registrado (4) | SIM/NÃO |
Recuperação Judicial - Evento 418 (15) | SIM |
Transferência
de filial para outra UF | NAO |
Transferência
de sede para o RS | SIM |
Transferência
de sede para outra UF (8) | NÃO |
Transformação
- Ltda para Empresário, Eireli e S/A | SIM |
Transformação
- Ltda para Empresário ou Eireli quando a sociedade estiver unipessoal E o
CNPJ estiver suspenso (vide pergunta 27) | NÃO |
Transformação
- S/A para Eireli e Eireli para S/A (11) | NÃO |
Obs.: a comunicação de reinício
das atividades interrompidas temporariamente (evento 413) deverá ser feita diretamente na Receita Federal,
haja vista que não há ato específico a ser arquivado
na Junta Comercial comunicando o reinício. SEMPRE
é informado no ato de interrupção temporária o prazo que a empresa interromperá
suas atividades.
Nos eventos de
inscrição, alteração ou baixa de filial, com alteração cadastral da matriz:
Deverão ser feitos
dois DBEs, um para inscrição, alteração ou baixa
da filial e outro para alteração de dados
cadastrais da matriz. Quando envolver a alteração do responsável perante
o CNPJ, deverá ser deferida primeiramente a inscrição, alteração ou baixa da
filial para posterior deferimento da alteração do responsável.
Alteração de dados no
CNPJ que não necessitem de registro do ato na JucisRS:
Quando houver solicitação de alteração no
CNPJ deverá ser informado que o ato já foi registrado e encaminhar o respectivo
DBE com a documentação exigida à Receita Federal.
Pedidos de registro de
re-ratificação:
Os pedidos de registro de re-ratificação de
ato constitutivo que ainda não foram objeto de inscrição no CNPJ, deverão dar
entrada na JucisRS com o respectivo DBE.
Se o ato de re-ratificação foi registrado sem
o respectivo DBE, o mesmo deverá ser apresentado à RFB
(1)
Transferência com criação de novas empresas:
DBEs de inscrição
para as empresas
criadas com a cisão.
Transferência para outras empresas
já existentes: DBEs de alteração
para as empresas cujo patrimônio foi transferido.
Transferência com criação de empresa e transferência para outra empresa
existente: DBEs de inscrição e alteração respectivos.
Só será exigido DBE para as empresas que
receberão a empresa cindida se as mesmas forem localizadas no Estado do Rio
Grande do Sul.
Nos casos de Cisão Parcial haverá o
evento 204 (Cisão parcial-específico para a sucedida/cindida), o qual exige a
prática do evento 247 (Alteração de Capital Social), exceto quando a empresa
sucessora/cindenda estiver em constituição, quando então o evento 204 deverá ser
praticado posteriormente na Receita
Federal pois será necessário informar
o CNPJ da sucessora. Destaca-se que se houverem outras
alterações no ato de cisão que porventura tenham reflexo no CNPJ, estas deverão
ser informadas em DBE para deferimento pela Junta Comercial, mesmo se a sucessora/cindenda estiver em constituição.
Nos casos de Cisão Total deverá ser
encaminhado um DBE de baixa para a empresa cindida com o evento 517 - Motivo:
Cisão Total.
(2)
Para a incorporada: SIM (evento 517 - Motivo:
Incorporação). Para a incorporadora: SIM, desde que
localizada no RS (haverá, ao menos, alteração do capital).
Se no ato de incorporação estiver sendo criada(s) filial(is) no RS, deverá(ao) ser anexado(s) o(s) DBE´s
de inscrição desta(s) filial(is).
Caso a sede/matriz da incorporada seja
em outra UF e houver filiais no RS, NÃO
haverá DBE para as filiais pois no momento da baixa por incorporação já realizada na UF da matriz todas
as filiais no Brasil
foram baixadas. O ato de incorporação somente é levado a registro na JucisRS
para efeitos de legalização e publicidade da incorporação em função de haver
filiais no estado.
(3)
SIM, para a inscrição da nova empresa, desde que a
empresa criada esteja localizada no RS, e SIM para a baixa da empresa
fusionada (evento 517 - Motivo: Fusão).
(4)
Sempre que a retificação/arquivamento do ato contiver
dados que refletirão no CNPJ, deverá ser encaminhado o DBE.
(5)
Quando houver dúvida ou divergência de entendimento entre
a Junta Comercial e a empresa no enquadramento correto, existe no site do IBGE
uma Central de Dúvidas, onde é possível solicitar por escrito à Comissão
Nacional de Classificação (Concla) o correto enquadramento, através do e-mail
cnae@ibge.gov.br.
O endereço da Central
de Dúvidas é: http://concla.ibge.gov.br/central-de-duvidas
(6)
Após o arquivamento deverá ser providenciada junto à
Receita Federal a alteração do número de registro no órgão competente da filial
no RS, através do evento 257.
(7)
Para alguns motivos de situação BAIXADA no CNPJ a
reativação é feita através do evento 414- Restabelecimento de Inscrição da
Entidade. Caso o evento de reativação estiver sendo praticado isoladamente, ou
seja, não estiver havendo qualquer outra alteração no Contrato Social,
não haverá DBE para a Junta Comercial. A comunicação deverá ser feita
diretamente na Receita Federal após o arquivamento do ato de reativação.
Recomenda-se, SOMENTE PARA ESTA SITUAÇÃO, que o Comprovante de Inscrição e
de Situação Cadastral do CNPJ, onde constará a situação cadastral e o
motivo, seja anexado ao processo. Caso contrário, se além da reativação houver
qualquer outra alteração no ato alterador a ser informada no CNPJ, o DBE deverá
ser anexado ao processo da Junta Comercial, com o evento 414 e os demais.
Nos casos em que o CNPJ encontra-se na
situação cadastral ATIVA, também não haverá DBE para a Junta Comercial quando
do arquivamento de ato/documento de reativação. Deverá ser anexado ao processo de o Comprovante de Inscrição e de Situação
Cadastral do CNPJ
onde constará que a empresa está ATIVA.
Para os casos em que a empresa
foi baixada pela Receita Federal
por "Omissão Contumaz", o processo deverá ser
protocolado sem o respectivo DBE em função da impossibilidade de sua geração.
Após o registro da reativação, a empresa deverá requerer à RFB o
restabelecimento do CNPJ, comprovando, por meio de Certidão Simplificada, que
está ativa no órgão de registro.
Casos em que a empresa
queira registrar o DISTRATO SOCIAL/DISSOLUÇÃO da empresa sendo que o CNPJ se encontra na situação cadastral
BAIXADA, não é possível a geração de DBE. Recomenda-se a anexação do
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral do CNPJ ao processo de registro.
(8)
Se a filial da qual estão sendo interrompidas as
atividades for em outra UF, não haverá DBE no momento do registro na JucisRS. O mesmo deverá ser apresentado na Junta Comercial
da UF da filial.
(9)
Quando o ato promover alteração de natureza jurídica em
conjunto com outras alterações, a alteração
da natureza jurídica (evento 225-Alteração do Código de Natureza Jurídica)
deverá ser solicitada da seguinte forma:
(9.1) No caso de alteração
de natureza jurídica que implicar alteração do órgão de registro da JucisRS
para outro órgão, há duas situações:
(9.1.1) Se além da
transformação de natureza jurídica (evento 225-Alteração do Código de Natureza
Jurídica) houver outras alterações (endereço, etc.), a solicitação de registro
deve ser acompanhada de DBE que contemple os eventos de alteração, com exceção
da transformação. Depois de registrado o ato na JucisRS, este será levado a
registro no novo órgão.
Após o registro, deverá ser gerado DBE com o evento de transformação
para ser encaminhado na unidade de atendimento da RFB de jurisdição da empresa.
(9.1.2) Se houver somente a
transformação de natureza jurídica (evento 225-Alteração do Código de Natureza
Jurídica), o ato não será acompanhado de DBE. Depois de registrado o ato na JucisRS, este será levado a registro
no novo órgão. Após o registro, deverá ser gerado DBE com o
evento de transformação para ser encaminhado na unidade de atendimento da RFB
de jurisdição da empresa.
(9.2) No caso de alteração
de natureza jurídica que implicar alteração de órgão de registro outro
para a JucisRS, há duas situações:
(9.2.1) Se além do evento de
transformação (evento 225-Alteração do Código de Natureza Jurídica), houver
mais alterações a serem efetuadas, como por exemplo
endereço, etc., o ato deverá ser levado a registro no órgão original.
Após o registro, DBE com todas
as alterações, exceto a 225, deve ser encaminhado à unidade de atendimento da
RFB de jurisdição da empresa. Depois de efetuadas as alterações no CNPJ, o ato deverá
ser levado à registro na JucisRS acompanhado de DBE com evento 225.
(9.2.2) Se houver somente a
transformação de natureza jurídica (evento 225-Alteração do Código de Natureza Jurídica), deve-se promover o registro no órgão de origem e depois
encaminhar o registro à JucisRS juntamente com DBE com evento 225.
(10)
Quando o ato alterador possuir única e exclusivamente
alteração de nome de fantasia, o sistema CNPJ não permite gerar DBE para
deferimento na Junta Comercial. Nestes casos, não haverá DBE para acompanhar o processo
de alteração e a atualização do CNPJ deverá ser feita posteriormente na RFB.
Para os casos em que, além da alteração do nome de fantasia, houver outras
alterações no contrato social que exijam
DBE, a inclusão do evento 221-Alteração do título do estabelecimento
(nome de fantasia) é facultativa. Caso haja inclusão deste evento, o nome de
fantasia deverá ser exatamente o constante no
ato.
(11)
Após o registro do ato alterador o interessado deverá
protocolar na jurisdição do estabelecimento pedido de alteração da Natureza
Jurídica no CNPJ, bem como demais alterações porventura constantes no ato.
(12)
Caso o ato de alteração do estabelecimento matriz
também contenha baixa do estabelecimento que está sendo indicado como filial, as alterações deverão ser
efetuadas em dois DBE diferentes. Primeiramente encaminha-se o DBE com o
evento 246 e demais alterações permitidas pelo aplicativo Coletor Nacional
juntamente com o ato a ser registrado. Posteriormente, o DBE de baixa deverá
ser encaminhado com o ato já registrado à Unidade de Atendimento da RFB de
jurisdição do estabelecimento.
(13)
Os sistemas da RFB foram alterados a fim de contemplar
esta nova possibilidade, de inscrição ou alteração de CNPJ para EIRELI com
titular Pessoa Jurídica. O DBE é gerado normalmente.
(14)
Nos casos de início de Liquidação Extrajudicial é
necessário a transmissão dos eventos 417 e 220. Porém, nas S.A. ou Cooperativas
há casos em que os diretores são destituídos e não é possível deixar o QSA sem
integrante. Nestes casos não é possível gerar o DBE e o processo deverá ser
aceito sem o mesmo. Após o registro, a empresa deverá transmitir o DBE para
análise pela RFB somente com os eventos 417 e 220, permanecendo no QSA os
diretores, mesmo destituídos.
Quando houver o arquivamento do ato que baixa
a empresa por Liquidação Extrajudicial deverá ser transmitido o evento 517,
motivo "Extinção, pelo encerramento da liquidação voluntária".
(15)
Quando houver necessidade de arquivamento de ato para
inclusão da expressão "EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL" ao final do nome empresarial,
conforme determina a lei, não deverá ser
feita a Pesquisa Prévia de Viabilidade como normalmente seria para casos de
alteração de nome empresarial. Deverá ser seguido os seguintes passos:
(15.1) Acessar o Coletor
Nacional e clicar em "Preencher nova solicitação"
(15.2) Preencher campos UF e
Município; selecionar o ato de cadastro "Alteração" e responder "Não" à pergunta "Foi informado um dos
eventos de viabilidade abaixo?"
(15.3) Já dentro do DBE deverá
ser selecionado o evento 418-Início de Recuperação Judicial; com a seleção deste evento o sistema inclui automaticamente o
evento 220-Alteração de Nome Empresarial e o campo próprio
na ficha Identificação do DBE estará
habilitado para informá- lo.
33.
Como
utilizar o Coletor Nacional para realizar e acompanhar os pedidos e obter seu
CNPJ ?
O pedido deverá ser feito somente através do Coletor
Nacional, disponível na página da Receita Federal (www.rfb.gov.br).
Em "Onde Encontro?", "Cadastros", "CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas", ir para a página com todas as orientações e programas necessários.
Em Coletor Nacional, clicar no link "Coletor Nacional". Na página
seguinte, após ler as orientações, clicar em Coletor Nacional.
Alertamos que o nº do RECIBO DE ENTREGA
é disponibilizado no início da operação, no cabeçalho do Coletor, logo abaixo do nº do CPF/CNPJ ou após a transmissão. Também
a transmissão definitiva à base da Receita Federal somente acontece após
clicar na aba "Finalizar Preenchimento".
Passo-a-passo:
Escolher a opção "Preencher Nova
Solicitação". Em seguida será solicitado a informação da UF e do Município.

[A opção "Recuperar Solicitação" poderá ser
utilizada enquanto não finalizado o pedido ou quando do seu indeferimento/cancelamento
(vide pergunta 19.]
[A opção "Já possuo protocolo de
viabilidade" deve ser utilizada quando da prática dos eventos 101, 102,
106, 209, 210, 211, 220, 225, 244, 248 ou 249. (vide pergunta 28).
Após informar a UF e o Município, deverá ser escolhido o ato de cadastro que se pretende
realizar (Inscrição,
Alteração ou Baixa). Na opção
"Alteração" será necessário responder se haverá
uma alteração de endereço
para outra UF/Município e se será informado um dos eventos de viabilidade
listados. Sendo a resposta afirmativa para a pergunta sobre a alteração de
endereço ou se está sendo praticado algum evento de viabilidade listado
E a UF não for PR, SP ou DF o sistema
exigirá o nº do Protocolo de Viabilidade, fornecido através do Portal de Serviços da
JucisRS, para alterações de endereço no mesmo município ou para outro município do RS, ou pela Junta Comercial da UF de destino, se for o caso. Preencher os caracteres do
captcha e clicar em
"Solicitar".
Preencher os campos necessários e clicar
"Iniciar".
Inscrição

Se for Inscrição de Primeiro
Estabelecimento será necessário informar o CPF do Representante perante o CNPJ.
Se
for Inscrição de Demais Estabelecimentos o CNPJ da Matriz é recuperado a
partir da Pesquisa Prévia de Viabilidade.
Alteração ou Baixa
Após informar o nº do Protocolo de Viabilidade, quando
for o caso, conferir o nº do Protocolo de Viabilidade,
CNPJ, UF e Município e clicar em Iniciar. Ou se não for alteração
que exige a Pesquisa Prévia
de Viabilidade será exigido a
informação do CNPJ que se deseja alterar.
Na página seguinte será gerado a Chave de
Acesso, ou seja, o nº do recibo e o nº de identificação do documento, que DEVERÁ
ser anotado, impresso ou feito o download
para posterior utilização.
O nº do recibo sempre começará com o código
da UF informado no início do procedimento (vide primeira
tela deste passo a passo).

Clicar em Eventos (ao
lado esquerdo da página) e selecionar as opções de alteração desejadas:

Após, clicar em "Evento", selecionar o(s) evento(s) desejado(s) e prestar todas as informações necessárias. Lembrando que não é mais coletada a "Data do
Evento", para atos que ainda não foram registrados/arquivados na
Junta Comercial. Para atos que JÁ foram registrados/arquivados na Junta
Comercial será disponibilizada uma nova ficha para informar a "Data do Evento"
a qual será a data do registro/arquivamento do ato na JucisRS.

Antes de "Finalizar Preenchimento", ou a
qualquer tempo, clicar em "Verificar Pendências" e corrigir eventuais ERROS
que impeçam a transmissão do pedido. As
pendências com o símbolo são somente
AVISOS que não impedem a geração do documento. São provenientes
de campos de preenchimento opcional que não se encontram preenchidos ou estão incorretos.
Ao "Finalizar
Preenchimento" com sucesso será informado novamente na tela o nº do recibo e o
nº de identificação, inicialmente informado, e um link para acompanhamento da
situação do pedido.

Como acompanhar o
andamento do pedido e imprimir o CNPJ:
1° Passo: No sítio da RFB, na Internet, em "Onde Encontro?",
"Cadastros", "CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas", em Consultas clicar no link Consulta da Situação do Pedido de CNPJ Enviado pela Internet.

2° Passo: Informar o Número do Recibo e o Número de
Identificação, constantes no canto superior direito do DBE/Protocolo de
Transmissão ou no Recibo da Coleta Web bem como os caracteres anti-robô.

3° Passo: Impressão do DBE (ou
Protocolo de Transmissão se enviado por Certificado Digital) Caso a solicitação
tenha sido deferida, o sistema disponibilizará um link para impressão.

4° Passo: Clicar no link
apropriado.

5° Passo: DBE (ou Protocolo de Transmissão se enviado por Certificado Digital):
imprima através da opção
de seu navegador.
Após deferimento pela JucisRS, o usuário
deverá obter o número e o comprovante do CNPJ no sítio da Receita Federal,
conforme passo-a-passo abaixo:
6° Passo
(após o deferimento pela JucisRS): Impressão do Comprovante de Inscrição no
CNPJ.
No sítio da RFB, em "Onde Encontro?",
"Cadastros", "CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas", em Consultas
clicar no link Consulta da Situação do Pedido de CNPJ
Enviado pela Internet.

Informar o Número do Recibo e o Número
de Identificação, constantes no canto superior direito do DBE/Protocolo de
Transmissão ou no Recibo da Coleta Web bem como os caracteres anti-robô.

Clicar
no link "Comprovante de Inscrição e Situação Cadastral".

Será gerado o comprovante de inscrição em
todos os pedidos de inscrição ou nos pedidos de alteração do CNPJ que impactem
algum dado do comprovante.
Nele também consta uma opção de Consulta
QSA/Capital Social.

Fonte: Junta Comercial do RS
-
CNPJ - Baixa da inscrição
Publicado em
08/09/2017
às
17:00
A
baixa da inscrição da pessoa jurídica no CNPJ não impede que, posteriormente, sejam
lançados ou cobrados impostos, contribuições e respectivas penalidades,
decorrentes da simples falta de recolhimento ou de prática comprovada e
apurada, em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades
pelos empresários ou pelas pessoas jurídicas ou seus titulares, sócios ou administradores.
A
baixa da inscrição da pessoa jurídica no CNPJ importa responsabilidade solidária
dos empresários, titulares, sócios e administradores no período de ocorrência
dos respectivos fatos geradores.
Base Legal: §§ 6º e
7º, do Art. 27, Instrução Normativa RFB 1.634/16
-
Receita Federal atualiza regras de CNPJ relativas ao conceito de beneficiário final
Publicado em
18/08/2017
às
13:00
A Instrução Normativa (IN) RFB nº 1729/2017
foi publicada no Diário Oficial
Foi
publicada no Diário Oficial da União a IN RFB nº 1729/2017, que permite
delinear melhor o conceito de beneficiário final.
As
alterações dizem respeito, basicamente, a questões relacionadas aos
beneficiários finais, considerados pela norma como sendo "a pessoa natural
em nome da qual uma transação é conduzida" ou " a pessoa natural que,
em última instância, de forma direta ou indireta, possui, controla ou
influencia significativamente a entidade".
O
conhecimento da cadeia de participação societária, até a identificação de
beneficiários finais de pessoas jurídicas e de arranjos legais, tem se revelado
um importante desafio para a prevenção e combate à sonegação fiscal, à
corrupção e à lavagem de dinheiro em âmbito mundial. Estas informações são
fundamentais para a devida responsabilização e penalização de comportamentos à
margem das leis.
Estes
conceitos e inovações, trazidos inicialmente pela IN 1634/2016, foram frutos de
estudos e debates realizados por órgãos federais no âmbito da Estratégia
Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), promovendo a
transparência e identificando os reais beneficiários das empresas e recursos
aplicados no país.
Uma
vez implementadas as referidas alterações, haverá um avanço significativo no
que diz respeito ao acesso à informação por parte dos órgãos de fiscalização,
repressão e persecução penal. Ao contrário do que é preconizado nas
recomendações internacionais, o dado relativo aos efetivos controladores não
está atualmente disponível de forma tempestiva a tais autoridades, sendo
necessárias diversas diligências, inclusive em âmbito internacional, para a
obtenção da informação, nem sempre com sucesso.
As
entidades que efetuaram a sua inscrição no CNPJ a partir de 1º de julho de 2017
já estavam obrigadas a prestar as informações relativas aos beneficiários
finais. As entidades já inscritas, antes de 1º de julho de 2017, também já
estavam obrigadas a prestar as informações quando da realização de alguma
alteração cadastral.
A IN
1634/2017 traz uma modificação que permite que as entidades nacionais cumpram
as referidas obrigações somente a partir da publicação de "ato
complementar específico" previsto na própria norma."
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Alteração de Representante da Empresa junto a Receita Federal (CNPJ)
Publicado em
13/05/2015
às
17:00
A Delegacia
da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre informa que o anexo VIII da IN
1470/2014 no item 2, que relaciona os documentos que devem ser apresentados no caso
de alteração cadastral, orienta que, no caso de alteração do representante da entidade ou
das atividades econômica principal ou secundárias da entidade, sem que isso
implique modificação do ato constitutivo, a cópia do próprio ato constitutivo
deve ser anexada ao DBE. Ou seja, por exemplo, mesmo que o sócio já conste no
QSA como sócio-administrador, o
ato constitutivo ou alterador onde ele conste com poderes de administrador
deverá ser anexado ao DBE/Protocolo de Transmissão.
Esta orientação também consta no sítio da RFB em
"Onde Encontro?", CNPJ/CGC, Tabelas utilizadas pelo Programa CNPJ,
Tabela de Documentos, item 2.
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
-
Orientação: Coleta Web CNPJ evento 225 com 202
Publicado em
10/02/2015
às
16:00
Tendo em
vista alguns questionamentos acerca de procedimento relacionado a evento de
alteração de responsável perante o CNPJ (202) com alteração de Natureza
Jurídica (225) de Empresário para Sociedade Empresária (Ltda), informamos o
seguinte:
Por
definição do sistema, o Coleta Web sabe qual a natureza jurídica (NJ) do CNPJ
que está pedindo alteração. Portanto ele não aceita que seja informado um
evento 202 (Alteração do representante da Pessoa Jurídica) para CNPJ cuja NJ na
base seja 213-5 (empresário individual). Porém ao informar que haverá uma
alteração de Natureza Jurídica, evento 225 e que esta natureza jurídica permite
que seja alterado o Representante, como a 206-2 (Sociedade Empresária Ltda), aí
sim o aplicativo disponibiliza o evento 202 para ser assinalado.
A empresa
que estiver alterando a NJ e desejar alterar o Responsável perante o CNPJ
deverá primeiramente informar o evento 225 e demais, em seguida informar qual a
nova natureza jurídica na ficha "identificação" e depois informar o
evento 202. Ou seja, o evento 202 somente é habilitado após a informação da
nova NJ na ficha própria.
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE.
-
Novo procedimento de baixa do CNPJ
Publicado em
04/02/2015
às
17:00
A publicação da Lei Complementar nº 147/2014
introduziu alterações importantes no que se refere ao funcionamento da baixa no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ. Diante disso, a Receita Federal implementará um Novo Fluxo
para a Baixa do CNPJ que contemplará todas as Pessoas Jurídicas,
independentemente do Porte.
Para o deferimento da baixa, o Quadro Societário
(QSA) deverá estar atualizado no cadastro da Pessoa Jurídica. Caso o QSA do
distrato (informado durante a solicitação de baixa no aplicativo Coleta Web)
esteja diferente do constante do CNPJ, será necessário promover a atualização
do QSA ANTES e, somente depois solicitar a baixa, sob pena de indeferimento
desta.
Outra mudança a ser introduzida por esse Novo Fluxo
será a possibilidade de deferimento da Baixa pelos Órgãos de Registro, assim
como já ocorre com as solicitações de Inscrição e Alteração, resultando em um
único atendimento ao contribuinte. Além disso, a baixa no CNPJ será realizada independentemente
da existência de qualquer pendência fiscal. No entanto, o deferimento dessa
baixa não atesta a inexistência de débitos tributários do contribuinte e não
exime a responsabilidade tributária dos titulares, sócios e administradores da
Pessoa Jurídica quanto aos débitos porventura existentes.
Fonte: Prosoft.
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Documento do CNPJ deverá ser entregue na Junta Comercial
Publicado em
25/11/2012
às
09:00
A Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul comunica que a partir de 01/12/2012, o DBE (Documento Básico de Entrada), para constituição de empresas, deverá obrigatoriamente ser entregue na Junta Comercial.
A Receita Federal não recepcionará mais o documento.
A partir de 01/01/2013, o DBE (Documento Básico de Entrada) será obrigatório também para as alterações.
Fonte: Site da JUCERGS.
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Cadastro Sincronizado: Nova versão do programa gerador de documentos do CNPJ
Publicado em
08/04/2008
às
16:11
A Receita Federal do Brasil editou na última sexta-feira (4/4) a Instrução Normativa RFB nº 837, que aprova os Programas Geradores de documentos da Pessoa Jurídica, versão 2.5 - PGD CNPJ/Cadastro Sincronizado 2.5- e PGD CNPJ versão web.
As principais alterações apresentadas são:
a) atualização de alguns códigos da tabela de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)
b) inclusão de alguns campos solicitados pelos convenentes do Cadastro sincronizado tais como: correio eletrônico, canteiro de obras e etc.
c) facilitação na importação de dados da base da Junta Comercial que presta o serviço de análise documental e deferimento do pedido de abertura de empresa.
O Programa, de livre reprodução, está disponível na página da Receita, no endereço www.receita.fazenda.gov.br.
Cadastro Sincronizado
Facilidades para as empresas e melhoria do ambiente de negócios no País.
O Cadastro sincronizado integra as administrações tributárias federal, estaduais, municipais e demais órgãos envolvidos no processo de legalização das empresas, simplificando e racionalizando os procedimentos de abertura, manutenção e baixa das empresas.
Uma das premissas do cadastro é a coleta única de dados desobrigando o cidadão a comparecer a vários órgãos para formalizar a sua empresa e, por conseqüência, melhora o ambiente de negócios no País.
Histórico
A implantação do projeto do Cadastro Sincronizado Nacional teve início após julho de 2004 com as Secretarias de Estado da Bahia e de São Paulo.
Em 12 de setembro de 2005 foi iniciada, no Estado da Bahia, a Sincronização dos atos de cadastro envolvendo a Secretaria da Receita Federal e a Secretaria de Estado da Bahia e no ano seguinte, em 20 de março de 2006, teve início, no Estado de São Paulo, a sincronização dos atos de cadastro envolvendo a Secretaria da Receita Federal e a Secretaria de Estado de São Paulo.
No dia 2 de julho de 2007 foi implantada a versão 2.0 dos aplicativos inerentes ao CadSinc, contando com a sincronização dos Estados: Pará, Minas Gerais, Alagoas e Rio Grande do Norte e Municípios: Natal, Belo Horizonte, Vitória e Belém.
Já em 17 de dezembro de 2007 foi implantada a versão 2.2 dos aplicativos inerentes ao CadSinc, contando com a sincronização do Estado do Maranhão e Municípios de Salvador, São Luís e Curitiba.
Até o final de deste ano todos os Estados deverão estar com seus cadastros fiscais sincronizados com a Receita Federal do Brasil.
Fonte: Coodenação de Imprensa da RFB